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WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.29.53 3ALEXANDRE MEDEIROS, ANA BEATRIZ MAGNO E ANDRÉ HIPPERTT / EDITORES

Fazer bom jornalismo não é apenas publicar notícias importantes, impactantes, que derrubam poderosos e desvelam podres poderes. Fazer bom jornalismo é desconstruir, mas também é construir. É contar histórias que ajudam a mudar a vida das pessoas e das instituições, é apostar no vigor da reportagem como forma potente de conhecimento. Foi com esse espírito que encaramos a edição do Jornal da AdUFRJ na campanha presidencial.
Nós três, cada um com um percurso diferente em redações, já cobrimos e editamos vários pleitos. Mas nenhum igual ao de 2022, com heróis e vilões tão explicíticos e antagonismos tão profundos e decisivos. Em sintonia com a direção da AdUFRJ, compreendemos o desafio imposto, e a pequena, porém aguerrida equipe de repórteres, se desdobrou para mostrar aquilo que a grande imprensa demorou a compreender: que Lula é a única alternativa capaz de derrotar a barbárie bolsonarista.
Em quatro meses, publicamos 17 edições e 136 páginas sobre o desastroso impacto da gestão de Bolsonaro nas universidades. Tentamos mostrar que o trabalho jornalístico vai muito além da produção desenfreada de cards, e que a informação de qualidade rompe bolhas. Com dados, infografias e entrevistas comparamos o que se passou nos campi nos tempos de Lula com o que vemos hoje. E, sob qualquer parâmetro ou recorte noticioso minimamente racional, não há uma única métrica que favoreça o atual governo.
E assim, em sintonia com os fatos, e de braços dados com professores, estudantes e técnicos que tanto nos ensinam sobre o cotidiano acadêmico, nos desdobramos para mostrar que o bom jornalismo tem lado e que o nosso lado é o de Lula. Desejamos aos leitores um domingo de serenidade democrática, de respeito aos fatos, e uma manhã de segunda-feira com a manchete que sonhamos desde 2018: “O pesadelo acabou”.

Eles sonham com uma universidade inclusiva

ANTONIO SOLÉ
Professor titular do Instituto de Biologia

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.16 12“Na verdade, votar no 13 é muito mais do que votar no Lula: é votar num Brasil para todos. Estudei no Instituto de Biologia nos anos 1970 e sou de São João de Meriti. Naquela época, eu era o único aluno da Baixada na minha turma. Depois que o governo Lula instituiu as cotas, começou a haver uma inclusão muito grande. Quando me tornei diretor do instituto, de 2009 a 2013, o que eu vi nas formaturas foi a diversidade. A universidade passou a ter muita gente de todas as cores e classes sociais. Foi um grande avanço. Muitos de nós, professores, temos também nossas críticas ao Lula ou ao PT. Mas a alternativa é muito, mas muito pior. A alternativa é continuar os cortes nas bolsas dos estudantes mais pobres, é entregar o Brasil ao estrangeiro pelo não investimento em Ciência e Tecnologia, é destruir nossa natureza pela falta de fiscalização das queimadas ilegais, é abandonar os povos nativos nas mãos dos criminosos que os matam para roubar-lhes as terras. Votar 13 no domingo é votar contra a violência, contra a corrupção do orçamento secreto, contra a incompetência e desumanidade de um governo que não sabe cuidar de seu povo, como ficou claro durante a pandemia de covid-19”.

