facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

WhatsApp Image 2022 11 16 at 21.29.01 11Diretora da Educação Física, a professora Katya Gualter afirma que a reitoria não procurou a unidade para falar sobre o uso do campo de futebol. “A administração central jamais procurou a Escola para dialogar. Chamou a direção da EEFD por conta das graduações e do programa de pós-graduação em Dança, depois de demonstrarmos toda nossa indignação, para opinar sobre um espaço no equipamento cultural, que já estava pré-definido”, afirma.
A docente critica a condução do processo. “Foi muito equivocada, desrespeitosa. A Educação Física foi desconsiderada em seus 83 anos de história. Há um desmerecimento da Educação Física e da Dança como áreas de conhecimento e espaços de pesquisa. Isso é preconceito. Lamento que não possamos divergir, pensar juntos, em um espaço de interação dialógica”.
Sobre as críticas de que estaria agindo num movimento que pode rachar a universidade, a diretora se defende. “Não somos liderança estudantil, nem dos técnico-administrativos. Eu represento minha comunidade, levo adiante as decisões da congregação da minha unidade. O que houve foi uma convergência de discordâncias sobre o processo que está sendo discutido”.
A docente também considera que o debate acontece sem dar tempo para que toda a comunidade acadêmica possa entender o projeto. “Muitos alunos sequer conhecem o que querem fazer no campus. É péssimo para a universidade tomar decisões atropeladas. Não queremos gerar cisões. A reitoria deveria ter pensado nisso ao conduzir o processo dessa maneira”.

CAMPINHO
Toda a área no entorno do campo de futebol é conhecida como “campinho”. Lá acontecem outros projetos de extensão da EEFD, de outras unidades e até em parceria com os Centros de Atenção Psicossocial que funcionam próximos ao campus. A professora Marta Bonimond, do programa de pós-graduação em História das Ciêncas e das Técnicas e Epistemologia, coordena o Paratodos e a Trupe DiVersos, que existem desde 2010. “É preciso discutir com muita delicadeza, de forma muito democrática, com as pessoas que precisam daquele espaço verde. É uma questão de saúde”, defende.

Topo