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545837194 1207730628067357 1885090742180339861 nFoto: Fernando SouzaO canto vigoroso do Grupo Brasil Ensemble UFRJ, executando trechos da ópera moçambicana “O Grito de Mueda”, um hino contra o colonialismo e pela liberdade, abriu e deu o tom de uma noite de resistência e de celebração nesta segunda-feira, no Fórum de Ciência e Cultura, no Flamengo, Zona Sul do Rio. Resistência, aliás, foi a palavra de ordem mais repetida na cerimônia em homenagem aos 105 anos da UFRJ, que teve como lema “História que inspira, futuro que transforma”.
Aplaudido de pé pela plateia lotada, o solo de Marcos Paulo Cassiano emocionou a todos. O reitor Roberto Medronho, que tinha preparado um texto para ler, abandonou o script: “Depois dessa abertura, eu resolvi falar com o coração”, disse o reitor. “A universidade, e sobretudo a UFRJ, precisa ser o motor de transformação dessa sociedade. Não podemos retroceder em nossa democracia. Temos que ter o compromisso, como servidores públicos, de acolher cada aluno que chega, até ele concluir o curso. Nós temos um papel de ponta nessa caminhada”, completou Medronho.
A vice-reitora Cássia Turci, também emocionada, disse que é dever da universidade ajudar a transformar o Brasil em um país mais justo. “Somos um país muito desigual”, pontuou.
Coordenadora do FCC, a professora Christine Ruta destacou que a marca dos 105 anos da UFRJ é a resistência. “Celebramos hoje não apenas a história dessa resistência, mas as conquistas que dela vieram. Celebramos cada estudante, cada descoberta científica, cada gesto de cultura e de arte da UFRJ”, disse Christine. Ela anunciou o início do ciclo de celebrações pelos 60 anos do FCC.
Depois de um descontraído bate-papo entre o reitor Roberto Medronho e o ex-reitor Nelson Maculan (que comandou a UFRJ entre 1990 e 1994), a cerimônia foi encerrada com uma bela apresentação de canto e dança da Companhia Folclórica do Rio - UFRJ em homenagem aos 105 anos. O Salão Nobre Rui Barbosa virou uma festa de roda. Uma noite para não esquecer.
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