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O Fórum Permanente de Servidores Públicos do Rio de Janeiro se reuniu na segunda-feira, dia 4, no Centro. Além de debater a conjuntura nacional e local, os participantes decidiram realizar uma plenária presencial no dia 19 de setembro. A ideia é realizar, na mesma data, um ato de rua em defesa dos serviços públicos.

De acordo com a vice-presidente da AdUFRJ, professora Mayra Goulart, que acompanhou a reunião, a data permitirá que as discussões do fórum do Rio estejam baseadas nas decisões nacionais, já que a reunião do Fórum Nacional acontece no dia 16, em Brasília.

A professora Mayra aproveitou o momento para defender que as mobilizações focassem na valorização do servidor público, como forma de recuperar o prestígio junto à opinião pública. Além disso, reforçou que mobilização não se resume a atos de rua. “É muito necessário utilizar outras formas de comunicação com a sociedade e fortalecer as ações nas redes”.

A vice-presidente da AdUFRJ reforçou que a atuação nacional ajuda a arregimentar forças para defender reajustes lineares do funcionalismo. O problema é que o serviço público possui distorções que só poderão ser resolvidas em mesas setoriais de negociação com o governo. “Um auditor começa ganhando 77% a mais que um professor, com uma formação mínima exigida muito menor. A desigualdade é muito grande”, disse. “Então, é preciso uma estratégia de negociação setorial para dar conta das especificidades do magistério superior”, explica a professora.

Outro problema apontado por Mayra, em relação à negociação nacional, é que os índices de reajuste não são realistas. “Observamos isso ao longo dos encontros da Mesa Nacional de Negociação Permanente”.

No encontro de segunda-feira, os servidores públicos discutiram a elaboração de uma campanha de sensibilização da sociedade, com diferentes estratégias de comunicação, como, por exemplo, a confecção de outdoors. “Quem precisa ser pressionado nesse momento são os parlamentares. E infelizmente o serviço público é visto com muito preconceito por parte da população, que nos vê como parasitas. Foram quatro anos sendo vistos como inimigos nacionais. Por isso, a principal estratégia é tentar reverter essa visão da sociedade”, disse Mayra. “Isso se faz com boas estratégias de comunicação”, afirmou.

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