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online 3412473 640Imagem de: Mudassar Iqbal por Pixabay Em meio à comoção social causada pela COVID-19, o Ministério da Educação anunciou, em portaria publicada na quarta-feira (18/03), que as universidades poderiam "em caráter excepcional, substituir as disciplinas presenciais, em andamento, por aulas que utilizem meios e tecnologias de informação e comunicação, nos limites da legislação em vigor".

Nessa grave crise de caráter inédito no Brasil, não queremos alienar as universidades das necessidades de seus alunos e da população em geral. Nesse sentido, acreditamos que há sim recursos presentes na "tecnologia da informação e comunicação" aos quais podemos e devemos recorrer para manter nossos discentes ativos em suas quarentenas produtivas, e para que técnicos e docentes possam realizar quaisquer atividades que forem possíveis à distância.

No entanto, é necessário dizer com toda a ênfase que é simplesmente impossível que uma instituição baseada no ensino presencial se converta em uma de educação à distância (EaD), mesmo que temporariamente. A EaD possui uma dinâmica, infraestrutura e desafios próprios, que não se resolvem apenas com boa vontade e um celular na mão. Algumas disciplinas requerem anos de planejamento e comprometimento humano e financeiro, e tentar vencer isso em 15 dias (prazo dado para as instituições se manifestarem sobre a possibilidade) comprometerá drasticamente a qualidade da maioria das disciplinas.

Em suma: instamos nossos e nossas docentes a buscarem toda a forma de manter o contato com seus alunos, se valendo das mais variadas tecnologias disponíveis. Mas que isso sirva apenas de complemento e jamais como substituição dos nossos cursos regulares. Estes terão que esperar o fim da epidemia para continuarem.

Atenciosamente,
Diretoria da AdUFRJ

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