 ADALBERTO VIEYRA
Professor Emérito do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.16 10“Vou votar em Lula por várias razões. A mais importante delas: pela prova de confiança que ele, nos idos de 2006, deu para a comunidade científica brasileira, encomendando-a de cuidar também da educação básica. A Capes da Educação Básica, iniciativa inédita, colocou a pós-graduação junto dos ensinos fundamental e médio.
A pesquisa científica e tecnológica, uma das ferramentas de construção da soberania nacional, também sempre teve apoio nos governos petistas. Em 2012, o CT-Infra — hoje praticamente suprimido por Bolsonaro —, garantiu à UFRJ a aquisição de um equipamento de ressonância magnética nuclear de 900 MHz, o único em funcionamento pleno no hemisfério sul. A máquina permitiu que a universidade se tornasse pioneira no estudo da estrutura do Sars-CoV-2.
E não se trata só de olhar para os investimentos daquele período, mas sobretudo pela política de diálogo permanente com o meio acadêmico. Vislumbro no dia 30 uma escolha entre a democracia e a barbárie”.

LUIZ DAVIDOVICH
Professor titular do Instituto de Física

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.16 18“Voto em Lula, pois ele é a solução para sérios problemas que afligem nosso país: ameaças à democracia, desmatamento, redução do salário mínimo, aumento da desigualdade social, redução drástica do orçamento para a saúde, para a CT&I e para a educação. Lula tem consciência social e é um democrata: ouve as pessoas e discute. E é importante que na democracia as pessoas possam discutir sem medo. Precisamos dele para reconstruir o Brasil. Os governos Lula foram períodos de apoio e incentivo à ciência. Em 2010, fui secretário-geral da 4ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável. Participaram milhares de pessoas da sociedade civil, representantes do governo e o próprio presidente Lula, empresários, acadêmicos, sindicalistas e movimentos sociais. Foram seis meses intensos de trabalho. O produto da conferência foi o Livro Azul, com propostas para a ciência e tecnologia que não avançaram no governo atual. A agenda do outro candidato é baseada em denúncias não comprovadas, em destruir tudo que construímos nesse país, em uma política econômica que resulta no aumento da desigualdade social e inviabiliza um futuro sustentável para o país. Precisamos do Lula para corrigir essa grande destruição”.

CARLOS FICO
Professor titular de História do Brasil

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.17 4“Voto em Lula com a expectativa de que ele realize um governo que dê efetividade à ampla frente democrática que congregou na campanha, única maneira de minimizar os danos causados pelo governo Bolsonaro e de fazer frente à maioria conservadora que dominará o Congresso Nacional a partir de fevereiro de 2023. A volta do petista também indica que ele poderá colocar à frente do Arquivo Nacional pessoal qualificado para cuidar da gestão de documentos históricos, incluindo os ligados à ditadura militar, como fez nos governos anteriores. O governo Bolsonaro colocou gente completamente alheia ao meio”.

JOSÉ MURILO DE CARVALHO
Professor emérito do Instituto de História

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.17 1“Em 1955, o general Lott derrubou um presidente golpista para garantir a posse do presidente eleito, JK. Em 1961, o presidente Jânio Quadros tentou um golpe, ninguém fez caso e ele renunciou. Mas hoje o risco é maior porque o país está dividido ao meio. Considerando nossa democracia como datando de 1945, esta é a eleição que traz o maior risco para a democracia. Lula é a opção que não traz risco à democracia”.

 

 Eles querem educação gratuita e de qualidade

Francisco Carlos Teixeira da Silva
Professor titular de História Moderna e Contemporânea

