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CHAPA 1 – VALORIZAÇÃO & INCLUSÃO

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"As últimas quatro gestões da AdUFRJ foram pioneiras na construção de um sindicalismo diferente, que combina a luta intransigente em defesa dos direitos docentes à responsabilidade pelo papel social que a universidade pública deve cumprir.
O que nos distingue é uma atuação estratégica que almeja ampliar os espaços de diálogo. Rechaçamos o sectarismo daqueles que, ao manter uma posição contínua e irresponsável de puro enfrentamento, logram apenas o fechamento de portas que auxiliariam e permitiriam o aumento da representação e o avanço dos direitos dos professores e professoras. E, com isso, acabam por fortalecer uma visão negativa da sociedade quanto às universidades públicas, o que fomenta o discurso da extrema direita, que deseja o extermínio da Ciência e, sobretudo, das próprias universidades públicas.
É fundamental que nossa ADUFRJ consiga atrair à filiação os jovens professores e professoras. Esta é uma tarefa árdua, dificultada pelos baixos salários iniciais em nossa carreira docente e por uma crise que ultrapassa os muros das universidades e permeia todos os sindicatos brasileiros: a queda no número de filiados.
Segundo dados da PNAD/IBGE, a taxa de sindicalização no Brasil em 2012 era 16,1%, caindo para 11,2% em 2019. Em outro levantamento, da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), em 1975, a taxa de sindicalização era de 33% entre os países membros, e caiu para 16% em 2018. O fenômeno, portanto, é global e perpassa as mais diversas categorias de trabalhadores.
No caso dos docentes, o envelhecimento da nossa base, a redução da renda de aposentados e os baixos salários do início de carreira, resultam na redução no número de sindicalizados. Em nível nacional, o Andes vem observando sucessivas quedas no número de filiados, que passaram de 70,4 mil em 2016, para 64,9 mil em 2023. Na contramão desta situação, a AdUFRJ vem ampliando o quadro de filiados. De 15 de outubro de 2021 até hoje, são 209 novas filiações, contra 127 desfiliações.
Isso é resultado de nosso trabalho e da política acertada da diretoria da ADUFRJ de aproximação junto aos professores recém-ingressos, isentando-os da contribuição financeira durante o período em que estão nos níveis de início da carreira. Do total de novas filiações, 85 são oriundas desta ação. Tal iniciativa deriva de dois entendimentos. O primeiro é que é fundamental acolher os novos docentes, os fazendo “experimentar” a vida sindical. E o segundo é que o baixo salário no início da carreira, muitas vezes, se torna um impeditivo para a filiação.
Cabe salientar que a isenção da contribuição de novos professores foi uma medida duramente criticada por destacados membros do campo de oposição à diretoria da AdUFRJ nas redes sociais.
Seguiremos enfrentando a questão da ampliação da sindicalização com criatividade, fazendo do sindicato, além de um espaço de luta em defesa dos nossos direitos, um lugar de acolhimento ao docente, ampliando os serviços ofertados e propiciando momentos de convivência e troca entre os professores. Passos nessa direção já foram dados, com a criação do setor de convênios — há creches e escolas com até 20% de desconto —, com a nova assessoria jurídica e com os eventos propiciados pela AdUFRJ. Além disso, temos um jornal semanal com notícias relevantes da UFRJ, do universo sindical, da ciência, da cultura e da educação.
Também vamos continuar apostando em novos instrumentos de luta, como feito na campanha “Conhecimento Sem Cortes”, e na consolidação do Observatório do Conhecimento, que criam novas frentes de atuação na sociedade civil. Afinal, queremos uma AdUFRJ protagonista dos principais debates sobre o ensino superior brasileiro, como temos feito com a nossa atuação em Brasília.
Por tudo isso, a Chapa 1 irá trabalhar incansavelmente pela filiação tanto de jovens docentes, professores adjuntos, quanto das professoras e dos professores associados e titulares."

