A proposta original, formulada pelo GT CEG PR-1, propunha o começo das aulas em 3 de agosto. Mas por decisão do colegiado a data foi alterada para dia 10. A mudança foi proposta pelos representantes dos estudantes para garantir tempo para os alunos receberem os chips com plano de dados que serão entregues pela universidade. A PR-7 já publicou o edital dos chips, e espera fazer a entrega antes do começo da inscrição de disciplinas no período letivo excepcional.
De acordo com PR-1, enquanto durar o semestre excepcional, o período 2020.1 será congelado. Significa que não poderá ser alterado, mas as inscrições de disciplinas feitas poderão ser consultadas pelos alunos.
A reunião contou com a presença de Ricardo Storino, gerente do SIGA, que foi ao conselho explicar como vai funcionar o período letivo excepcional no sistema. “Nós vamos criar um período fora do período regular. Um período totalmente estanque e dentro da normalidade das ações do período”, explicou Storino. “Precisaremos fazer alterações significativas, uma vez que o período terá algumas características que não estão previstas nas regras normais. Por exemplo, permitir que o aluno faça o trancamento a qualquer momento, possibilitar que nenhum bolsista seja prejudicado por não participar. É importante frisar que nenhum aluno vai ser prejudicado”, garantiu.
Outro diferencial do período excepcional é a primeira fase de inscrição de disciplinas. Os alunos concluintes vão ser inscritos diretamente pelas suas coordenações nas disciplinas, garantindo assim que eles tenham prioridades nas vagas. Depois vai ser aberto um período de inscrição para os demais alunos. O trancamento vai ser feito durante todo o período.
Quando acabar o período letivo excepcional, a PR-1 e o SIGA vão avaliar se 2020.1 será retomado e quais ajustes serão necessários para isso. A retomada depende das condições sanitárias da cidade e do país – a posição da reitoria é só voltar às atividades presenciais com o desenvolvimento de uma vacina ou de um tratamento eficaz para a covid-19.