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bandeira adufrjA diretoria da AdUFRJ convocou seu Conselho de Representantes na manhã de 22 de setembro para apresentar a agenda de mobilizações em torno da Campanha Salarial 2024 e homologar as eleições ocorridas nos dias 13 e 14, que deram vitória à Chapa 1, de situação.
Presidente da Comissão Eleitoral, o professor Felipe Rosa informou que o pleito aconteceu sem problemas. “Tivemos poucas candidaturas ao CR impugnadas por conta de prazo de inscrição das candidaturas ou de filiação. Esse ano, em particular, não tivemos disputas em nenhuma das unidades inscritas, então não tivemos surpresas”, informou o professor. Todos os 69 candidatos ao CR foram eleitos. Eles representam 31 unidades acadêmicas.
A professora Nedir do Espirito Santo, presidenta da AdUFRJ e vice-presidenta eleita, apresentou um conjunto de ações promovidas pela AdUFRJ e pelos fóruns nacional e regional de servidores públicos. “Vamos participar de todos os atos promovidos pelo Andes e Fonasefe em Brasília”, garantiu a dirigente. Mayra Goulart, presidenta eleita do sindicato, completou: “Queremos debater o espaço real de possibilidade para lutarmos pelo nosso reajuste e também para aumentar os repasses para a universidade”.
A diretoria da AdUFRJ vai defender, na assembleia do dia 26 (leia mais na página 4), a paralisação das atividades docentes no dia 3 de outubro. “Achamos que a paralisação é importante para estarmos unidos ao funcionalismo público de todo o país em torno da campanha salarial. A diretoria entende que este é um momento importante de unidade”, afirmou.
Outro tema que ganhou espaço na reunião foi o chamado terceiro período letivo. Proposto pela reitoria, o período extra de aulas prevê que docentes deem aulas nas férias. A ideia é que não seja obrigatório, mas que abra possibilidade para aulas da grade curricular obrigatória e eletiva.
“Se coloca como não obrigatório, mas sabemos que nossos colegas substitutos não se sentirão seguros de dizer não a esse terceiro período”, criticou a conselheira Fernanda Vieira, do NEPP-DH.
A professora Leda Castilho, da Coppe, rebateu. “Quando eu era graduanda e presidente do diretório acadêmico da Escola de Química, a gente sempre pedia que fossem ofertadas disciplinas eletivas nas férias ou aquelas com muitas reprovações. Isso ajudava na organização dos alunos”, contou. “Entre 2015 e 2020, ofereci várias disciplinas intensivas nas férias. Vinham alunos da Farmácia, de outras engenharias, de biotecnologias. É uma demanda dos estudantes e eu acho que, como professores, nós temos que ouvi-los”.
O professor Ricardo Medronho, diretor da AdUFRJ, vê com bons olhos o chamado terceiro período, desde que não haja obrigatoriedade para adesão dos professores. “Isso permite uma maior flexibilização para o docente que quer passar um período no exterior em pesquisa e lhe dá possibilidade de repor esse tempo no terceiro período”.

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