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savings 2789112 640A preocupação com o orçamento da UFRJ para 2023 dominou o último Consuni do ano, no dia 22. Ainda sem saber o resultado final da votação da lei orçamentária federal e da PEC da Transição no Congresso Nacional — que devem aumentar as verbas da Educação —, a reitoria trabalhou com os números propostos pelo governo Bolsonaro.
O cenário, por enquanto, é desanimador. Os recursos destinados ao custeio e investimento da universidade caem 2,47%, de R$ 329,3 milhões em 2022 para R$ 321,2 em 2023. Há reduções em quase todas as áreas, incluindo uma rubrica especial de recuperação do Museu Nacional: de R$ 3,4 milhões este ano para R$ 1,5 milhão ano que vem.
Na apresentação ao Consuni, a reitoria destacou como as despesas não pagas de 2022 vão pressionar o funcionamento da universidade no próximo ano. “O orçamento de 2022 ficou descoberto em R$ 94 milhões que nós teremos que pagar com o orçamento de 2023”, afirmou o pró-reitor de Finanças, Eduardo Raupp.
A expectativa com o novo governo é que haja uma recomposição dos valores de 2019 corrigidos pela inflação. “Este é o compromisso que o relator (senador Marcelo Castro) do orçamento apresentou à Andifes. Se tivermos a correção, nosso orçamento saltaria para R$ 458 milhões. Isso permitiria equilibrar esses R$ 94 milhões que estariam ficando em déficit”, disse o pró-reitor.

SEM PAGAMENTOS
Enquanto isso, o fim de ano continua turbulento. Representante da Associação dos Trabalhadores Terceirizados da UFRJ (Attufrj), Waldinéa Nascimento informou que há trabalhadores de limpeza e vigilância do campus da Praia Vermelha ainda sem salários. “Eles estão desesperados. Hoje é dia 22 e eles não têm nada”, afirmou.
O pró-reitor de Finanças informou que as firmas do campus receberam pagamentos esta semana. “Fizemos um pagamento parcial para a De Sá (de limpeza) no início da semana e há outro previsto para a semana que vem. Houve um problema de faturamento da empresa. Uma nota só chegou hoje”, explicou.

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