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Pela primeira vez em 40 anos de história do Andes, quatro chapas irão disputar a direção do Sindicato Nacional de Docentes. As chapas se inscreveram no final da tarde de hoje e se apresentaram para os colegas na plenária do Congresso.

A chapa 1, ‘Andes pela Base, Ousadia para Sonhar, Coragem para Lutas’, apoiada pela atual diretoria, é encabeçada pelos professores Gustavo Seferian, da UFMG, Francieli Rebelatto, da Unila, e Jennifer Webb Santos, do Colégio de Aplicação da UFPA. O professor Luis Acosta, do Serviço Social da UFRJ, integra a chapa. Ex-presidente da AdUFRJ, Acosta acumula cinco décadas de militância e um precioso e um raro traço de atitude política: a cordialidade e o respeito aos adversários. “Disputar essa eleição significa contribuir com as lutas da categoria e fazer avançar a luta da classe trabalhadora e ajudar na reorganização para enfrentar os desafios atuais”, resumiu o docente. “Vamos manter a autonomia e a independência em relação ao governo e às reitorias. Claro que queremos participar dos espaços de negociação em benefício dos trabalhadores”.

O triunvirato que lidera a Chapa 2 – ‘Andes-SN Classista e de Luta’ é formado pelo professor André Guimarães, da Universidade Federal do Amapá, pela professora Celeste dos Santos Pereira, da Federal de Pelotas, e por Welbson do Vale Madeira, da Federal do Maranhão. A professora Marinalva Oliveira, da Faculdade de Educação da UFRJ e ex-presidente do Andes, integra a chapa. Marinalva, militante incansável da luta anticapacitista, protagonizou momentos fortes no Congresso de Rio Branco ao criticar severamente a atual reitoria da UFRJ e a secretária de Ensino Superior do MEC, professora Denise Pires de Carvalho. “A reitora conseguiu vender a UFRJ por meio da privatização do Canecão e agora quer desenvolver esse projeto para todo o país”, discursou no penúltimo dia do Congresso. “Sou enfática, mas respeito meus adversários. Não faço política com ódio”, resume a docente, sempre elegante no vestir e nos atos.

A chapa 3, Renova Andes, é liderada por Antônio Pasquetti, professor da Universidade de Brasília. A professora Eleonora Ziller, ex-presidente da Adufrj, integra o triunvirato que encabeça o grupo. O terceiro nome é Erika Suruagy, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. O Renova é o maior coletivo de oposição à atual direção do Andes. “Queremos construir um novo sindicato, que se renove, que seja mais horizontal em sua organização, menos engessado e mais próximo da vida cotidiana dos nossos professores. Nosso objetivo maior é trazer para as nossas lutas coletivas aqueles que estão afastados e descrentes. Há um novo momento político no país e precisamos estar preparados para ele, analisou Eleonora, após a cerimônia de apresentação das chapas, com a tranquilidade que sempre marcou sua atuação à frente da AdUFRJ.

A quarta chapa se apresenta como representante da Quarta Internacional e chama-se ‘Andes-SN classista: romper com a capitulação para lutar por salários, direitos e pelo socialismo’. É encabeçada pela professora Soraia Carvalho, da Universidade Federal de Pernambuco, pelo professor Raphael Góes Furtado, da Universidade Federal do Espírito Santo, e pela professora Gisele Cardoso Costa, da Universidade Federal do Amazonas. “Há espaço para uma quarta chapa porque não acreditamos em conciliação de classes, em governo de conciliação. Nossa chapa é contra as opressões e queremos apontar as raízes da opressão. Não queremos combater as opressões apenas com medidas educativas e punitivas. Queremos resgatar os métodos históricos da classe operária, as assembleia presenciais, as greves e os piquetes”, explicou a professora Soraia Carvalho, da Universidade Federal de Pernambuco.

As eleições do Andes ocorrerão durante dois dias na primeira quinzena de maio, em todo o país.

 

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Chapa 1

 

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Chapa 2

 

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Chapa 3

 

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Chapa 4

 

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