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WhatsApp Image 2023 06 07 at 18.04.27 1DESPEDIDA No auditório do CT2, equipe da reitoria apresentou o balanço dos quatro anos de gestão - Foto: Fábio Caffé (SGCOM/UFRJ)Faltando um mês para o encerramento do mandato, a reitoria apresentou o balanço da gestão à última plenária de decanos e diretores. No dia 5, no auditório do CT 2, os representantes de todos os setores ligados à administração central desfilaram as várias iniciativas e números conquistados, apesar da pandemia e dos ataques sofridos pela universidade durante o governo Bolsonaro.
“A sensação é de dever cumprido”, disse o reitor, professor Carlos Frederico Leão Rocha. “Obviamente, ficaram coisas que não conseguimos fazer. Mas, no geral, tenho uma avaliação muito positiva e muito orgulho dessa gestão”.
Na graduação, o número de alunos saltou de 38.933 no segundo semestre de 2019, quando a gestão começou, para 56.564 no atual período. Também houve mais controle das cotas: desde 2020, a UFRJ passou a verificar a autodeclaração dos candidatos pretos e pardos antes da matrícula.
Na pós, destaque para a avaliação quadrienal da Capes de 2021 em que um terço dos 132 programas aumentou a nota em relação à de 2017 — 61% mantiveram o índice e apenas 6% caíram.
A extensão encerrou 2022 com 1.840 ações ativas contra 1.558 de quatro anos atrás. Na assistência estudantil, além da reabertura do bloco B do alojamento, o número de auxílios foi duplicado: de mil, em 2019, para dois mil, em 2023. As bolsas também ganharam reajuste.
E tudo isso ocorreu com um orçamento reduzido. A dotação orçamentária disponível para atender as despesas do exercício — ou seja, descontando as dívidas do ano imediatamente anterior — caiu de R$ 268,8 milhões em 2018 para R$ 184,7 milhões em 2023.
Pró-reitores, coordenadores e superintendentes relataram vários outros feitos aos decanos e diretores. Mas nem todos os destaques puderam ser divulgados. O tempo disponível para cada exposição ficou muito reduzido.
Na primeira fileira do auditório, os professores Roberto Medronho e Cássia Turci — reitor e vice-reitora eleitos — acompanharam tudo com atenção. “Com muito afinco, a UFRJ conseguiu superar todas as adversidades. Adversidades não só por conta da pandemia, mas por conta de um governo que atacou as universidades. O que essa gestão fez foi altamente positivo”, avaliou Roberto.

Hora de recredenciar
No início da plenária, um alerta para os diretores e decanos. A universidade tem até novembro deste ano para obter um novo recredenciamento junto ao MEC. “É uma espécie de licença para as universidades poderem desenvolver suas atividades”, explica a professora Maria Antonieta Couto, que ocupa a função de procuradora institucional da UFRJ. O último recredenciamento ocorreu em novembro de 2013.
Um grupo de trabalho nomeado pela reitoria e coordenado pela docente vai preparar toda a documentação para envio ao ministério. Mas os gestores precisam fornecer os dados ao GT. “O informe de hoje foi para mobilizar toda a comunidade acadêmica. A gente precisa, por exemplo, recadastrar todas as instalações físicas de toda a UFRJ e alguns setores ainda não responderam “, afirma Maria Antonieta. “Também precisamos recadastrar todo o corpo docente em atividade, tanto efetivos como substitutos, entre outros dados”.

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