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Docentes das universidades federais se reuniram na sede do Andes neste final de semana para discutir a campanha salarial emergencial deste ano. A professora Mayra Goulart, vice-presidente da AdUFRJ, representou a seção sindical no encontro do setor. Os professores decidiram reafirmar o índice de recomposição definido pelos servidores públicos federais, de 26,94%, mas aguardar a contraproposta do governo para discuti-la em assembleias pelo país.

A próxima mesa de negociação com o governo acontece no dia 7 de março, quando o Andes deverá indicar ao governo a necessidade de abertura das chamadas mesas setoriais de negociação. O objetivo dessas mesas é tratar das especificidades das carreiras do funcionalismo. Já a rodada de assembleias foi definida para ser realizada entre os dias 8 e 10 de março para encaminhar à direção nacional a avaliação dos professores sobre o novo índice que o governo deve apresentar até o dia 7. No dia 13, haverá outra reunião do setor das instituições federais de ensino na sede do Andes.

Os docentes definiram também 14 de março como o Dia Nacional de Luta pelo Reajuste Já. Na data deve ser realizada a quarta reunião de negociação entre os servidores e o governo federal.

Os professores também compreenderam a necessidade de conquistar o compromisso do governo Lula com a recomposição dos salários na elaboração da Proposta de Lei Orçamentária Anual de 2024 e na aprovação da Lei Orçamentária do próximo ano, especialmente se o valor do reajuste for menor do que os 27% propostos pelos servidores em janeiro. Sobre este tema, o Observatório do Conhecimento – instituição que reúne associações de professores de diversos estados – elabora um estudo que será lançado em abril para subsidiar as discussões em torno da recomposição dos orçamentos da Educação e Ciência e Tecnologia. “Queremos colocar o Observatório do Conhecimento à disposição dessa luta, para sensibilizar os parlamentares sobre a importância do tema”, afirma Mayra Goulart, que atua também na coordenação do Observatório.

 

Confira a síntese do que foi decidido sobre a campanha salarial pelos docentes federais filiados ao Andes:

- reafirmar a perspectiva de construção unitária da mesa de negociação;

- reafirmar índice unitário de 27%;

- aguardar proposta do governo debater nas assembleias da base;

- reafirmar que a proposta de 7,8% não corresponde ao reconhecimento das nossas perdas imediatas;

- rodada de assembleias entre os dias 08 e 10 de março;

- reunião do setor das federais em 13 de março (segunda-feira) e se manter em Brasília para possível mesa de negociação no dia 14 de março;

- Dia Nacional de Luta pelo Reajuste Já no dia 14 de março;

- exigir a abertura imediata das mesas setoriais de negociação;

- reafirmar que os auxílios não são salários e não podem estar atrelados ao reajuste emergencial;

- caso o percentual obtido na negociação em 2023 seja menor do que os 27%, exigir que o reajuste seja contemplado na LOA de 2024, com reajuste em janeiro de 2024;

- caso o índice seja inferior aos 27%, endossar que a recomposição não pode ser menor do que 13,5%.

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