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.17 2“Mesmo durante a ditadura civil-militar (1964-1985), busquei dirigir meu voto para a supressão das profundas desigualdades sociais existentes, traço marcante da formação histórica do Brasil. Maria Yedda Linhares (1921-2011), professora emérita e combatente de primeira linha pelos direitos cívicos, sempre destacou a desigualdade, nas suas expressões de classe, etnia e gênero, como o elemento dominante da história do Brasil. Lutar contra as desigualdades, desde os primeiros dias da graduação — quando fui eleito o primeiro diretor do CA de História após o AI-5, em 1974 —, e estudar e expor enquanto historiador as raízes e razões de tais desigualdades, tornou-se, para mim, uma dupla militância, pela cidadania e pela História. Entendemos, nas nossas longas conversas com Maria Yedda Linhares, Darcy Ribeiro (1922-1997) e Paulo Freire (1921-1997) que a mudança mais profunda, aquela capaz de subverter as bases das desigualdades no país, reside na Educação. Seguíamos aí os ensinamentos do mestre de todos nós, Anísio Teixeira (1900-1971), o fundador da UDF, idealizador da Escola-Parque, matriz dos CIEPs, para quem a Educação seria emancipadora ou não seria Educação. É neste sentido que nosso voto, desde o primeiro, em 1974, dado a Lysâneas Maciel, voz da resistência, até esse 2022, se pauta pela necessária ‘Revolução Educacional’. Hoje vemos em Lula da Silva a barreira e trincheira da luta antifascista, e o único líder capaz de erguer a bandeira da Educação laica, gratuita e de qualidade. Nesses tempos de ameaça fascista, é Anísio Teixeira que se ergue como nosso norte e trilha: todos pela Educação, pela Ciência e pela Cidadania”!

Pedro Lagerblad
Professor titular do Instituto de Bioquímica Médica

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.16 16“Sendo professor da área de Saúde, trabalhando com Ciência fundamental, Saúde e Educação, posso dizer que nessas três áreas nunca assistimos a um descaso tão grande aos interesses da população e em relação ao funcionamento do Serviço Público. Vai desde o subfinanciamento até a existência de direções absolutamente equivocadas, como foram os editais feitos pelo CNPq nesse período, que representam recuos muito grandes do ponto de vista científico. E nada se compara à condução do governo na pandemia. Um governo que hoje diz que apoiou a vacina, mas na verdade veio a público várias vezes questionando-a sem qualquer amparo técnico. O que se viu foi um governo trabalhando para frear o processo de cuidado com a população. Foi uma política deliberada de descaso. E é uma lista de erros e omissões sem fim. A área de controle de vetores ficou abandonada nesse período. A vacinação para doenças como a pólio caiu a níveis que hoje nos colocam sob risco iminente do retorno de doenças que já estavam extintas. Fora os cortes recorrentes e progressivos de recursos para Ciência e Educação. Por tudo isso, e por outros muitos motivos, voto 13”.

José Roberto Lapa e Silva
Professor titular da Faculdade de Medicina

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.16 15“A poucos dias do segundo turno da eleição mais importante de nossas vidas, quero declarar meu voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nunca tivemos um governo tão desastroso, tão catástrófico nas áreas de nossa atuação principal: a Saúde, a Educação e a pesquisa científica. É fundamental dar um basta a esse governo para que possamos retomar o caminho do desenvolvimento, com inclusão social. Tenho 45 anos de UFRJ, ingressei em 1º de agosto de 1977, em pleno regime militar, e nem na ditadura nós tivemos uma vida com tanta coisa sendo negada àqueles que mais precisam. Ninguém viveu uma situação tão desastrosa como durante a pandemia de covid-19, em que a cada dia éramos bombardeados pelas mentiras e pelo negacionismo do presidente e de seus acólitos. Chegou a hora de dar o troco, de botar esse governo genocida para fora, e eu me associo aos milhões de brasileiros que vão marcar 13 no dia 30 de outubro”.

Marco Lucchesi
Professor titular da Faculdade
de Letras e ex-presidente da ABL

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.16 14 “Voto Lula para a reconquista de um país, para uma agenda de paz e justiça social. Porque precisamos reconstruir o tecido republicano, políticas de inclusão, salvar as unidades e o papel central da Ciência e da Cultura”!

