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O Ministério da Gestão se comprometeu a apresentar uma nova contraproposta de reajuste aos servidores públicos federais na próxima sexta-feira, dia 3 de março. O Fonasefe – fórum que reúne sindicatos nacionais de servidores públicos, incluindo o Andes – manteve a reivindicação de 26,94% de reajuste, que recuperaria as perdas inflacionárias dos últimos quatro anos. Já o Fonacate – fórum que reúne servidores das carreiras típicas de Estado – enviou uma contraproposta sinalizando 13,5% de recomposição salarial. O governo havia oferecido, na sexta-feira passada, um índice de apenas 7,8%.

Na reunião de negociação desta terça-feira, 28, os servidores pediram reajuste de todos os benefícios, não só do auxílio-alimentação, com equiparação aos benefícios recebidos pelos servidores do Poder Judiciário. O documento protocolado pelos sindicatos também reforçava o pedido de revogação de uma série de medidas tomadas pelo governo Bolsonaro contra os servidores.

Diretor da Condsef, a Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais, Pedro Armengol considera a primeira proposta insuficiente. “É preciso registrar que há uma mudança de postura importante, por parte do governo, de respeito aos servidores, mas o índice de 7,8% apresentado não atende à nossa pauta reivindicatória. É preciso ampliar a pauta para a reposição de outros benefícios”, avalia. “Também não houve avanços significativos em relação às revogações”, critica.

Moacyr Lopes, do Fonasefe, acredita que a reunião desta terça-feira sinalizou um avanço em relação à intenção do governo de apresentar um valor superior de reajuste nos próximos dias. “Explicitamos a importância da nossa pauta emergencial. Foi um acerto as entidades não terem aceitado de imediato a primeira proposta do governo”, analisa. Ele também destaca que as negociações continuarão, após a concessão do reajuste emergencial. “A mesa continua ativa para tratar da campanha salarial de 2024”.

Marcelino Rodrigues, diretor da Fasubra, orienta que “os sindicatos comprometidos com suas bases” convoquem assembleias a partir do dia 3 de março. “É necessário ter assembleias para que a gente escute nossas bases pelo país sobre a proposta que será apresentada na próxima sexta”.

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