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WhatsApp Image 2021 10 08 at 21.31.05Fotos: DivulgaçãoO Conselho de Ensino de Graduação (CEG) aprovou, na última quarta-feira (6) o plano de retorno às atividades presenciais apresentado pelo Colégio de Aplicação da UFRJ. Pelo plano, as atividades passarão a ser feitas em um modelo híbrido, que junta atividades remotas e presenciais, com dois dias de atividades presenciais para cada um dos anos letivos. Os alunos só participarão do ensino híbrido se os seus responsáveis consentirem, e há a opção pela manutenção no ensino exclusivamente remoto. As aulas presenciais já começam no dia 13 de outubro, quarta-feira.
A presença dos alunos na escola deve evitar aglomerações. Cada ano letivo terá dois dias na semana de atividades presenciais, mas as turmas serão separadas. “Por exemplo, são duas turmas de segundo ano do Ensino Fundamental, 12A e 12B. Cada uma vai ser dividida em dois grupos. Enquanto um grupo está na escola em um dia, o outro vai ter aulas remotas. Em outro dia, trocam”, explicou a professora Cristina Miranda, vice-diretora do CAp. Já os alunos da Educação Infantil serão divididos em dois grupos e irão uma a duas vezes por semana à escola pelo período de três horas.
O plano de retorno foi debatido desde julho do ano passado. “O plano vem sendo construído desde que foi instalado o GT de Protocolos de Retorno pós-pandemia do CAp UFRJ, um GT que reuniu representantes dos docentes, dos técnicos e das famílias, através da APACAP (Associação de Pais, Alunos e Amigos do CAp UFRJ)”, contou Cristina. O grupo se apoiou em todo o material publicado pelo GT pós-pandemia da UFRJ e em publicações da Fiocruz sobre o tema, estudou os espaços físicos da escola e procurou exemplos de outras escolas no Brasil e em outros países do mundo. “A partir desse estudo, nós fomos construindo essa possibilidade”, explicou a professora. Toda a elaboração do plano foi amplamente debatida dentro da comunidade do CAp.
O retorno das atividades presenciais no CAp conta também com a aprovação do GT Coronavírus da UFRJ. Um parecer elaborado pelo grupo considerou a vacinação na cidade do Rio, onde mais de 65% da população com mais de 12 anos já recebeu a segunda dose; o plano de retorno elaborado pelo Colégio de Aplicação; e os índices da pandemia na região e o covidímetro.WhatsApp Image 2021 10 08 at 21.30.59

RETORNO SEGURO
Muitas adaptações importantes foram feitas para a manutenção da segurança sanitária dos alunos e professores do CAp. Todos que entrarem na escola, trabalhadores e estudantes, terão sua temperatura aferida, dispensadores de álcool em gel foram espalhados pela escola, o uso de máscaras será obrigatório. Além disso, os bebedouros serão de uso exclusivo para enchimento de copos e garrafas de uso pessoal, que todos serão orientados a levar de casa, os estudantes serão orientados a sentar sempre no mesmo lugar e não compartilhar material escolar ou outros objetos, como celulares.
Os estudantes de graduação que fazem estágio no colégio não retornarão às atividades presenciais este ano. “Todo o trabalho de formação de professores vai continuar ainda no remoto. Entendemos que era melhor segurar no remoto. São quase 500 licenciandos, seriam mais adultos na escola”, explicou a vice-diretora.
O plano de retorno também prevê o monitoramento de estudantes e trabalhadores que apresentem qualquer sintoma da covid-19. A comunidade será orientada o tempo inteiro para reconhecer os principais sinais da doença, e em caso positivo, serão encaminhados para o Centro de Triagem e Diagnóstico para Covid-19 da UFRJ. Há a previsão da suspensão das atividades em dois casos: caso haja mais de um caso de infecção com envolvidos que convivem na mesma sala, ou na ocorrência de casos simultâneos em salas diferentes. Nestes casos, as atividades presenciais das referidas turmas serão suspensas por 14 dias.
Os meses de outubro e novembro serão de observação de como o retorno está acontecendo. “Há uma possibilidade de, ainda em novembro, conseguirmos implementar mais alguns dias, ampliar um pouco essa vinda das crianças para a escola”, contou. “Poder voltar com as crianças é emocionante”, confessou a professora.

CEG
Para Felipe Rosa, vice-presidente da AdUFRJ e conselheiro do CEG, o projeto foi bastante elogiado pelos conselheiros, que consideraram o plano de retorno bem feito e detalhado. “Muitos elogiaram a iniciativa, porque acham que esse movimento para o ensino presencial tem que começar, e o CAp já se inseriu nisso”, contou Felipe. Até agora, as faculdades de Medicina, Odontologia, a Escola de Química e os cursos de Medicina e Enfermagem de Macaé já estão oferecendo aulas práticas de algumas disciplinas, com a autorização do CEG.
Representante do CCS no CEG, a professora Georgia Atella, que presidiu a sessão da última quarta-feira, chegou a mencionar na reunião que o colegiado aguarda uma normativa da reitoria sobre a volta das atividades presenciais. “No meu centro, pedi que as unidades iniciassem uma discussão interna sobre esse retorno”, disse Georgia.

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