WhatsApp Image 2024 11 12 at 15.46.31 1Fotos: Fernando souzaDocentes da UFRJ participaram na manhã de sábado (9) do último passeio do ciclo de visitas guiadas da AdUFRJ em 2024, no Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro, na Gávea, Zona Sul carioca. Conduzidos pelo guia Douglas Liborio, formado pela UFRJ e doutorando em História Social na UFF, os professores puderam conhecer um pouco da rica e conturbada história da cidade desde a fundação, em 1º de março de 1565.
“O palacete que abriga o museu foi adquirido em 1889, no fim do Império, pelo Conde de Santa Marinha, e ele fez aqui uma grande reforma, iniciando o tratamento paisagístico desse belo jardim que vemos hoje. Era a época das grandes reformas de embelezamento na cidade, como no Campo de Santana, na Quinta da Boa Vista e no Palácio do Catete”, lembrou Liborio, no início da visita. O palacete fica no alto do Parque da Cidade, área preservada de 470 mil metros quadrados e pouco conhecida pelos próprios cariocas.
Criado em 1934, pelo então prefeito Pedro Ernesto, o museu tem mais de 25 mil peças, de joias e louças da família imperial a telas de artistas como Armando Vianna, Eliseu Visconti, Victor Meirelles e Antônio Parreiras. Um dos destaques é o estandarte original feito em seda usado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro de 1822 a 1831. Há espaços dedicados a prefeitos marcantes da cidade, como o médico Pedro Ernesto, com a reprodução de sua sala de jantar, e o engenheiro Pereira Passos, homenageado com objetos de seu escritório de trabalho e do seu quarto de dormir.
Frequentadora assídua dos passeios, a professora Susana Scheimberg, aposentada do Instituto de Matemática e da Coppe, espera que o ciclo continue em 2025. “Acho uma iniciativa maravilhosa. Sempre que eu puder, vou participar. É cultura, história e encontro”, disse ela, que elogiou o guia. “Ele não fala simplesmente do passado, mas sempre vincula as visitas ao presente. Eu sempre aprendo algo novo a cada passeio”.WhatsApp Image 2024 11 12 at 15.46.32
Tudo foi novidade para o professor Argemiro Secchi, da Engenharia Química e da Coppe. “Essa visita me impressionou porque eu não conhecia essa região. O museu conta toda a história do Rio, é surpreendente. Acho que essa iniciativa tem que continuar, não pode parar, tem que ser expandida. É um projeto excelente da AdUFRJ”.
Uma notícia boa, professores: a AdUFRJ vai estender o projeto no ano que vem. “Já estamos aceitando sugestões dos professores para os passeios do novo ciclo”, adiantou a presidenta da AdUFRJ, professora Mayra Goulart, presente à visita ao lado da diretora Veronica Damasceno. Alerta de spoiler. No final da visita, o guia Douglas Liborio adiantou que duas visitas programadas para 2025 são a Casa Roberto Marinho, no Cosme Velho, e o Museu Casa de Benjamin Constant, em Santa Teresa. Vem mais passeio por aí.

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