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WhatsApp Image 2021 05 27 at 19.27.20 1A covid-19 mais uma vez trouxe dor e silêncio para o mundo das artes. O samba atravessou na manhã desta quinta-feira (27) com a morte do bamba Nelson Sargento. Aos 96 anos, ele foi uma das primeiras pessoas do Rio de Janeiro a ser imunizada contra a doença. Apesar da vacina no braço, o vírus foi mais forte e decretou o final da trajetória do baluarte da Mangueira. Sargento foi autor de grandes sambas-enredo da escola do coração, compôs mais de 400 músicas, escreveu livro, pintou quadros. Um artista em múltiplas dimensões. A arte, hoje, fica mais cinza.

DEPUTADO PROPÕE EXTINÇÃO DA UERJ

Num arroubo autoritário, Anderson Moraes (PSL) protocolou projeto de lei na Alerj para extinguir a Uerj e passar seus bens a faculdades privadas. A universidade é prevista na Constituição do Estado. O delírio do deputado bolsonarista é, portanto, inconstitucional. A assembleia arquivou o pedido. “Enquanto eu for presidente, não vota”, declarou André Ceciliano (PT), presidente da casa.

POLÍTICA DE INOVAÇÃO APROVADA

O Consuni aprovou uma política de inovação para a UFRJ. A resolução recebeu 43 votos favoráveis e duas abstenções, em sessão realizada neste dia 27. As diretrizes não se restringem às áreas de saúde, ciência e tecnologia, incluindo também as humanidades e ciências sociais aplicadas. A política estimula ainda uma estrutura de produção descentralizada, a partir dos Centros e das unidades. Os conselheiros comemoraram a iniciativa. “Nossos estudantes pedem por inovação e empreendedorismo”, afirmou a professora Juliany Rodrigues, diretora do campus Duque de Caxias. “Eles não querem mais ser empregados da Petrobras ou da Shell. Eles querem desenvolver suas ideias”.

REFORMA ADMINISTRATIVA APROVADA NA CCJ

Por 39 votos a favor e 26 contrários, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou, no dia 25, o relatório da reforma administrativa. A medida ameaça o serviço público e é uma das bandeiras da campanha de Bolsonaro. O texto cria cinco tipos de vínculos de trabalho para os servidores públicos e acaba com a estabilidade, como a conhecemos, mas deixa de fora “carreiras típicas de Estado”. Ainda há previsão de legislação complementar para detalhar que carreiras ficarão de fora da reforma. A proposta agora segue para análise em comissão especial.

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