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Renan Fernandes

Mesas temáticas, rodas de conversas, atividades culturais e uma Feira de Extensão muito animada alteraram a rotina do bloco A do Centro de Tecnologia, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro. Foi a primeira edição do Encontro de Tecnologia Social da Região Sudeste.
“Decidimos fazer encontros regionais para pensar e estimular a articulação nos territórios e vemos que foi muito positivo”, afirmou o professor Felipe Addor, diretor do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (Nides) e vice-presidente da Associação Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão em Tecnologia Social (ABEPETS), entidade organizadora do evento.
O docente apontou o Encontro como o mais importante da história do Nides, desde sua formalização como órgão suplementar do Centro de Tecnologia em 2013. “O Nides nasceu para pautar no CT a discussão sobre tecnologia do desenvolvimento social com base no campo da extensão tecnológica”, explicou. Addor exaltou a integração com colegas de diferentes unidades do CT para o sucesso da Feira. “A interação fez acontecer e deu legitimidade à Feira. Estamos vendo os estudantes superanimados”.
O caráter das tecnologias para transformar vidas e pensar uma ciência cidadã foi destacado pela professora Ivana Bentes, pró-reitora de Extensão. “Estamos num momento virtuoso da extensão com a pesquisa e as políticas públicas. Temos que puxar a discussão da inovação para o nosso campo extensionista”, afirmou.
Confira a seguir alguns projetos apresentados.

WhatsApp Image 2025 10 01 at 18.15.12Fotos: Renan FernandesA for_code, a liga de computação da Escola de Química, apresentou o projeto de realidade aumentada aplicada em processos químicos para estreitar a parceria da academia com a indústria. “É uma tecnologia imersiva e interativa. No ensino, temos conceitos complexos e abstratos em que podemos conduzir o aluno de forma mais lúdica. Na indústria, é uma ferramenta interessante de treinamento, manutenção e operação”, disse a professora Kase Alberton.
Breno Afonso, estudante de Engenharia Química, destacou a importância do ambiente de simulação da realidade para a aprendizagem. “É muito mais fácil para um estudante quando ele coloca um óculos de realidade aumentada, consegue ver uma planta química na frente dele e percebe o impacto de se girar uma válvula”.


O projeto Rede Refugia desenvolveu uma plataforma que conecta e estimula a colaboração entre migrantes, refugiados e organizações. “Acredito queWhatsApp Image 2025 10 01 at 18.15.50 esse é o papel da academia, é preciso estar vinculado às demandas da sociedade. É importante a publicação acadêmica, mas também é importante pensar no impacto social que a universidade precisa gerar”, afirmou Estevão Leite, doutorando em Engenharia de Produção, que criou o projeto durante o mestrado.

 

WhatsApp Image 2025 10 01 at 18.15.50 1O Papesca completou 21 anos em 2025 atuando no litoral fluminense em territórios tradicionais onde se desenvolvem atividades ligadas à cadeia produtiva da pesca artesanal. “Dentro da água, o pescador sabe o que fazer como ninguém. Nosso trabalho é no entorno”, disse o professor Ricardo Mello, do curso de Engenharia de Produção. O projeto já atendeu comunidades de Macaé, Arraial do Cabo, Magé, Ilha Grande e Itaipu. “Trabalhamos com os pescadores pensando em como fortalecer a cadeia produtiva, pensando em oportunidades além da pesca, como turismo de base comunitária, montagem de cozinha solidária, ingresso em programas de políticas públicas”, completou Mello.

 

WhatsApp Image 2025 10 01 at 18.15.50 3O Laboratório de Informática para Educação (LIpE) apresentou dois projetos na feira. O professor Gilmar Constantino coordena o projeto Apropriação Digital que insere na informática pessoas sem acesso ou com dificuldade de uso. “Trabalhamos com crianças, adultos e idosos”, explicou o docente. “Temos um curso de formação para servidores da UFRJ que começa em coisas básicas, como digitar um texto e preencher uma planilha. Para muita gente é algo simples, mas para outros é complexo”, completou.
Gabrielle de Souza, estudante de Engenharia Eletrônica e Computação e extensionista do LIpE, apresentou o projeto o “Café com Reparo”, um encontro em que os professores e estudantes recebem o público para auxiliar no conserto de equipamentos defeituosos. “Trabalhamos a favor do meio ambiente. Em vez de descartar um aparelho que queimou, um defeito simples, a própria pessoa pode aprender a trocar a peça e consertar”, contou.
Os encontros acontecem às terças, de 13h às 15h, no Galpão do IMA, na Cidade Universitária. As inscrições devem ser feitas por meio de um formulário que pode ser encontrado no Instagram do laboratório, o @ufrjlipe.

O Alimentec é um projeto recente da área da Engenharia de Alimentos que procura mostrar a importância do curso e torná-lo mais conhecido. “TemosWhatsApp Image 2025 10 01 at 18.15.50 2 uma série de possibilidades para conversar com a sociedade, como técnicas de conservação de alimentos, por exemplo, ao mesmo tempo que tentamos aumentar a visibilidade do curso”, disse o professor Ricardo Schmitz.
“A indústria de alimentos é o que torna viável a vida em uma cidade grande, como o Rio de Janeiro. Graças à Engenharia de Alimentos, conseguimos desenvolver alimentos seguros para pessoas com diabetes ou alergias”, afirmou a estudante Bianca Baia.

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