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Conselho Universitário aprova novos pró-reitores

Novos nomes para Pró-reitoria de Pessoal e de Pós-graduação e Pesquisa foram referendados nesta quinta-feira (9)

Elisa Monteiro
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As substituições dos pró-reitores de Pós-graduação e Pesquisa e de Pessoal foram aprovadas na sessão do Conselho Universitário deste dia 9. Leila Rodrigues entrou no lugar de Ivan Marques, enquanto Regina Dantas foi substituída por seu superintendente André Pereira. A votação em ambos os casos ocorreu por unanimidade, sem abstenções.

O afastamento do ex-pró-reitor por decisão da administração, e não por solicitação do próprio docente, contudo, levantou questionamentos entre conselheiros. Bruno Souza de Paula (representante dos Adjuntos do CCMN), por exemplo, perguntou “o que mudou” para que, em menos de um ano de gestão, o docente deixasse de ser o mais adequado para a Pró-reitoria?

Já Marcos Dantas (Titulares do CFCH) lamentou a saída, fazendo referência ao longo currículo de acadêmico e profissional do colega. “Sobretudo nesse momento político de ataque obscurantista tanto à Cultura quanto à Ciência”, completou.

O reitor Roberto Leher argumentou que as qualidades do ex-pró-reitor “foram as razões pelas quais foi convidado a estar na gestão”. Entretanto, a avaliação da administração é que “a permanência na pasta depende de dimensões conceituais e de concepções. Mas existe uma parte operativa que é muito importante”.

A demissão teria como objetivo “reforçar” os trabalhos em relação a editais e captação de recursos. Uma demanda que, segundo o reitor, foi aprofundada pelo momento econômico desfavorável: “A Petrobras é nosso maior financiador e foi âncora de nossos projetos. As condições para esses recursos mudaram radicalmente”, argumentou. “Isso demanda, a nosso ver, um acompanhamento de natureza operativa que outra equipe terá melhores condições de fazer frente. Isso sem qualquer avaliação negativa (da anterior)”.  

Os novos pró-reitores limitaram-se a agradecer a indicação. Eles disseram que estarão empenhados em atender às demandas da comunidade.

“Grandes debates” ficam para depois

A previsão inicial era que a sessão do dia 9 fosse inteiramente dedicada à assistência estudantil. O planejamento correspondia a uma agenda de discussões de grandes temas de interesse para a universidade, proposta pela reitoria em resposta a críticas de conselheiros de que o Consuni estaria tratando apenas de pautas burocráticas.

O reitor colocou na conta da bancada estudantil a transferência da discussão para 28 de julho. Segundo ele, “a eleição para o DCE” e outras atividades do movimento dos alunos foram as justificativas.

A segunda sessão temática também será postergada de 23 de junho para 14 de julho, com o assunto “Orçamento”. De acordo com o reitor, uma importante reunião do Fórum de pró-reitores de Finanças das Ifes será realizada entre uma data e outra, e seria o motivo do atraso. Finalmente, no dia 8 de setembro, as “Obras” na universidade fechariam o ciclo de debates. Audiências públicas sobre os temas serão realizadas previamente às sessões, com documentos distribuídos aos conselheiros uma semana antes para subsidiar a conversa.

Conselho de Curadores

O professor Carlos Brandão (Titulares do CCJE) foi eleito representante suplente do Consuni no Conselho de Curadores da UFRJ.

MEC volta atrás em reestruturação ruim do Pibid

A pressão de diversas universidades fez o Ministério da Educação (MEC) cancelar a portaria publicada em abril que mudou o regulamento do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (9) pela secretária executiva da pasta, Maria Helena Guimarães de Castro.

"Nós nos comprometemos a cancelar a portaria e analisar com calma. Não estou dizendo se é boa ou ruim, não tenho nem condições de avaliar se ela é ou não pertinente, mas ela foi feita em cima da hora, sem nenhuma previsibilidade, ninguém se preparou para aquilo e nós não queremos que haja insegurança jurídica, tanto do ponto de vista das universidades quanto do ponto de vista dos alunos", disse Maria Helena à Agência Brasil. Segundo ela, a portaria será cancelada para análise e o comitê técnico que acompanha o Pibid deverá examinar o programa até o final do ano e definir o planejamento para o ano que vem.

O Pibid oferece bolsas para que alunos de licenciatura atuem dentro das escolas públicas, com a orientação de um docente, de forma a fortalecer a formação dos futuros professores e incentivá-los a lecionar no ensino básico, seja na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio.

