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WhatsApp Image 2021 05 22 at 10.31.03Fotos: Alessandro CostaNo Dia Nacional de Paralisação dos Docentes, quarta-feira (19), a UFRJ voltou às ruas para defender a universidade dos cortes orçamentários. Com o mote “A UFRJ não pode fechar”, as entidades representativas da comunidade universitária — AdUFRJ, Sintufrj, DCE Mário Prata, APG UFRJ e Attufrj — fizeram uma manifestação em frente ao campus da Praia Vermelha.
Quem passou de carro pelo local recebeu um material preparado pela organização da manifestação que explicava as razões do protesto e a importância da UFRJ para a sociedade. Com os sinais fechados, os representantes das entidades discursaram em defesa da universidade. O protesto foi cercado de cuidados contra a pandemia, com todos os participantes usando máscaras e com distribuição de álcool em gel. O distanciamento foi recomendado pela organização.
Também durante a manhã, o Andes organizou um encontro virtual para marcar o dia. A presidente da AdUFRJ, professora Eleonora Ziller, fez uma transmissão para o Andes diretamente da manifestação na Praia Vermelha. Em seu discurso, Eleonora olhou para o futuro, comparando as manifestações a ensaio geral para a luta unitária que acontecerá no país em defesa da Educação. “Um verdadeiro levante da educação pública brasileira contra esse governo genocida, contra a destruição das instituições universitárias”, disse Eleonora, que reafirmou a importância das universidades públicas para o país e denunciou o projeto de destruição do governo Bolsonaro. A presidente da AdUFRJ ainda celebrou a união da universidade, evidenciada pela articulação das entidades representativas na manifestação. “Estamos todos juntos construindo um movimento unificado em defesa da nossa universidade”.WhatsApp Image 2021 05 22 at 10.32.09Presidente da AdUFRJ, professora Eleonora Ziller
O encontro organizado pelo Andes contou com a participação de dezenas de representantes sindicais de todo o país, e dirigentes de universidades e institutos federais. A reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, marcou presença no ato virtual, reafirmando a necessidade de recomposição do orçamento da educação superior. “Queremos retornar com as atividades presenciais, assim que as condições sanitárias permitirem, e esses cortes inviabilizarão o retorno presencial das nossas universidades”, explicou a reitora, que defendeu a Educação como “um direito de todos e um dever do Estado”. Denise também se opôs à nomeação de interventores nas universidades, prática que vem sendo adotada pelo presidente Jair Bolsonaro, e terminou a sua participação saudando o Sistema Único de Saúde (SUS).

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