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329379211 869995674227509 6115808883529351802 nO segundo dia do Congresso do Andes, em Rio Branco, no Acre, foi dedicado aos debates em grupos mistos. São 15 grupos, com uma média de 30 delegados, além de representantes da diretoria do Sindicato Nacional. As discussões são baseadas em textos de apoio e nas chamadas TRs, textos de resolução, apresentados previamente pelos delegados. Os temas são amplos e a metodologia de trabalho, bastante polêmica. A diretoria da AdUFRJ, por exemplo, condena enfaticamente o método.
“É pouco eficiente e exaustivo. Na manhã de hoje, tínhamos que analisar 10 TRs e só conseguimos duas”, lamenta o professor João Torres, presidente da AdUFRJ. “É idiótico, no sentido de uma fuga do debate propriamente público, sobre aquilo que de fato está em jogo”, completa Mayra Goulart, vice-presidente da AdUFRJ.
Segundo o regimento do evento, todos os TRs com mais de 30% de aprovação em pelo menos um grupo serão rediscutidos na plenária. O argumento dos organizadores é que isso democratiza a discussão. Mayra Goulart, cientista política e professora da UFRJ, discorda. "É uma metodologia que, embora se reivindique como democrática, resulta em um afastamento das dinâmicas decisórias".
“Acho uma metodologia bizantina, voltada para o próprio umbigo e pouco focada em melhorar a vida concreta dos docentes”, resume Torres. “Hoje no meu grupo, por exemplo, discutimos longamente a proposta de estatização de toda a educação brasileira. Isso é irreal, completamente”.
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