facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

Foi uma injeção de ânimo. O ato em defesa da Educação de terça-feira (18) mostrou que quando as divergências são postas de lado em prol de um IMG 7580 objetivo comum e urgente a chama da esperança se renova. Estudantes, professores e funcionários da UFRJ caminharam juntos do Largo de São Francisco à Cinelândia para gritar “Fora, Bolsonaro” e mobilizar a sociedade pela eleição de Luis Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno, como mostra nossa matéria nas páginas 4 e 5. No “esquenta” para o ato, em aula aberta em frente ao IFCS, o presidente da AdUFRJ, professor João Torres, convocou os manifestantes, estudantes em sua maioria: “Estamos aqui em um ato unificado, ninguém vai nos dividir. A história vai mostrar que nós escolhemos a opção correta. Vamos eleger Lula!”.

Para a AdUFRJ, o ato de terça-feira tem um significado especial, por sua amplitude e pela efetiva participação de outros setores da sociedade civil. Desde a campanha que a elegeu, a atual diretoria do sindicato dos professores da UFRJ vem defendendo o engajamento da base para a eleição do candidato do campo democrático com mais chances de derrotar o fascismo representado por Jair Bolsonaro. Quando o Andes decidiu pela neutralidade na eleição, em seu 65º Conad, escrevemos neste mesmo espaço, em nossa edição 1.237: “A diretoria da AdUFRJ compreende a gravidade histórica do momento, avalia que não há espaço para principismo infantil e que é dever de quem tem responsabilidade com o futuro deste país se engajar diuturnamente na campanha de Lula”.

Desde então, a AdUFRJ vem cumprindo o prometido e trabalhado pela mobilização em defesa da candidatura Lula. O sindicato participa desde maio do Comitê de Luta da UFRJ, de apoio à candidatura Lula. Em 11 de agosto, por exemplo, organizamos ao lado de outras entidades representativas de segmentos da universidade a leitura da Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito, na área dos pilotis do CT do Fundão. Em 31 de agosto, o apoio político à candidatura Lula foi referendado por ampla maioria pelos professores da UFRJ, reunidos em assembleia. Em 8 de outubro, a AdUFRJ foi até a Quinta da Boa Vista, para dialogar com a população e mostrar o quanto o governo Bolsonaro destruiu a Educação. É com muito orgulho que defendemos o voto em Lula.

O mesmo orgulho que nos levou às ruas encorajou a estudante Rayca Borges, de 16 anos, a tremular da janela de sua casa, no Complexo do Alemão, a camiseta com o símbolo da UFRJ de sua prima Priscilla, aluna do curso de Odontologia da universidade, durante a passagem da comitiva de Lula pela comunidade, no último dia 12. Aluna do Ensino Médio, Rayca sonha em cursar Psicologia e ser mais uma das universitárias oriundas de camadas de baixa renda beneficiadas pelos programas de inclusão implantados nos governos Lula, como mostra nossa matéria da página 3.

Bolsonaro nunca apoiou as universidades — ao contrário, sempre as viu como inimigas. No primeiro debate presidencial do segundo turno, na Band, no domingo (16), o candidato do PL disse que não criara universidades em seu governo porque elas haviam ficado “fechadas na pandemia”. Nossa matéria da página 7 mostra que essa é mais uma mentira de Bolsonaro: as universidades não só continuaram funcionando como foram fundamentais no combate ao coronavírus.

Nesta reta final de campanha, a pouco mais de uma semana do segundo turno, uma das missões de quem apoia a eleição de Lula é justamente desmentir as mentiras em série produzidas pela fábrica de fake news da campanha bolsonarista. A reportagem da página 6 aborda o encontro dos comunicadores do campo progressista com Lula, em que o comando da campanha dá algumas dicas de como atuar nas ruas e nas redes nestes últimos dias de mobilização.

Vamos juntos, até a vitória!

Nota: Nesta sexta-feira (21), às 9h30, em modelo híbrido, teremos a assembleia da AdUFRJ que vai definir a delegação do sindicato ao Conad Extraordinário do Andes e debater uma nova campanha de sindicalização.

Topo