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WhatsApp Image 2025 07 03 at 18.28.33 2Fotos: Alessandro CostaA AdUFRJ participou, na quarta-feira (2), da reunião da Congregação do IFCS, onde apresentou as ações do sindicato em defesa e no acolhimento dos docentes da UFRJ. A presidenta da AdUFRJ, professora Mayra Goulart, destacou os avanços obtidos graças ao trabalho do sindicato em relação às progressões e promoções docentes, assunto que está em debate no Consuni. “Temos atuado de forma constante nesse tema, sobretudo para reduzir a quantidade enorme de documentos comprobatórios exigida para a progressão”, disse a professora.
Mayra ressaltou também a atuação da AdUFRJ e de outros sindicatos da categoria junto ao MGI para a revisão de uma portaria do ministério que regulamenta a concessão de vale-transporte para os servidores federais. A norma, que prejudicava os docentes, em especial os que atuam em regime de dedicação exclusiva, foi revista esta semana pelo MGI (leia mais informações no box abaixo). “Foi uma vitória de nossa mobilização”, disse Mayra.
Na mesma reunião estavam presentes representantes do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), que acompanham as obras de recuperação e restauro do histórico prédio do IFCS. O diretor-geral do órgão, Francisco Brando, confirmou que o Inepac deu um parecer favorável à imediata obra de reforma elétrica da edificação. “Esse parecer pode dar andamento a essa urgente obra no IFCS, sem que tenhamos que depender de uma autorização expressa do Iphan”, comemorou o diretor da unidade, professor Fernando Santoro.
O IFCS vem passando por obras de estabilização, descritas pelos técnicos do Inepac na reunião. São obras para redução de danos e para evitar acidentes como a queda de rebocos e esquadrias. No meio da reunião, outro problema recorrente da unidade veio à tona: a falta d’água. 
Mayra Goulart lembrou, em seguida à apresentação do Inepac, que as condições estruturais preocupantes de várias edificações da UFRJ são tema constante em reportagens do Jornal da AdUFRJ e assunto prioritário para o sindicato. “Fizemos várias reportagens sobre isso, inclusive no IFCS. Eu trabalho aqui e sei como esses problemas afetam nosso dia a dia. Acompanhamos de perto essa situação absurda que vivemos aqui. E na luta pelo orçamento da universidade temos tentado, junto com o Observatório do Conhecimento, sensibilizar os parlamentares e os órgãos governamentais em Brasília para a necessidade da recomposição orçamentária”, disse a presidenta da AdUFRJ.WhatsApp Image 2025 07 03 at 18.28.33 3

PLANTÃO
Depois da participação na reunião da congregação, a AdUFRJ montou um plantão presencial para atendimento jurídico e administrativo no IFCS. A professora aposentada Beatriz Bissio, que foi vice-diretora do IFCS, foi uma das associadas atendidas pelo advogado Renan Teixeira. “Marquei por e-mail e fui muito bem atendida. O advogado foi atencioso e espero que eu tenha agora o suporte que preciso”, disse a professora, que tratou de questões relacionadas à aposentadoria e pensão.
Já a professora Adriany Mendonça, do Departamento de Filosofia, ficou sabendo do plantão durante a reunião da congregação e aproveitou para se filiar ao sindicato. “Já deveria ter feito isso há mais tempo, mas acabei não conseguindo e esse plantão foi muito oportuno. Temos que enaltecer todo o apoio que a AdUFRJ tem dado à luta pelas nossas causas. Para mim, por exemplo, o tema das progressões é importantíssimo no momento. A gente tem uma rotina superacachapante e nem sempre dá tempo de reunir os documentos. Temos que dar conta de pesquisa, ensino, extensão e mais a burocracia, e as minhas progressões vão sempre ficando para depois”, disse Adriany, que ainda aproveitou o plantão para se informar sobre os convênios do sindicato com a funcionária Meriane Paula.
O professor Antônio Brasil Jr., do Departamento de Sociologia, buscou orientações sobre planos de saúde e saiu satisfeito. “Já sou filiado ao sindicato, mas o plantão me proporcionou tirar dúvidas aqui no meu local de trabalho. Muito bom”, comentou.

Governo revê aplicação das regras sobre auxílio-transporte

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos acatou a reivindicação de dez associações docentes (entre elas, a AdUFRJ) e mudou a aplicação das regras para concessão do auxílio-transporte dos servidores. A partir deste mês, o registro deverá reconhecer a complexidade da atuação dos professores, que podem exercer suas funções em múltiplos locais e são isentos do controle de ponto.
O governo agora utilizará dois códigos apenas em seu sistema de gestão de pessoal para recebimento do auxílio-transporte: o código 1004, descrito como efetivo deslocamento, para servidores que não aderiram ao Programa de Gestão de Desempenho (PGD), situação que enquadra os docentes; e o código 1005 para servidoras e servidores que aderiram ao PGD.
“Aquilo que definia que nosso auxílio-transporte tinha que ser declarado como trabalho presencial sem adesão ao PGD mudou. Agora é efetivo deslocamento para o local de trabalho”, afirmou a presidente da Associação dos Docentes da UFRRJ, professora Elisa Guaraná, em vídeo divulgado no portal da entidade. “Isso parece pequeno, mas foi uma grande vitória. Nós não mais confundimos nosso auxílio-transporte com frequência. Isso acabou”.
A ADUR agora pressiona a reitoria para a implementação das mudanças no sistema daquela instituição. A reportagem entrou em contato com a pró-reitoria de Pessoal da UFRJ para buscar esclarecimentos sobre a alteração do registro, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.
Desde a publicação das instruções normativas do governo em fevereiro, a AdUFRJ combatia a forma de registro que havia sido implementada. “Em virtude da Dedicação Exclusiva, os professores dão palestras, vão a bancas, fazem trabalho de campo, entre outras atividades. Não tem lógica o registro da presença física”, disse a presidenta da associação, professora Mayra Goulart. (Kelvin Melo)

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