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TRABALHO E PANDEMIA

WEB menorP2Foto: ALEX PAZUELLO/SEMCOMNão está nada fácil. No momento em que escrevemos esse texto, o Brasil oficialmente passa dos 85 mil casos de COVID-19, com mais de 5.900 mortos. Estamos face a face com uma crise sanitária sem precedentes em nosso país, e além de todas as dificuldades inerentes a tal condição, temos que lidar com um Poder Executivo inócuo, chefiado por um boçal. Ao que tudo indica, nossas próximas semanas serão de preocupação, ansiedade e sofrimento, com o colapso iminente do sistema de saúde, as covas coletivas e os caminhões de cadáveres. Houve avisos e alertas bem estridentes, mas os responsáveis escolheram o desdém e a palhaçada. A conta dessa patifaria, como vemos, está chegando a galope.
É nesse clima que, infelizmente, chegamos ao dia do trabalhador. Entretanto, se nosso espírito está soturno, nos orgulha imensamente o trabalho hercúleo de nossos colegas da saúde e das atividades ditas essenciais. De fato, poucas vezes se escancarou tanto o papel fundamental dos trabalhadores na sociedade, que mesmo em condições de estresse, conseguem manter cheias as prateleiras dos supermercados e os hospitais a todo vapor. É por conta desses heróis da vida cotidiana que todos os outros podem fazer a sua parte, e se isolar.
A Universidade pública brasileira também se insere nessa empreitada com esses dois movimentos: enquanto a maioria de nós fica em casa no esforço de contenção, noss@s médic@s, enfermeir@s, técnic@s, serventes, agentes de segurança e tant@s outr@s vão para a frente de batalha contra o coronavirus. Nessa edição do Jornal da AdUFRJ mostramos como a UFRJ está enormemente mobilizada na tarefa de nos mantermos ativos durante a quarentena, com as belas e envolventes atividades da Escola de Música e da Faculdade de Educação, assim como a movimentação do Hospital Universitário para conseguir mais quadros. E, para nos inspirarmos nesses tempos difíceis, nos lembramos da nossa história com os 41 anos da AdUFRJ e a memória de Maria da Conceição Tavares, um dos pilares de nossa universidade.      
Que esse 1º de Maio seja repleto de homenagens à coragem dos homens e mulheres que – com o seu trabalho – nos empurrarão para além dessa pandemia. E que as sequelas deixadas sirvam de reflexão para o mundo que queremos no “novo normal”.

Diretoria da AdUFRJ

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