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Screenshot CEGO Conselho de Ensino de Graduação autorizou que a universidade ofereça disciplinas remotas aos alunos da UFRJ, com prioridade aos concluintes.
 Foi uma discussão exaustiva. Os debates se estenderam por mais de 14 horas em duas sessões extraordinárias, realizadas na quarta e sexta-feiras, em que os conselheiros se debruçaram sobre cada item dos textos formulados pelo GT CEG PR-1. Agora o CEG ainda precisa elaborar uma proposta de calendário acadêmico, e enviar para a aprovação do Consuni. O prazo para formulação do calendário é de 15 dias a partir da publicação da resolução.
O debate sobre a oferta de aulas remotas para a graduação já dura um mês. Em uma sessão no dia 20 de maio chegou ser votada uma proposta de oferta de disciplinas eletivas para alunos concluintes, mas o conselho recuou e decidiu estudar melhor as possibilidades.
“Esse momento é muito importante para este colegiado”, destacou a presidente do CEG, e pró-reitora de Graduação, professora Gisele Viana Pires. “Precisamos nos debruçar em relação ao nosso papel acadêmico, que é absolutamente incontestável, mas também sobre uma questão social. Esta questão foi trazida a este conselho em algumas sessões, porque esta demanda da oferta de atividades pedagógicas não presenciais tem sido uma solicitação de vários segmentos, principalmente do segmento discente. A UFRJ precisa dar uma resposta à sociedade”, afirmou a presidente, antes do começo da discussão.
Durante o debate da resolução, os representantes dos estudantes incluíram no texto dispositivos para garantir o trancamento de disciplinas durante todo o período especial. Mas o colegiado reprovou outra reinvindicação estudantil que sugeria que a nota de um aluno reprovado não fosse lançada no boletim acadêmico do estudante. O Conselho entendeu que não pode interferir na prerrogativa do professor de reprovar ou aprovar um aluno.
Os estudantes ficaram bastante contrariados com o fato de a aprovação da resolução não ter sido condicionada à garantia de que a UFRJ vai conceder a todos os alunos o acesso às tecnologias de informação e comunicação. No entendimento dos representantes, muitos vão ficar para trás sem essa garantia. Mas o conselho votou entendendo que seu papel é possibilitar a oferta de ensino remoto, e que o condicionante poderia inviabilizar a oferta.
Mesmo com as divergências, a conselheira discente Antônia Velloso, do DCE Mário Prata, reforçou a importância do momento. “Votei favorável pela ideia geral da construção dessa resolução. É muito importante a gente efetivar uma demanda que tem sido tão apresentada pelos corpos docente e discente, e quero reafirmar a urgência que a gente tem na deliberação com relação aos formandos”, pontuou.

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