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As aulas no Colégio de Aplicação começaram em 6 de fevereiro com um grande problema. Desde o fim de janeiro, a Defesa Civil interditou um muro do entorno da escola e parte da quadra interna por risco de desabamento. A situação repercutiu na primeira reunião do Conselho Universitário de 2025, nesta quinta-feira (13).

“É uma situação de prejuízo pedagógico imenso. Estamos falando de estudantes que não têm aula de Educação Física, de crianças que não podem brincar dentro da escola. A escola é um espaço para brincadeiras também. E não estamos podendo garantir isso para nossas crianças”, disse a representante dos professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico no colegiado, professora Sarah Menezes. “A gente precisa se mobilizar pela recomposição orçamentária e garantir investimentos em prédios essenciais para as atividades da nossa universidade”.

A universidade tenta resolver o problema há quase cinco anos, explicou o reitor Roberto Medronho. Mas, desde julho de 2020, já houve a desistência de duas empresas contratadas para o serviço de reforma do espaço. “Desde 2020, a UFRJ está comprometida em disponibilizar os recursos necessários, a partir da negociação de emendas parlamentares e com orçamento próprio, para a reforma da quadra poliesportiva do CAp. Entretanto, o subfinanciamento das universidades federais impacta diretamente na capacidade de recuperação estrutural da UFRJ”.

O dirigente informou ainda que a UFRJ monitora sistematicamente a situação do muro com a equipe do Escritório Técnico da Universidade (ETU), que também já havia recomendado o isolamento da área. “O que foi feito imediatamente”, afirmou Medronho.

A reunião do Consuni trouxe pelo menos uma boa notícia para a comunidade do CAp. A vice-reitora Cássia Turci divulgou que será aberta uma licitação no dia 24 para viabilizar um espaço adequado para o segmento da educação infantil do colégio, no polo de biotecnologia da Cidade Universitária — desde o início de 2023, o anexo ao IPPMG que abrigava servidores e crianças foi interditado com graves problemas estruturais e todos foram transferidos, de forma improvisada, para a sede do colégio na Lagoa. “Temos uma perspectiva de, no segundo semestre deste ano, estarmos com a escola funcionando. Não necessariamente em agosto, mas em algum momento do segundo semestre. O sorteio para as vagas do infantil já foi feito”, disse.

Insegurança no Fundão
Representante dos professores titulares do CCMN no Consuni, Roberto Faria leu uma carta aprovada na congregação do Instituto de Química, no dia 11, sobre a insegurança na Cidade Universitária, em especial nos meses de recesso acadêmico. O assunto foi destacado na edição anterior do Jornal da AdUFRJ. “Já está mais do que na hora de termos um planejamento de melhoria da segurança no nosso campus, principalmente nestes meses do ano, pela administração da UFRJ”, diz um trecho do documento.

O prefeito universitário Marcos Maldonado elencou uma série de medidas em estudo ou já em andamento para aperfeiçoar o sistema de segurança do campus, como o recente patrulhamento dos estacionamentos do CT e do CCS — o que não era atribuição da Prefeitura — e instalação de novas câmeras de monitoramento. “Não estamos parados. Eu costumo dizer que é uma briga de gato e rato. Eles (criminosos) estudam nossa ações e nós estudamos as ações deles”, disse.

SISU e PIBIAC
A primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) apresentou um índice melhor para a universidade do que nos últimos anos. “Tivemos 65% de pré-matriculados dentro da nossa lista. Há cinco anos que não tínhamos uma performance semelhante no SiSU. Nós ficávamos por volta de 50% a 55% de procura. Já iniciamos a matrícula efetiva”, informou a pró-reitora de Graduação, professora Maria Fernanda Quintela, ao Consuni do dia 13.

A pró-reitora também anunciou que está disponível na página da PR-1 o edital do Programa de Bolsas de Iniciação Artística e Cultural (PIBIAC) . “Por favor, não deixem de se inscrever e divulgar para os colegas”, disse. São 220 bolsas no valor de R$ 700. As inscrições vão até o dia 17/02 (segunda).

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