“O tema foi escolha dos alunos. Todo mundo achou que a crítica, apesar de forte, era necessária para o atual momento político”, explica o estudante da Escola de Música e coordenador do coral Alberto Nery. Para ele, “exploração” e “hipocrisia” são os motes que aproximam a obra de 1978 da atualidade. “O uso de pessoas interpretando objetos, nas cenas, é uma crítica à passividade da população”, completa.
Com duas horas e meia de duração, o espetáculo conservou o humor ácido da obra original. Mas trouxe elementos da sociedade contemporânea, como o auxílio de aparelhos celulares no palco. Clássicos como Geni e o Zepelim, Pedaço de Mim e A Volta do Malandro receberam uma roupagem mais moderna também. O cenário e figurino foram compostos em parceria com o curso de Direção Teatral e com a Escola de Belas Artes.