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WhatsApp Image 2023 06 15 at 18.50.06Recém-eleita vice-diretora do Instituto de Ciências Médicas (ICM) do Centro Multidisciplinar UFRJ - Macaé, a professora Karine Verdoorn se afastou da diretoria da AdUFRJ para assumir a nova função. As eleições foram em 29 e 30 de maio, e a apuração dos votos em 1º de junho. O instituto ainda nem tem seu regimento aprovado, mas Karine já tem olhos para o futuro. Nesta entrevista, ela fala de seus planos, como criar novos cursos de graduação e proporcionar aos alunos mais oportunidades de estágio e internato.

Jornal da AdUFRJ - A senhora acaba de ser eleita para a primeira diretoria do ICM em Macaé, tendo o professor Joelson Tavares Rodrigues como diretor. Qual será o grande desafio de vocês?
Karine Verdoorn
– Essa será a primeira gestão do instituto. Nosso desafio inicial será o de consolidar nossa estrutura, nossas bases. Já estamos trabalhando nisso. Cada instituto tem autonomia para fazer seu regimento, que deverá ser aprovado pelo Consuni. Nossa proposta é que o ICM seja dividido em departamentos. Antes da criação dos institutos, o que havia eram as coordenações de cursos. Era um só departamento, o de Ensino de Graduação. Todos os professores estavam vinculados administrativamente a esse departamento.

Essa estruturação do CM UFRJ – Macaé é bem recente e ainda está em curso. O Consuni aprovou a criação do centro em julho de 2021 e o regimento, com a criação dos seis institutos, foi aprovado em agosto do mesmo ano. É um momento de ebulição, não?
Exatamente. E assumir a direção do ICM neste momento é desafiador porque estamos montando as bases para o futuro. Agora estamos em processo de aprovação do regimento dos institutos. O Centro já tem sua decania, sob a gestão do professor Irnak Marcelo Barbosa. Hoje temos seis institutos. Além do ICM, temos os de Enfermagem, Politécnico, de Ciências Farmacêuticas, de Alimentação e Nutrição e o Multidisciplinar de Química.

Vamos olhar mais adiante. Uma vez aprovado o regimento do ICM, quais os planos lá na frente?
Mais adiante, a nossa expectativa é a de abrir novos cursos, ampliar a área de graduação. E criar novas frentes para inserção de nossos alunos no mercado.

Para isso é preciso estabelecer parcerias, não? E uma das parcerias mais antigas e consolidadas da UFRJ em Macaé é com a prefeitura. Como pretende atuar nesse campo?
Vamos contar com a parceria da Prefeitura de Macaé, que sempre esteve presente. Queremos repactuar essa parceria, em várias frentes, e ter ainda mais conexão com a prefeitura. Vou dar um exemplo. A rede hospitalar de Macaé está crescendo, tanto no campo público quanto no privado, abrindo novos leitos, e seria interessante ampliar as parcerias nessa área. Não temos aqui um hospital universitário, e podemos ter aí um caminho para nossos alunos de graduação em estágios, em internatos.

Para disputar as eleições e assumir as novas funções a senhora teve de se afastar da diretoria da AdUFRJ. Como avalia sua participação nessa gestão do sindicato?
Sempre defendi a participação dos professores no sindicato. Para ter um sindicato forte, precisamos de professores sindicalizados, ampliando nossa base. E não só com uma visão imediatista, como benefícios e convênios, mas também com a discussão política, com as questões de fundo da categoria. A experiência de ter atuado na diretoria da AdUFRJ me enriqueceu muito, principalmente por ter pensado coletivamente em projetos para a UFRJ e conhecido pessoas de outras unidades, trocando informações e vivências.

Como começou sua ligação com a UFRJ?
Fiz minha graduação em Educação Física na Uerj (2005), e minha relação com a UFRJ começou no mestrado em Ciências Biológicas (Biofísica), que concluí em 2008. Depois prosseguiu com o doutorado, concluído em 2013. No final do doutorado,surgiu a oportunidade de entrar por concurso para a UFRJ, em Macaé. Eu morava no Rio e, até então, minha relação com a UFRJ era com o Fundão.

Você já conhecia Macaé?
Só de ouvir falar. A primeira vez que pisei na cidade foi para me inscrever no concurso. A vaga era para Fisiologia e achei a minha cara, perfeita para mim. Isso foi no início de 2014. Só guardei que o então Polo de Macaé ficava em frente a um shopping. Quando vim fazer a prova fiquei hospedada no Nupem (Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade), que foi a primeira unidade da UFRJ em Macaé, e que hoje é ligado ao CCS. Passei na prova e assumi em agosto de 2014.

Como pretende conciliar suas atividades acadêmicas e administrativas?
Dou aulas de Fisiologia no ciclo básico da Saúde e estou vinculada ao Departamento de Biociências Aplicadas à Saúde, um dos cinco que estamos propondo para a estrutura do Instituto de Ciências Médicas. E ainda pretendo ministrar disciplinas em outros cursos em Macaé. Vai ser uma luta, mas vou acumular as funções acadêmicas e administrativas.

Será que vai sobrar tempo para remar, atividade física de que tanto gosta?
Uma coisa que não abro mão é de remar. Isso é muito importante até para eu conseguir dar conta das funções acadêmicas e administrativas. As remadas são importantes para manter a minha saúde física e mental. E são vitais para eu manter a puxada do dia a dia. Vou manter sim, com certeza!

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