CHAPA 2 – MUDAR A ADUFRJ PELA BASE

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"Nenhum docente é uma ilha. Somos professoras e professores no plural e no coletivo. Por isso, em meio à ditadura empresarial-militar, uma corajosa geração ousou criar associações de docentes que logo se converteram em espaços de compartilhamentos de vida. As gerações atuais, em outro contexto, vivenciaram experiências duras no governo de extrema direita e, em todo país, sentiram-se acolhidas em suas seções sindicais ao compartilhar espaços comuns (assembleias presenciais fora do período de isolamento, reuniões de unidade etc.) de diálogo, reflexão e de organização das lutas antifascistas e em prol do futuro da educação pública, da ciência e da cultura.
A AdUFRJ que, historicamente, teve lugar destacado na história do movimento docente nacional, nos últimos anos deixou de promover esses espaços comuns de encontros e compartilhamentos ao substituí-los, paulatinamente, pelos espaços virtuais, um processo de fetichização tecnológica tão característico do neoliberalismo. O futuro da universidade e a autonomia/liberdade para exercer a sua atividade dependem da organização coletiva. Neste exato momento, seções sindicais de todo o país estão convocando assembleias gerais para discutirem com os docentes o posicionamento da categoria em relação às mobilizações dos servidores públicos federais, o que não ocorreu na UFRJ. Queremos uma AdUFRJ que lute pela recomposição salarial e condições de trabalho!
São nesses lugares comuns que conhecemos melhor o significado do fim da aposentadoria integral dos novos docentes que tomaram posse após 4/2/2013, que somente possuem a garantia de aposentadoria do teto do INSS, pois foram jogados na incerteza especulativa e custosa do Funpresp, em virtude das contrarreformas da previdência (2003, 2017); a injustiça da perda da paridade entre os ativos e aposentados decorrente da forma de negociação da carreira que resultou na Lei 12.772/2012, responsável pelas imensas perdas no poder aquisitivo dos aposentados.
Jovens docentes são quem mais sofrem com as perdas salariais em uma cidade e estado com condições de vida tão duras quanto o Rio de Janeiro, de modo que a contribuição sindical perde o sentido e passa a pesar no orçamento familiar se não é compreendida como um meio de fortalecimento das lutas por verbas públicas para a educação pública, por melhores condições de trabalho, recomposição salarial e discussões sobre a carreira docente. Vivenciamos um cotidiano de violações aos nossos direitos às progressões, às férias e licenças capacitação, com salas de aula lotadas e precariedade estrutural das unidades. Engendra-se, assim, um cotidiano universitário de práticas a ações que aprofundam o racismo estrutural, o capacitismo e sobrecarregam a prática docente de mulheres mães e demais cuidadores. Não faz sentido uma AdUFRJ que coaduna com ataques às nossas progressões!
Em um contexto de lutas contra o neofascismo e as tentativas de desestabilização de um governo legítimo, é crucial mudar a AdUFRJ para que os novos docentes vejam sentido na sindicalização. Esta é fundamental para a resistência aos sucessivos cortes de verbas para a educação que, por óbvio, não são recuperados por PPPs e amarras das administrações.
A sindicalização é, portanto, uma via de resgate do sentido do trabalho universitário como um fazer que se realiza em um ambiente comunitário de construção de novos horizontes culturais para o país e para a categoria. A baixa sindicalização dos novos docentes é uma mensagem forte: por que estar em uma entidade que não atende aos anseios da categoria? Como resposta a esse problema foi instituída a isenção da contribuição sindical por dois anos para novos sindicalizados, mas há que se enfrentar o problema de fundo, que é a individualização imposta como valor. Um sindicato autônomo e democrático só existe se houver autonomia financeira para fazer a luta com a contribuição voluntária das/os filiadas/os, fortalecendo os valores de solidariedade e de transformação do porvir do país!"

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