 IVANA BENTES
Professora titular da Escola de Comunicação

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.16 6“Eu voto em Luiz Inácio Lula da Silva pensando em uma reconstrução do país, para sairmos dessa nuvem tóxica que está produzindo desagregação social, discursos de ódio e um profundo adoecimento como sociedade. Voto em Lula tendo como referência o que foi feito nos seus governos: período de desenvolvimento social, econômico, cultural, um momento de imaginação política, de busca de reparação com as cotas raciais nas universidades, investimento na Educação, política para as mulheres e grupos minorizados. Para a comunidade acadêmica, esse voto significa recolocar a Educação no centro de um projeto de país e de justiça social, recompor os investimentos em pesquisa, ensino e extensão e permitir que mais brasileiros acessem as universidades e transformem suas vidas”.

Eles defendem a Ciência e o conhecimento

Nelson Maculan
Professor emérito da Coppe e ex-reitor da UFRJ (1990-1994)

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.16 17“Eu voto no Lula porque, no que se refere à Educação Superior, Saúde, Cultura e Meio Ambiente, foi um dos poucos presidentes que atuou para a expansão dessas áreas. Eu tive a felicidade de trabalhar com Lula e asseguro que ele é um excelente gestor! Sempre cobrava da gente, de todas as áreas, os resultados daquilo que a gente aprovava. No começo do governo, ele nunca havia entrado numa universidade. Conseguimos negociar e eu o levei até a Universidade de Brasília. Foi um momento muito bonito. Naquele dia, ele viveu a beleza da universidade pública, saiu de lá encantado, emocionado. Esse sentimento o moveu e o move. Lula já mostrou seu trabalho antes. É preciso reconstruir todas essas áreas”.

 

Roberto Leher
Professor titular da Faculdade de Educação e ex-reitor da UFRJ (2015-2019)

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.17“Voto em Lula em defesa da humanidade frente à barbárie do avanço fascista no mundo; voto em Lula em defesa da igualdade social e dos direitos fundamentais de todos os que possuem um rosto humano, entre os quais sobressaem o trabalho digno e criador, a educação pública, o SUS e a erradicação, como páginas vergonhosas de nossa história, da fome, do racismo, do extermínio dos povos originários, da mercantilização dos biomas e da misoginia; voto em Lula, feliz e esperançoso de que — com a Educação, a Cultura, a Arte, a Ciência e a Tecnologia voltada para vida — forjaremos um novo ponto de partida civilizatório em nosso país. A violenta guerra cultural destroça nossas universidades públicas, corrói as instituições necessárias ao bem-viver e nos aprisiona em um mundo em que verdade e mentira já não podem ser distinguidas, prevalecendo a brutalidade e a violência. Votar em Lula é, por conseguinte, um ato político em prol da democracia e da existência de uma nação em que o público possa prevalecer frente aos privilégios. Juntos, reconstruiremos a nação. Precisamos estar preparados e organizados para desfascistizar o país e, para isso, um vasto movimento pedagógico será necessário. A UFRJ é uma instituição comprometida com esse futuro luminoso!”

Ildeu Moreira
Professor associado do Instituto de Física e presidente de honra da SBPC

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.16 8“A eleição do Lula é sobre a possibilidade de ter um projeto de país diferente do que aí está. Um projeto mais avançado politicamente, mais atuante no que se refere à preservação do meio ambiente, mais preocupado e atento com a Educação e com a Cultura. A eleição do Lula nos abre caminhos para debater a política de Ciência e Tecnologia, nos possibilita construir um país com todas as potencialidades de uma nação desenvolvida. Por isso eu voto no Lula!”

  

LIGIA BAHIA
Professora associada do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.17 3“Estamos diante de uma encruzilhada: de um lado caímos em um abismo e de outro a gente continua podendo caminhar. Eu sou professora de uma universidade federal, da área da saúde. Essa dupla condição torna quase natural que eu apoie o Lula, porque nós passamos por essa pandemia com uma gestão de estratégias de enfrentamento que não poderia ter sido pior. Além disso, ainda temos esse conjunto de cortes nas áreas de Educação, Ciência e Tecnologia. Então meu voto no Lula é natural. Eu espero que a gente garanta a democracia e a possibilidade de debater e construir alternativas para o país. Precisamos de um governo democrático inclusive para que Bolsonaro e sua equipe paguem pelos seus crimes e respondam pela morte das mais de 600 mil pessoas”. 

