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WhatsApp Image 2021 10 22 at 15.10.27Kelvin Melo e Kim Queiroz

Voltar com saúde e segurança. Esse é o desafio do Conselho Universitário da UFRJ que, desde o dia 14, debate as condições do retorno presencial. Nas quatro horas da reunião extraordinária da última quinta-feira, 21, os conselheiros discutiram o documento apresentado pelo relator, professor Fernando Rochinha, que tentou estabelecer os paradigmas do “novo normal” numa instituição gigante e complexa como a UFRJ.
Alguns consensos já foram aprovados: professores e técnicos com 60 anos ou mais poderão apresentar requerimento para realizar atividades remotas. Já os servidores com filhos em idade escolar — que não tenham retomado as aulas presenciais — também poderão fazer a mesma solicitação. Por outro lado, o colegiado ainda não definiu como a universidade deve proceder em relação aos que rejeitam a vacinação (veja no quadro abaixo). A discussão continua no próximo Consuni, dia 28.
Enquanto o Conselho Universitário não finaliza a nova resolução, os gestores das instâncias acadêmicas e administrativas podem contar com uma ferramenta digital para auxiliar no planejamento do retorno presencial. A universidade desenvolveu o site “Espaço Seguro UFRJ”, que facilita a classificação dos ambientes de trabalho conforme as vulnerabilidades estruturais do ambiente e os riscos de exposição ao Sars-Cov-2.
 “Com a demanda de elaborarmos também as diretrizes de retorno das aulas teóricas e dos ambientes de trabalho, que abrange um número muito maior de ambientes, surgiu a ideia dessa plataforma”, afirma a professora Maria de Fátima Bruno, coordenadora do GT para Planejamento do Retorno Gradual das Atividades Didáticas Práticas.
Veja, na infografia abaixo, como utilizar o “Espaço Seguro UFRJ”.

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O QUE O CONSUNI AINDA VAI DISCUTIR

IMUNIZAÇÃO
COMPLETA
Vários conselheiros querem incluir na resolução sobre o retorno presencial a obrigatoriedade de vacinação. A questão é controversa. A consultoria jurídica do MEC emitiu um parecer, no dia 20, contra o impedimento. O documento justifica que o chamado “passaporte da vacina” fere direitos fundamentais das pessoas, como o direito de um aluno à educação. “Podemos não ter a autonomia para tudo, mas temos para muitas coisas. É essa a hora de usarmos. Vacinação, sim; negacionismo, não”, argumentou a professora Maria das Graças, representante dos Adjuntos do CLA.

GARANTIA DE
INFRAESTRUTURA
Representantes estudantis e técnico-administrativos defendem que o planejamento de retorno seja acompanhado de garantias mínimas de infraestrutura, como bandejão e transporte interno do campus. Os alunos solicitaram apoio da reitoria para cobrar o retorno do bilhete único universitário à prefeitura do Rio.

FREQUÊNCIA
Os técnicos-administrativos também querem a manutenção da frequência regular para o caso dos servidores que estiverem em sistema de escala ou que não puderem retornar ao local de trabalho, principalmente por um eventual não cumprimento dos protocolos de biossegurança. “Se eu não vou poder estar todos os dias no meu ambiente, porque eu preciso revezar com meus colegas ou porque o ambiente não reúne condições para me acolher, minha frequência tem que ser normal, regular. Não foi uma opção minha”, disse Joana de Angelis, coordenadora do Sintufrj.

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