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Economista diz que prioridade do governo é pagar juros
O economista e professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Uerj, Alexis Dantas, afirma que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 que congela gastos públicos deixa claro que a prioridade do governo Temer-Meirelles é “o pagamento de juros”.
Segundo o professor, a aprovação da proposta pelo Congresso resultaria no “fim de vários serviços” hoje prestados pelo poder público.
Depois de aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a PEC do teto dos gastos, como ficou conhecida, está sendo debatida por uma Comissão Especial na Câmara Federal.
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“Educação é cara, mas quanto vale a ignorância?”, provoca ex-reitor da UFRJ
Nelson Maculan, ex-reitor da UFRJ e ex-secretário de Educação Superior no governo Lula, condena os cortes na educação.
No Congresso, tramita o projeto de mudança da Constituição (PEC 241) revogando o artigo que obriga a União a aplicar o mínimo de 18% da receita em educação.
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Palestra: Amyr Klink no Fundão
Risco e inovação tecnológica serão temas abordados pelo navegador nesta segunda-feira, no auditório da Coppe.
Coppe/UFRJ promoverá nesta segunda-feira, 29 de agosto, um encontro da comunidade acadêmica com o navegador Amyr Klink. Empreendedor de históricas expedições marítimas, Amyr proferirá palestra sobre risco e inovação tecnológica, às 15 horas, no auditório da Coppe, que fica na Rua Moniz Aragão, 360, Centro de Tecnologia 2.
Na palestra, o navegador falará sobre sua experiência no gerenciamento de risco, tecnologias adotadas nas expedições mais célebres, como as viagens aos pólos Norte e Sul, e a travessia pelo Atlântico Sul em um barco a remo. Amyr abordará ainda como sua criatividade e adaptação a imprevistos não foi tolhida pelo planejamento previamente estabelecido, e de que forma o conhecimento adquirido nessas viagens contribuiu para suas atividades como empreendedor e empresário.
Autor de cinco livros, entre eles os best sellers Cem Dias entre o Céu e o Mar (Jo Editora e Ed. Cia das Letras, 1985) e Paratii, Entre Dois Pólos (Ed. Cia das Letras, 1992), Amyr Klink já proferiu mais de 2500 palestras ao longo de 30 anos. Essa é sua segunda visita a Coppe: em 1999, o navegador abriu o ciclo de palestras "Novos Rumos".(Coppe/Assessoria de Imprensa)
Hospital eliminado dos Jogos
Diretor alega falta de profissionais para atender convocação da prefeitura
Silvana Sá e Isadora Vilardo
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O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho foi convocado pela Prefeitura do Rio para compor a rede de atendimento em caso de catástrofes durante as Olimpíadas e Paralimpíadas. A ideia era aproveitar os 119 leitos recém-inaugurados de enfermaria, emergência e CTI. O serviço, contudo, não foi prestado. Segundo a direção do hospital, não há funcionários suficientes.
O diretor da unidade, Eduardo Côrtes, informou que foram solicitadas 180 novas contratações ao MEC para pôr em funcionamento os novos leitos. E que não obteve resposta. Uma pista para o silêncio pode estar na relação desfavorável entre o número de funcionários e os leitos ativos.
Atualmente, o hospital possui 2.221 servidores efetivos, 722 trabalhadores extraquadros e apenas 260 leitos ativos. Não há atendimento de emergência. A relação é de 11 funcionários para cada leito. Para efeitos de comparação, o hospital de Clínicas de Porto Alegre, que também é de ensino, possui 842 leitos ativos e 6.396 servidores. São sete funcionários por leito.
O especialista em gestão hospitalar do Instituto Coppead, Claudio Nunes, diz que a relação entre funcionários e leito “é importante, mas não suficiente” para determinar a eficiência de um hospital. Isso porque o caráter de alta complexidade do HU “impacta de forma determinante no número de funcionários”. Nunes, contudo, reconhece: “De fato, 11 funcionários por leito me parece elevado”.
Côrtes explica os números: “Nosso hospital não tem um sistema informatizado e a média de idade dos servidores é de 51 anos, o que aumenta a necessidade de mais profissionais”. Ele discorda que os números sejam altos. “Estudos de referência apontam uma variação de 5,4 a 13,6 funcionários por leito. Estamos dentro da média”.
Doações de sangue
A colaboração do hospital com as Olimpíadas tem sido na manutenção dos estoques de sangue durante o mês de agosto. As doações podem ser realizadas no terceiro andar, no setor de hemoterapia, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30. É necessário portar documento de identidade com foto, ter entre 18 e 69 anos, estar bem de saúde e bem alimentado. Pessoas entre 16 e 18 anos podem doar com autorização dos pais.
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