CAROL PRONER
Professora adjunta da Faculdade Nacional de Direito

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.17 5“Estamos no início de um processo de revisão histórica para, entre outras coisas, voltar a pensar na construção de um futuro democrático. Desafio qualquer pessoa a escolher uma das áreas em matéria de direito que tenha sido favorecida desde 2016. Tivemos maior concentração de riquezas nas mãos de poucas pessoas, mais desemprego e informalidade, mais retrocesso em todas as áreas e a educação foi uma delas. O ataque às mulheres é mais uma caracterização desse personagem que personifica o patriarcalismo. Bolsonaro evoca a violência de modo geral contra mulher e a imposição do papel submisso da sociedade como um todo ao dinheiro, ao homem, branco e violento. E aí toda violência que é explícita passa a ser legitimada pelo chefe da nação, ao chefe da casa, ao marido, ao chefe da igreja, ao chefe da empresa. A sociedade brasileira viveu traumas importantes nos últimos anos e, se ainda tivermos fôlego, além de superar os principais males de violência e pautas extremamente regressivas de direito, precisamos construir dentro da universidade processos de preservação da memória do que vivemos recentemente. Uma espécie de justiça de transição dos últimos quatro anos para tentar superar a dimensão de mentira que toma conta da expressiva popularidade do candidato que eventualmente vai perder a eleição”.

AMILCAR TANURI
Professor titular do Instituto de Biologia

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.16 11“Eu vou votar no Lula para preservação da democracia, da ciência, e da universidade pública e gratuita. Eu vejo nele um candidato que vai dar prioridade aos alunos carentes, de cota, a permanecerem na universidade, que vai continuar sendo de excelência. O Lula vai dar a devida importância à ciência, que foi muito subjugada nesse último governo, e aos outros temas de importância nacional. Ele vai utilizar os conhecimentos do ensino superior para o bem do país. Na vertente da universidade pública e gratuita, o meu medo é que ela seja sucateada caso o Lula não ganhe. A questão das cotas ainda não foi bem aceita, e isso pode gerar um movimento de esvaziamento da universidade. A gente está no limiar. Se dermos um passinho para o lado, a gente cai em um abismo. Por isso, meu voto é com Lula, pela democracia”.

 

Eles votam pela defesa do estado democrático

LUIZ BEVILACQUA
Professor emérito da Coppe

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.16 7“O meu voto neste segundo turno, assim como no primeiro, é inevitável a quem tem consideração por este país: Luiz Inácio Lula da Silva. Nós estamos, hoje, numa situação que eu, nos últimos 50 anos, jamais vivi. Eu acompanho isso desde os anos 1960. A área de Engenharia não tinha nenhuma contribuição ao conhecimento universal. E hoje nós somos uma das nações que está entre os 10 primeiros países do mundo em contribuição científica. Isso não pode ser destruído.
O período do presidente Lula, nos seus dois mandatos, foi uma época em que houve uma extraordinária expansão do sistema universitário brasileiro. Eu mesmo tive a oportunidade de cooperar nessa expansão com a implantação da Universidade Federal do ABC, quando o ministro da Educação era o Haddad. Havia uma grande liberdade de se estabelecer novos projetos, que foram mais adequados ao nosso mundo moderno. E o presidente Lula sempre estava presente nessas iniciativas. É um homem que dá um grande valor ao conhecimento, e que privilegia a cultura e o saber. É uma esperança que nós não podemos abandonar. Não podemos deixar de votar no presidente Lula porque ele é a única salvação. É a retirada da trajetória para o abismo”.

