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WhatsApp Image 2020 11 27 at 10.34.20Uma multidão apaixonada tomou as ruas de Buenos Aires e de várias cidades do mundo nesta quinta-feira (26) para se despedir de um dos maiores mitos que o futebol já produziu, o genial e polêmico Diego Armando Maradona. Dono de uma habilidade ímpar com a pelota nos pés, “el Diez”, como muitos hermanos o chamavam, morreu na quarta-feira (25), aos 60 anos, em Tigres, região metropolitana da capital, onde se recuperava de uma cirurgia.

Dentro das quatro linhas, entre gols de antologia e títulos memoráveis, Maradona será eternamente lembrado pela conquista da Copa do Mundo de 1986, no México, quando marcou duas vezes no histórico jogo das quartas-de-final contra a Inglaterra: o famoso gol de mão (la mano de Dios) e o mais belo de todas as Copas, em que driblou meio time adversário antes de estufar as redes. Os dois países haviam protagonizado quatro anos antes a Guerra das Malvinas, vencida pelos ingleses. A “revanche” na Copa de 1986 consagrou Maradona como ídolo internacional e, na Argentina, alçou-o à condição de mito.
O velório de Maradona na Casa Rosada, sede do governo argentino, teve momentos de comoção e confusão, de tristeza e de euforia. Nada melhor para a despedida de quem foi um gênio indomável também fora de campo, na defesa de suas convicções, como o apreço ao regime cubano de Fidel Castro e Che Guevara, e no enfrentamento de suas mazelas, como o vício em drogas. Um gênio único e arrebatador.

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