Accessibility Tools
Leia mais: Defeito no sistema central foi a causa do apagão no CT
O Parque Tecnológico da UFRJ inaugurou no dia 21 de setembro a galeria permanente Curto Circuito de Arte Pública, uma exposição a céu aberto com peças de artes plásticas da Escola de Belas Artes (EBA) e dos artistas convidados pela empresa Vallourec Gilberto Lustosa, Paulo Laender e Leandro Gabriel. Além de uma instalação da Faculdade de Arquitetura (FAU). São 13 obras espalhadas pelo quarteirão, algumas delas, interativas. “Ficou um lugar mais bonito e colorido”, avaliou a jovem aprendiz da Halliburton, Dominique Rodrigues. De todas as peças, a máscara branca de Gabriel Barros foi a que mais chamou sua atenção. “É grande e muito legal!”. A peça é a mais isolada da colação, instalada em um pequeno refúgio idílico na beira d’água. O artista resgata os traços indígenas temiminó, tribo guerreira tupi que dominou, no século XVI, os territórios onde hoje estão a Ilha do Governador. “Algumas peças são difíceis de entender, mesmo lendo a explicação nas plaquinhas”, opinou Daniele Guanabara. A técnica-administrativa elegeu, contudo, o Binóculo de Mônica Coster e Rafael (EBA). O instrumento mira para o prédio da Escola, incendiado no ano passado. Mas a imagem traz o edifício antes da tragédia. Para Luigi Paparella, o painel de Bruno Life “Rumos” é o mais próximo. “Gosto de desenho. Arte plástica é um pouco abstrato demais para mim”, argumenta. “É sempre bom trazer arte, ainda mais nesse momento que está sendo tão massacrada. E com natureza é o ideal”.
A pintura de Bruno Life trata de dualidades, representando por meio de duas figuras femininas escolhas e diferentes direções. Participam do projeto ainda, a coordenadora, professora da Escola de Belas Artes, Dalila Santos , o estudante Hugo Houayek (EBA) e os professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Adriana Sansão, Andrés Passaro e Gonçalo Castro Henriques.
O diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, José Carlos Pinto, afirma que além de tornar o espaço mais criativo e agradável, a Galeria tem o objetivo de integrar mais a universidade e empresas. “Queremos oferecer a todos um ambiente pulsante e criativo, unindo arte, tecnologia e inovação”, destaca. A galeria Curto Circuito de Arte Pública fica aberta ao público de 9h as 17h. E oferece visitas guiadas, agendadas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Tatiana destacou o papel da campanha na conscientização para a defesa da educação pública e da pesquisa. “Temos um desafio específico que é envolver as pessoas nessa causa. Não basta estarmos certos. É preciso sensibilizar a sociedade”, disse. Pensar novas estratégias e formatos de mobilização esteve entre as principais preocupações para atrair mais adeptos. “Uma das linhas de ação foi entrar na disputa de narrativas nas redes sociais sobre a importância do investimento público, além de mostrar para a população tudo o que a universidade produz de bom. Também instalamos os Tesourômetros (contadores eletrônicos que medem os cortes nas áreas desde 2015) para tornar visível o tamanho do nosso problema”. Professores da UFRJ fizeram questão de apoiar as ações em Brasília. O reitor Roberto Leher participou da reunião da comissão. Além dele, Edson Watanabe, diretor da Coppe e a diretoria eleita da Adufrj prestigiaram a atividade. Saber em xeque No dia anterior, 9 de outubro, a Campanha realizou uma performance no gramado do Congresso Nacional. Livros gigantes, de quatro metros de altura, foram colocados no gramado do Congresso Nacional e depois derrubados, em efeito dominó, para denunciar os prejuízos causados pelos cortes no orçamento da educação, ciência e tecnologia. A ação ganhou ampla repercussão na imprensa.
Leia mais: Campanha apresenta 82 mil assinaturas pela Ciência