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Recorde de cortes Campanha Rio2036 nas redes e nas ruas mobiliza contra PEC que impõe teto de gastos ao orçamento Luiz Maranhão maranhãEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.     Com blog (rio2036.com), perfis nas redes sociais e adesivos bilíngue espalhados pela cidade, a Campanha Rio 2036 foi lançada durante a Olimpíada. O movimento aproveita a atmosfera olímpica para mobilizar forças contra aprovação de um projeto que muda a Constituição. A Rio2036 pretende esclarecer sobre os efeitos devastadores dessa proposta e pressionar os parlamentares para a sua rejeição. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 prospera no Congresso Nacional. Ela acaba de ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O projeto põe o país no rumo do desastre social, de acordo com especialistas em contas públicas. A PEC 241 fixa um teto para  gastos públicos pelos próximos 20 anos. Em duas décadas, as despesas primárias (gastos com pessoal, saúde, educação, previdência) seriam reajustadas apenas com base na inflação do ano anterior. O orçamento ficaria livre, no entanto, para o pagamento de juros e outras operações financeiras. O projeto do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, revoga por 20 anos o artigo 212 da Constituição que obriga a União a aplicar o mínimo de 18% da receita em educação. Nos estados e municípios, 25%. A saúde, que também tem suas despesas vinculadas constitucionalmente, a exemplo da educação, perderia a prerrogativa. Prevalecendo a fórmula, o padrão de gasto público do Brasil em relação ao PIB seria equiparado a países com economias bem menores do que a nossa, diz a economista e professora da USP Laura Carvalho. “Se vigorasse no ano passado, os gastos com educação teriam sido reduzidos em 70% em 2015”, estima a docente. A professora faz outra projeção. Se o PIB brasileiro crescer nos próximos 20 anos no ritmo dos anos 1980 e 1990, passaríamos de um  percentual de gastos públicos em relação ao PIB da ordem de 40% para 25%. Trata-se de patamar semelhante ao verificado no Afeganistão, Camboja e Camarões. O novo regime fiscal que o governo interino de Michel Temer quer implantar se baseia, essencialmente, no corte de gastos. Na semana passada a Câmara votou o Projeto de Lei Complementar  257 que limita os gastos públicos nos estados por dois anos.

Economista diz que prioridade do governo é pagar juros


O economista e professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Uerj, Alexis Dantas, afirma que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 que congela gastos públicos deixa claro que a prioridade do governo Temer-Meirelles é “o pagamento de juros”.


Segundo o professor, a aprovação da proposta pelo Congresso resultaria no “fim de vários serviços” hoje prestados pelo poder público.


Depois de aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a PEC do teto dos gastos, como ficou conhecida, está sendo debatida por uma Comissão Especial na Câmara Federal.

 

 

 

Educação é cara, mas quanto vale a ignorância?”, provoca ex-reitor da UFRJ

 

Nelson Maculan, ex-reitor da UFRJ e ex-secretário de Educação Superior no governo Lula, condena os cortes na educação.

No Congresso, tramita o projeto de mudança da Constituição (PEC 241) revogando o artigo que obriga a União a aplicar o mínimo de 18% da receita em educação.


Palestra: Amyr Klink no Fundão


Risco e inovação tecnológica serão temas abordados pelo navegador nesta segunda-feira, no auditório da Coppe.


 Coppe/UFRJ promoverá nesta segunda-feira, 29 de agosto, um encontro da comunidade acadêmica com o navegador Amyr Klink.  Empreendedor de históricas expedições marítimas, Amyr proferirá palestra sobre risco e inovação tecnológica, às 15 horas, no auditório da Coppe, que fica na Rua Moniz Aragão, 360, Centro de Tecnologia 2. 

Na palestra, o navegador falará sobre sua experiência no gerenciamento de risco, tecnologias adotadas nas expedições mais célebres, como as viagens aos pólos Norte e Sul, e a travessia pelo Atlântico Sul em um barco a remo. Amyr abordará ainda como sua criatividade e adaptação a imprevistos não foi tolhida pelo planejamento previamente estabelecido, e de que forma o conhecimento adquirido nessas viagens contribuiu para suas atividades como empreendedor e empresário. 

Autor de cinco livros, entre eles os best sellers Cem Dias entre o Céu e o Mar (Jo Editora e Ed. Cia das Letras, 1985)  e Paratii, Entre Dois Pólos (Ed. Cia das Letras, 1992), Amyr Klink  já proferiu mais de 2500 palestras ao longo de 30 anos. Essa é sua segunda visita a Coppe: em 1999, o navegador abriu o ciclo de palestras "Novos Rumos".(Coppe/Assessoria de Imprensa)

Hospital eliminado dos Jogos

Diretor alega falta de profissionais para atender convocação da prefeitura



Silvana Sá e Isadora Vilardo
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O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho foi convocado pela Prefeitura do Rio para compor a rede de atendimento em caso de catástrofes durante as Olimpíadas e Paralimpíadas. A ideia era aproveitar os 119 leitos recém-inaugurados de enfermaria, emergência e CTI. O serviço, contudo, não foi prestado. Segundo a direção do hospital, não há funcionários suficientes.

O diretor da unidade, Eduardo Côrtes, informou que foram solicitadas 180 novas contratações ao MEC para pôr em funcionamento os novos leitos. E que não obteve resposta. Uma pista para o silêncio pode estar na relação desfavorável entre o número de funcionários e os leitos ativos.

Atualmente, o hospital possui 2.221 servidores efetivos, 722 trabalhadores extraquadros e apenas 260 leitos ativos. Não há atendimento de emergência. A relação é de 11 funcionários para cada leito. Para efeitos de comparação, o hospital de Clínicas de Porto Alegre, que também é de ensino, possui 842 leitos ativos e 6.396 servidores. São sete funcionários por leito.

O especialista em gestão hospitalar do Instituto Coppead, Claudio Nunes, diz que a relação entre funcionários e leito “é importante, mas não suficiente” para determinar a eficiência de um hospital. Isso porque o caráter de alta complexidade do HU “impacta de forma determinante no número de funcionários”. Nunes, contudo, reconhece: “De fato, 11 funcionários por leito me parece elevado”.

Côrtes explica os números: “Nosso hospital não tem um sistema informatizado e a média de idade dos servidores é de 51 anos, o que aumenta a necessidade de mais profissionais”. Ele discorda que os números sejam altos. “Estudos de referência apontam uma variação de 5,4 a 13,6 funcionários por leito. Estamos dentro da média”.


Doações de sangue

A colaboração do hospital com as Olimpíadas tem sido na manutenção dos estoques de sangue durante o mês de agosto. As doações podem ser realizadas no terceiro andar, no setor de hemoterapia, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30. É necessário portar documento de identidade com foto, ter entre 18 e 69 anos, estar bem de saúde e bem alimentado. Pessoas entre 16 e 18 anos podem doar com autorização dos pais.

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