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"Pelo fim da lista tríplice. Nomear um reitor que não foi escolhido pela comunidade acadêmica não fere apenas a autonomia universitária em seus preceitos constitucionais", afirmou a vice-presidente da AdUFRJ, professora Mayra Goulart, em audiência realizada na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (23). "É um arbítrio que abre flancos para toda sorte de intervenções, que vão muito além da escolha de um dirigente e alcançam a delicada e essencial produção livre de conhecimento e saberes". A reunião, que discute a autonomia universitária na escolha de reitores, integra a jornada de mobilização em defesa das universidades públicas organizada pelo Observatório do Conhecimento. A rede de associações e sindicatos docentes é hoje coordenada pela AdUFRJ.

Mais cedo, outra audiência também na Câmara debateu o papel das universidades e dos institutos federais na reconstrução do país. Na ocasião, a secretária de Educação Superior do MEC, professora Denise Pires de Carvalho — e ex-reitora da UFRJ —, apresentou os principais objetivos do MEC para combater as desigualdades do Brasil: ampliar o número de vagas e matrículas nas universidades, diminuir a evasão e a retenção, adequar e melhorar a qualidade da infraestrutura das instituições públicas. "São muitos os nossos desafios, mas estamos aqui com muita vontade de atender às demandas da sociedade", afirmou Denise.

Na abertura dos trabalhos, a deputada federal Ana Pimentel (PT-MG), que conduziu a reunião, agradeceu publicamente ao trabalho realizado pelo Observatório do Conhecimento, rede de associações e sindicatos docentes hoje coordenada pela AdUFRJ. "O Observatório tem feito, ao longo dos últimos quatro anos, um trabalho muito significativo de dados, de articulação e que, inclusive, culmina nesta audiência", afirmou. 

Assista aqui às duas audiências desta quarta-feira: 

 

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