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Com profunda dor e pesar, a AdUFRJ comunica o falecimento do professor Amilcar Tanuri na sexta-feira, 26 de setembro, aos 67 anos. O virologista era chefe do Laboratório de Virologia Molecular e professor Titular do Instituto de Biologia da UFRJ. Ele deixa orfã uma legião de alunos, amigos e colegas.
"Amilcar era um exemplo de dedicação e inteligência, inspirando várias gerações de pesquisadores e criando um grande laboratório de genética viral no Departamento de Genética da UFRJ. Era também pessoa com ótimo senso de humor, coisa tão importante em nossos ambientes muitas vezes tão estressantes", resume com tristeza o 2º vice-presidente da AdUFRJ, professor Antonio Solé, colega de Tanuri no IB. "Fará muita falta, mas permanece o seu enorme legado para a UFRJ e para o mundo", conclui.
Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro titular da Academia Brasileira de Ciências, Amilcar Tanuri era pesquisador associado da Universidade Columbia (EUA) e coordenador das Ciências Biológicas da Faperj. Ele foi o primeiro servidor da UFRJ a receber a vacina da covid-19 e buscava, em seu laboratório, entender o funcionamento do vírus causador da doença. Também era mundialmente reconhecido por suas pesquisas na área de HIV e zika.
O docente também foi importante articulador do processo de interiorização da UFRJ ao criar o Laboratório de Doenças Emergentes e Negligenciadas (LIDEN) no NUPEM-Macaé. "Ele foi muito importante para muita gente. Mesmo assim, era tão simples. Estou devastado", revela o professor Rodrigo Nunes da Fonseca, também da diretoria da AdUFRJ e grande colaborador de Tanuri.
A AdUFRJ lamenta a perda. A UFRJ, o Brasil e a Ciência ficam mais pobres hoje. Desejamos forças aos amigos e familiares.
 
Na foto: Amilcar Tanuri recebe o imunizante da covid-19 na UFRJ, em janeiro de 2021. Crédito: Alessandro Costa/AdUFRJ
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