facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

A comunidade da UFRJ assistiu, no dia 27 de abril, ao filme “Ciência: Luta de Mulher”. “Nosso objetivo é mostrar diferentes origens, trajetórias e fazeres científicos, para ampliar o espectro de identificação de jovens mulheres, que poderão ver na Ciência um lugar também pra elas”, disse a professora Mayra Goulart, diretora da AdUFRJ, no evento realizado no Fórum de Ciência e Cultura.

Antes da exibição, uma mesa inteiramente feminina saudou a produção do Observatório do Conhecimento — rede de associações e sindicatos docentes da qual a AdUFRJ faz parte. Coordenadora do Fórum, a professora Tatiana Roque relatou como ocorreu a separação de gêneros no fazer científico, a partir do século XIX. A situação deu origem ao que a docente classificou como “machismo epistemológico”. “Aí eu entendi muita coisa sobre mulheres na Ciência, sobre como nos sentimos sempre deslocadas”.
A professora Tatiana Sampaio, do Instituto de Ciências Biomédicas, apresentou uma perspectiva em sua área de atuação. “Na minha trajetória pessoal e profissional, eu nunca me senti oprimida, mas nós sabemos que existe uma cobrança maior sobre as mulheres”, contou.

Completaram a mesa as estudantes Julia Vilhena, represntante do DCE, e Natália Trindade, da Associação de Pós-graduandos, além da diretora do filme, Rithyele Dantas.

SURPRESA
O evento contou com uma aparição inesperada da pesquisadora e hacktivista Nina da Hora, uma das personagens retratadas no filme. Ela saudou a diversidade contida na produção. “Temos que acabar com essa ideia de que apenas as histórias extraordinárias, dentro de um padrão que a sociedade estabeleceu, são importantes. Todas as histórias são extraordinárias”, defendeu.

Após ser exibido pelas entidades que compõem o Observatório do Conhecimento, o documentário será disponibilizado ao público pelo Youtube.

Topo