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Reforma da Previdência, ameaça à liberdade de cátedra, ajuste fiscal na educação superior e possível ingerência do governo na escolha dos reitores. Essas foram algumas preocupações que os professores manifestaram nas reuniões de unidades organizadas pela Adufrj nas últimas três semanas Ao todo, foram oito encontros: dois na Faculdade de Educação, dois na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, um na Física, um no Centro de Tecnologia, um na Faculdade Nacional de Direito e outro no IFCS/IH.

Para reagir ao discurso contra o ensino superior público, os professores do CT defenderam ampliar a comunicação com o público externo e também com a comunidade interna. Na Física, explica o professor Miguel Quartin, existe o receio que o governo não confirme o nome escolhido pela comunidade acadêmica na próxima eleição para reitor da UFRJ. “Os procedimentos devem ser seguidos muito à risca”, afirma.

Na Educação, a preocupação é tão grande que a mobilização não vai parar nem mesmo com o recesso letivo. De acordo com a professora Jacqueline Girão, a ideia é promover encontros temáticos— sobre a reforma da Previdência, por exemplo — mesmo em janeiro e fevereiro. A manutenção da emenda constitucional do teto de gastos pelo governo eleito repercutiu na reunião da FAU: “Nossa principal preocupação é com o impacto do ajuste sobre a universidade”, disse o professor Gustavo Macedo. Já na FND foi criada uma comissão para atuar junto ao setor jurídico da Adufrj na proteção da comunidade universitária. “O cenário que se desenha para a universidade é tenebroso”, alertou a professora Mariana Trotta. No IFCS/IH, é grande a preocupação em garantir a liberdade de cátedra, informa o professor Antonio Jucá. Os docentes devem propor às direções dos respectivos institutos que sejam identificadas as pessoas que entram no prédio, para inibir a presença de provocadores nas aulas.

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