facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

 WEB menorconselho

 

Lucas Abreu
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

É nossa primeira reunião do Conselho dos Representantes, nesse que parece ser um dos anos mais difíceis das últimas décadas da história do Brasil.” Com essa fala a presidente da AdUFRJ, Eleonora Ziller, abriu a reunião do Conselho de Representantes de 2020, que aconteceu na quarta-feira (04) no Centro de Tecnologia. A reunião foi dedicada a debater as ações para a assembleia de professores que acontece no próximo dia 12, e a greve nacional da Educação, marcada para 18 de março. Na fala de abertura, Eleonora lembrou dos últimos ataques do governo à educação, no final de 2019, e mencionou a importância dos representantes na mobilização dos professores para uma ampla participação na assembleia da categoria.

A reunião contou com a presença de mais de 30 conselheiros. Boa parte do tempo foi dedicada à discussão sobre a greve. O principal ponto de divergência foi em relação à adoção da paralisação sem tempo determinado. Um grupo de professores defendeu essa posição, lembrando do histórico de lutas dos professores universitários, e da necessidade de radicalização da luta. “Estamos enfrentando um desmonte da educação em tempos de um governo como o de Bolsonaro. É preciso enfrentar de frente”, disse a professora Fernanda Vieira, do NEPP-DH.

Outro grupo achou precipitado falar em greve por tempo indeterminado agora, considerando mais importante definir a defesa da educação como pauta central para a greve do dia 18. A ideia seria pensar novas estratégias de mobilização e luta num momento posterior. “Este governo é diferente de tudo que já enfrentamos. É preciso pensar em novas maneiras de mobilização”, defendeu o diretor da AdUFRJ Josué Medeiros.

Mesmo diante de divergências, houve consenso sobre a importância da assembleia e da greve geral do dia 18 para a mobilização dos professores.
“Apesar das diferentes posições, a reunião foi muito positiva por mostrar a convergência dos professores com relação à greve do dia 18, e a sua importância para a construção do movimento”, analisou a presidente da AdUFRJ.

Topo