Accessibility Tools

facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

O Jornal da AdUFRJ fez três perguntas às chapas que disputam a diretoria da seção sindical. Os grupos enviaram suas respostas por escrito, que foram publicadas na íntegra, na edição do último dia 12 de agosto. Divulgamos a apresentação da Chapa 2 "ADUFRJ de luta: dignidade nas condições de trabalho e defesa da universidade pública", obedecendo à ordem de inscrição de chapas. Nas próximas semanas, as ordens de divulgação dos textos das chapas serão intercaladas para garantir isonomia aos dois grupos que concorrem à gestão 2025-2027.

 

WhatsApp Image 2025 08 13 at 09.32.19 1

 

1) O que caracteriza sua chapa?
A Chapa 2 ADUFRJ de LUTA é constituída por jovens docentes que ingressaram na universidade na última década e por docentes com décadas de experiência e dedicação à UFRJ, à Educação Pública e à defesa da democracia. No compromisso com o florescimento de uma comunidade acadêmica diversa, somos antirracistas, anticapacitistas, feministas e incansáveis na defesa da democracia no país e na universidade. Representamos professoras e professores que buscam caminhos de luta por melhores condições de trabalho por meio de um sindicato autônomo do Estado, a partidos e reitorias. 

2) Qual sua expectativa sobre a campanha eleitoral?
A campanha será o momento de debater concepções diversas de sindicato e universidade. Integradas às condições de trabalho em uma universidade em ruínas, precisamos urgentemente abordar as dificuldades adicionais enfrentadas por um corpo docente formado por mães, negra/os e idosos, docentes adoecida/os e endividada/os. Discutir também as conquistas coletivas arrancadas pela greve de 2024 e, ao mesmo tempo problematizar o inédito não cumprimento do acordo para o fim do movimento paredista – em pontos que sequer envolvem aportes orçamentários. Ademais, e crucialmente, a omissão da AdUFRJ nesse movimento. Para as aposentadorias, reafirmamos que o caminho não pode ser o das escolhas arriscadas e individuais no mercado de capitais e nos mobilizaremos pelo fim da contribuição de docentes já aposentadas/os. A democracia na Adufrj-SSind ganhará centralidade para superarmos os simulacros de assembleias, nesta última década, destinadas apenas a referendar as posições prévias da Diretoria. Por fim, será o momento de debater que tipo de sindicato queremos para o próximo biênio: um sindicato domesticado, incapaz de propor soluções concretas e que aposta no lobby como único caminho da ação política ou um sindicato aguerrido, intransigente na defesa dos docentes e da democracia. 

3) Qual o principal desafio da futura gestão?
Nossos desafios são múltiplos: restabelecer a luta por condições de trabalho dignas para os docentes da UFRJ; resgatar o debate democrático dos caminhos do sindicato autônomo, da universidade e do país; contribuir para o combate contra a extrema-direita e para a proteção da democracia.

Topo