A portaria nº 46, de 11 de abril de 2016, foi publicada um mês antes do afastamento da presidenta Dilma Rousseff, ainda na gestão do ex-ministro Aloizio Mercadante. As novas regras foram bem recebidas pelos municípios e estados, que passariam a contar com a ajuda dos bolsistas nas escolas com mais dificuldades. No entanto, não foram bem recebidas pelas universidades.

Na UFRJ, programa seria cancelado

Na UFRJ, o Pibid teria suas atividades encerradas em 30 de junho. Os coordenadores do programa na UFRJ haviam decidido não submeter os projetos da universidade diante da reestruturação promovida pela portaria nº 46. A decisão foi levada à reitoria, que acatou a medida.

À reportagem da Adufrj, no fim do mês passado, o coordenador institucional do programa na UFRJ, professor Joaquim Fernando Mendes da Silva, afirmou que os bolsistas passariam a ter uma relação de prestação de serviço e não de formação, com a portaria nº 46.

“O projeto novo é desarticulado da formação e descaracteriza também a participação do professor nas escolas. Para a formação dos nossos licenciandos, chegamos à conclusão de que o melhor seria não participar deste novo formato”, informou, à época. Em resposta às mudanças, estaria sendo criado um projeto na UFRJ, de extensão, com as características originais do Pibid.


Com informações da Agência Brasil

Jurídico

Ação dos 3,17%: cálculos perto do fim


No link http://bit.ly/1TIZ6Rh pode ser verificada a situação consolidada dos professores da UFRJ no processo dos 3,17% — percentual proveniente de diferença da remuneração entre servidores, devida no período de 1995 a 2001. Na primeira listagem, estão os docentes sindicalizados que têm direito ao ganho judicial (quase 1,5 mil nomes). Para este grupo, um por um, a Adufrj está custeando o cálculo dos valores a serem recebidos. O contador deve concluir esta tarefa nos próximos dias, mas ainda não há uma previsão de quando os professores receberão o dinheiro.

 

Na segunda listagem, estão os poucos não sindicalizados (29) com direito aos 3,17% que decidiram não se filiar; eles comunicaram que vão pagar ao contador judicial do processo para fazer o cálculo. Ainda há uma terceira listagem na qual, atenção, estão repetidos alguns sindicalizados que também participaram da ação judicial do Sintufrj dos 3,17%. Como já divulgado, estes nomes não serão levados ao juiz, pois poderão sofrer perdas — a ação daquele sindicato, que já é paga há alguns anos, obteve uma decisão mais vantajosa.

 

 

 

Cadê o secretário de Educação Superior?

Sesu, do Ministério da Educação, está vazia desde o início do governo interino

Silvana Sá*
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O ensino superior do país está órfão. Desde 13 de maio, quando Michel Temer assumiu a presidência da República, a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação está vaga. Até agora, não houve nomeação de nenhum secretário. Ficaram vagos, também, todos os cargos da estrutura da secretaria, como assessorias, coordenações e diretorias. A Sesu é responsável por toda interlocução das universidades federais com o Ministério da Educação.

Segundo informe de uma funcionária da Sesu, quem está respondendo provisoriamente pela pasta (e extraoficialmente) é Paulo Barone (professor da Universidade Federal de Juiz de Fora e integrante do Conselho Nacional de Educação). Nem mesmo os funcionários do Ministério da Educação sabem se há uma data para nomeação definitiva de um novo secretário: “Estamos aguardando e acompanhando os noticiários”, disse uma das servidoras que preferiu não ser identificada.

No Conselho Universitário desta quinta (9), Roberto Gambine, pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças esteve recentemente em Brasília e falou sobre o abandono do ministério: “O clima no MEC é horrível. A avaliação geral, inclusive em outras pastas, como a Previdência, é de desmonte e perda de direitos”, disse.

A Sesu/MEC já foi ocupada por nomes de prestígio, como Nelson Maculan Filho, ex-reitor da UFRJ, que foi secretário de Educação Superior no governo Lula. Quem ocupava a cadeira antes da nomeação de Temer era Jesualdo Pereira Farias, que deixou a reitoria da Universidade Federal do Ceará para assumir a pasta.

*colaborou Elisa Monteiro

Em vídeo, Nobel da Matemática protesta contra extinção de Ministério

Ganhador da Medalha Fields, conhecida como o prêmio Nobel dos matemáticos, Artur Avila divulgou um vídeo para reforçar a campanha contra a extinção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Avila, mesmo fora do país neste momento, fez questão de dar esta contribuição ao movimento da comunidade cientifica nacional para reverter a fusão do MCTI com a pasta das Comunicações: “O fortalecimento da pesquisa no Brasil depende da continuidade e da ampliação das ações do MCTI”, diz.


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