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bandeira adufrjO orgulho de ser UFRJ não é uma panaceia panfletária. Tampouco integra o equivocado evangelho que celebra o martírio do magistério. Somos orgulhosos da UFRJ porque lutamos por melhores condições de trabalho, mas também — e principalmente — porque produzimos coletivamente um conhecimento potente, inovador e transformador. As páginas do Jornal da AdUFRJ desta semana transbordam nossa honra de ser UFRJ.
Chega a emocionar a reportagem sobre o transplante de fígado, realizado no sábado, 27 de maio, às seis da manhã, no Hospital Universitário. Há oito anos, não fazíamos nenhum transplante de fígado na universidade, apesar de nossa larga experiência nessa prática que alia técnica e esperança.
Foi a primeira operação realizada pela nova equipe do Centro Nacional de Transplantes Complexos (CNTc), instalada no HU com recursos do Ministério da Saúde. “É uma prova de que a UFRJ voltou com força para protagonizar o maior centro de transplantes dos hospitais universitários do Brasil”, comemorou o professor Eduardo Fernandes, coordenador do CNTc.
Vinculado ao hospital desde a residência médica, Eduardo não esconde a felicidade pela retomada dos transplantes de fígado. “Fiquei muito emocionado de retribuir para o hospital tudo que o hospital fez por mim”, disse. “Não posso deixar de agradecer por fazer este recomeço”.
Esse clima de começo e comprometimento também aparece na página 3 do Jornal, e retrata mais uma situação do pioneirismo “ufrjotiano” que tanto nos orgulha. Pela primeira vez em mais de um século de História, a passagem de uma reitoria para outra está ocorrendo com uma equipe de transição, dividida em grupos temáticos e com a participação de professores, estudantes e técnicos. O grupo foi institucionalizado no dia 24 de maio e conta com a coordenação geral da vice-reitora eleita, professora Cássia Turci. “A gente quer que todos os centros se fortaleçam, que todos os setores sejam envolvidos, porque todas as áreas são importantes”, afirmou a vice-reitora à reportagem.
A diretoria da AdUFRJ está convencida de que uma das coisas que precisa mudar na universidade é o sistema de progressões. Não só que elas voltem a ser múltiplas, mas principalmente que as avaliações das unidades acadêmicas sejam respeitadas. Nem sempre é o que acontece, como mostramos em matéria da página sobre as intervenções da CPPD nas promoções dos professores da Escola de Química.
Por fim, na página 8, trazemos uma reportagem que revela a importância da ciência básica. Sete físicos, esses peculiares humanos que parecem morar em laboratórios e que têm fama de avoados, estão mergulhados num projeto que pode mudar o entendimento de que o mundo começou com o Big Bang. São professores e alunos que, juntos, nos enchem do orgulho de ser da UFRJ. Boa leitura!

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