Renan Fernandes
Um processo eleitoral bem-sucedido, apesar dos problemas da votação em papel. Esta foi a avaliação do presidente da comissão eleitoral e decano do Centro de Ciências da Saúde, professor Luiz Eurico Nasciutti. “Mesmo com as dificuldades do voto em papel, tivemos mais de mil docentes que compareceram às urnas, um número bastante significativo”, disse.
Com a mudança do modelo de voto online dos dois últimos pleitos para o voto presencial imposto pelo Andes, a comissão já previa uma diminuição na participação dos docentes. “Era esperado que teríamos dificuldade, principalmente em função dos professores aposentados”, disse Nasciutti.
O decano fez um apelo pela modernização do processo. “Espero que as próximas eleições não sejam com voto em papel, porque isso está ultrapassado. Temos que voltar a uma alternativa mais moderna que faz com que as pessoas participem mais”.
Durante a apuração, a comissão esclareceu sobre problemas em três seções eleitorais. Na Praia Vermelha 1, a urna foi guardada sem o lacre entre os dias de votação. Mas todas as cédulas tinham as assinaturas dos mesários e não houve divergência com a lista de votantes. Em Macaé, um professor votou sem assinar a lista. Já na urna da antiga reitoria, uma cédula foi depositada sem assinatura dos mesários. Em todos os casos, a comissão — que tem representantes das duas chapas —considerou que não havia razões para impugnação.
“São muitas pessoas envolvidas no processo. Por mais que tenhamos feito uma orientação detalhada com todos, mesmo assim tivemos problemas”, disse Nasciutti. “Não sendo mais voto em papel, vai facilitar para todo mundo”, completou.
Nasciutti deixou uma mensagem final de agradecimento aos mesários e funcionários da secretaria da AdUFRJ. “Tudo funcionou bem graças ao trabalho de todos eles”, celebrou. “Só aceitei essa função porque sabia que teria uma ajuda maravilhosa da equipe da AdUFRJ”, concluiu.