LEDA CASTILHO
Professora titular da Coppe

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.16 9“Eu voto em Lula por um contraste muito claro entre o ex-presidente que investiu cada vez mais em educação, ciência e tecnologia, e o atual presidente que investe cada vez menos nessas áreas. Nos governos Lula houve aumento significativo de investimentos nas universidades, que permitiu um aumento de vagas, a criação de novos campi, assim como a ampliação do acesso de estudantes oriundos da rede pública ao ensino superior. No campo da ciência, o bom financiamento contribuiu para que as universidades brasileiras, que são responsáveis por 95% da pesquisa científica feita no país, criassem laboratórios de ponta e passassem a contribuir de forma significativa para a produção científica mundial. Além disso, a atuação do atual governo durante a pandemia foi lamentável e condenável. O Brasil tem apenas 3% da população mundial, mas teve 11% das mortes de covid-19 no mundo, o que demonstra que o Brasil errou na pandemia. O papel da vacina foi desacreditado e combatido pelo atual presidente, e isso tem impacto ruim até para outras doenças, que estão com cobertura vacinal baixa”.

MARIA LÚCIA WERNECK
Professora associada do Instituto de Economia

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.16 19“Votar em Lula significa barrar Bolsonaro, portanto o fascismo e o autoritarismo. É defender o estado democrático de direito e suas instituições. Nos oito anos de Lula, o governo providenciou medidas extremamente importantes para o desenvolvimento econômico e social do país com distribuição de renda. Lula apostou na industrialização, na criação de empregos e na melhoria das condições de vida da população nas áreas de saúde, educação e renda. Isso tudo com respeito às regras democráticas e valorização da estrutura partidária das organizações da sociedade civil. Além disso, voto em Lula em defesa da UFRJ e das outras instituições públicas de ensino superior. Eu vivi na universidade o período da aprovação do Reuni e da política de cotas, vi como isso ampliou o acesso ao ensino superior. Eu fazia parte do Conselho Universitário e participei ativamente das discussões. Abriu-se um curso noturno no Instituto de Economia, coisa que não existia. Isso foi extremamente democratizante, porque pessoas que trabalhavam durante o dia passaram a poder estudar num curso superior de excelência, até então visto como de elite”.

GODOFREDO DE OLIVEIRA NETO
Professor titular de Literatura Brasileira

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.16 13“Eu voto em Lula pela manutenção e expansão da qualidade das universidades públicas, a valorização que eu já conheço da ciência e da cultura e o estímulo à tolerância. Meu voto é pela continuidade da política de cotas e pela manutenção das instituições democráticas, duramente conquistadas pela nação brasileira depois da ditadura militar. Bolsonaro despreza a cultura, trata como se fosse um capricho, uma bobagem. Com Lula, minha esperança é a prometida recriação do Ministério da Cultura e a valorização da Funarte”.

 SAMUEL ARAÚJO
Professor titular da Escola de Música

WhatsApp Image 2022 10 28 at 08.31.17 6“Eu declaro abertamente meu voto em Lula porque ele representou uma grande guinada no país em termos de valorização da pluralidade da cultura brasileira. Ele desenvolveu logros durante seus governos que prosseguiram na gestão Dilma; antes, a cultura brasileira não era reconhecida pelo Estado. Gostaria de destacar que as políticas dos governos do PT, incluindo as culturais, valorizaram segmentos da população produtoras de cultura que são de fato a grande marca de qualquer coisa que possa ser considerada cultura brasileira: as populações afro, indígenas, e outros âmbitos de populações marginalizadas, das favelas brasileiras, do Rio em particular. Isso se dá pelo reconhecimento dos signos culturais criados a partir das experiências dessas populações, aliado aos mecanismos de redistribuição de renda e de participação política, resultando em maior igualdade política e econômica.
Logo, pela primeira vez, as populações que seriam incluídas nas políticas públicas puderam expressar seus desejos em relação a essas políticas, e não foram tratadas apenas como seus repositórios. Passou a ser uma política de mão dupla, e não de mão única. Por isso, declaro meu voto em Lula em 2022”.

 

 

 

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