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“É pouco eficiente e exaustivo. Na manhã de hoje, tínhamos que analisar 10 TRs e só conseguimos duas”, lamenta o professor João Torres, presidente da AdUFRJ. “É idiótico, no sentido de uma fuga do debate propriamente público, sobre aquilo que de fato está em jogo”, completa Mayra Goulart, vice-presidente da AdUFRJ.
Segundo o regimento do evento, todos os TRs com mais de 30% de aprovação em pelo menos um grupo serão rediscutidos na plenária. O argumento dos organizadores é que isso democratiza a discussão. Mayra Goulart, cientista política e professora da UFRJ, discorda. "É uma metodologia que, embora se reivindique como democrática, resulta em um afastamento das dinâmicas decisórias".
“Acho uma metodologia bizantina, voltada para o próprio umbigo e pouco focada em melhorar a vida concreta dos docentes”, resume Torres. “Hoje no meu grupo, por exemplo, discutimos longamente a proposta de estatização de toda a educação brasileira. Isso é irreal, completamente”.