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urnaO Conselho de Representantes da AdUFRJ homologou o resultado das eleições para a diretoria do Sindicato e para a escolha dos novos conselheiros. Foram 28 votos favoráveis ao relatório da Comissão Eleitoral e cinco contrários. O documento da Comissão indica o reconhecimento da vitória da chapa 1 no pleito ocorrido entre 13 e 15 de setembro. A chapa 1 obteve 967 votos contra 633 da chapa 2.
O relatório da comissão também recomenda que os novos conselheiros eleitos conduzam um processo de auditoria sobre as eleições deste ano. Foi a primeira vez na história da entidade em que a eleição ocorreu de maneira remota. No segundo dia de votação, um erro de procedimento paralisou a eleição por dez minutos e tornou disponível o resultado parcial para quem, por meio de senha própria, estivesse acessando o sistema naquele momento. Por maioria, a Comissão Eleitoral entendeu, na ocasião, que a falha não gerou contaminação do processo eleitoral, nem alteração do resultado e manteve a continuidade do pleito.
Durante a reunião de quinta-feira, 23, a candidata a presidente pela chapa 2, professora Cláudia Piccinini, da Faculdade de Educação, leu carta defendendo que “o sistema utilizado nas eleições não garantiu a inviolabilidade das urnas, já que permitiu o encerramento precoce do pleito e a visualização do resultado parcial”. O documento da chapa também informava que a Justiça do Trabalho deferiu pedido para “preservação dos dados, documentos e informações sobre o processo eleitoral”.
A docente solicitou, ainda, que o Conselho não aprovasse o resultado das eleições, mantendo o pleito suspenso até o final da auditoria. Por ampla maioria o pedido de suspender o resultado foi negado.
Representante da chapa 1 e presidente eleito da AdUFRJ, o professor João Torres, do Instituto de Física, alegou que o problema ocorrido no dia 14 de setembro foi técnico e que sua chapa não teve qualquer relação com o episódio. Ele criticou a postura dos opositores que apontavam as falhas no sistema. “Houve um erro, mas erros podem acontecer em eleições presenciais também. O primeiro botão apertado não abria o resultado, apenas parava a eleição e mostrava um outro botão. Era preciso apertar esse outro botão para saber o resultado”, disse. “Integrantes da chapa 2 apertaram o botão, tiveram acesso ao resultado e causaram um problema que, agora, a própria chapa reivindica. Eu não acessei nenhum botão e não acessaria algo que não fosse da minha competência acessar”, afirmou.
No encerramento da reunião a presidente da AdUFRJ, professora Eleonora Ziller, agradeceu o empenho de todos na condução do processo eleitoral e sublinhou a convergência da decisão dos conselheiros com o indicado pela Justiça do Trabalho. “Entendemos que estamos cumprindo aquilo que de fato deve acontecer, já que não houve encaminhamento, pela Justiça, da suspensão do processo eleitoral”, afirmou. Em seguida, a dirigente conclamou à unidade dos docentes da UFRJ. “Desejo serenidade e força para enfrentar de forma unificada os nossos inimigos declarados. Nosso inimigo está no Palácio do Planalto. O inimigo da ciência, do conhecimento, da cultura, da arte e da alegria”.

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