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Foto: DivulgaçãoA obra “Existo, logo penso: histórias de um cérebro inquieto”, do professor Roberto Lent, foi a vencedora do Prêmio Jabuti Acadêmico na área de divulgação científica. O livro, de 2024, une o conhecimento científico publicado em crônicas no Jornal O Globo a registros da vida do pesquisador. Emérito da UFRJ desde 2019, ele se redescobre em novas linhas de pesquisa, ao mesmo tempo em que resgata uma coleção de livros infantis. O Jornal da AdUFRJ conversou com o docente, que recebeu com surpresa o resultado final da premiação. Confira.
Jornal da AdUFRJ – Como foi ganhar o prêmio?
Roberto Lent – Fiquei um pouco surpreso. Não estava acreditando muito. Havia um outro livro muito bom concorrendo, da Academia Brasileira de Ciências, chamado ‘A evolução é fato’, feito por um grupo de trabalho muito competente. Eu acreditava que ele ganharia. Foi uma boa surpresa.
Como surgiu a ideia do livro?
Eu tinha uma coluna no O Globo, chamada ‘A hora da Ciência’ e, depois, ‘Ciência’. Foram 200 crônicas publicadas em quatro anos. Depois que eu decidi parar, porque me demandava muito tempo de leitura – já que para escrever bem é preciso ler muito –, eu resolvi aproveitar para fazer uma coletânea desses textos. Achei, no entanto, que ficaria muito monótono de ler só as crônicas e resolvi dar um tempero com experiências da minha própria vida. É a divulgação científica com toque de afeto.
Pode contar algumas delas?
Eu tenho uma filha que tem uma má-formação congênita no cérebro. Então, conto esse episódio conectado à crônica que fala sobre essa má-formação (agenesia do corpo caloso, uma condição rara em que os dois hemisférios do cérebro não se comunicam de forma convencional) e as últimas descobertas. É uma homenagem à Isabel. Outro episódio que conto é que fui preso pela ditadura. Fiquei numa solitária, sem acesso a nenhum tipo de leitura e encontrei empatia em um soldado da Marinha. Ele passou a enrolar a minha comida em um jornal, para que eu tivesse algo para ler. E a crônica que vem na sequência fala sobre a empatia. Então, eu relacionei esses momentos da vida com as crônicas. As páginas da minha vida são azuis com tipologia branca. Já as crônicas têm páginas brancas com tipologia preta.
A divulgação científica sempre foi uma parte importante de sua trajetória. Qual a importância de um prêmio nessa área?
Esse prêmio é um passo importante no sentido de criar um ecossistema de divulgação científica que possa conversar com o público leigo. A divulgação científica admite vários meios, permite qualquer formato. Precisamos aproximar o público leigo da Ciência, sobretudo em tempos de desinformação e fake news. O país precisa aproveitar os talentos da divulgação científica, dar ferramentas, para que cresçam essas ações.
O livro foi publicado pela Editora Instituto Ciência Hoje, entidade que o senhor ajudou a fundar. É um início de novo ciclo para o senhor?
Sim, eu fui um dos fundadores da Revista Ciência Hoje, junto com Ennio Candotti, Alberto Passos Guimarães, Gilberto Velho. A revista, que foi crescendo, se tornou um instituto. Recentemente, o instituto criou a editora e tive a felicidade de ser o primeiro a editar um livro. A grande coincidência é que escrevi um artigo na primeira edição da Revista Ciência Hoje e o primeiro livro da editora. É um recomeço, digamos assim. O ICH é uma instituição a qual tenho muito afeto.
Quais são os próximos projetos?
Estou trabalhando na nova edição da coleção de livros infantis “As aventuras de um neurônio lembrador”. É uma série de cinco livros que foi lançada pela editora Vieira & Lent, que eu tinha com a minha mulher. A editora fechou e os livrinhos se esgotaram. Então vamos relançar com a editora ICH. Estão sendo ilustrados e devem estar nas livrarias esse ano ainda.
Há outros dois livros. O “100 bilhões de neurônios”, que é um livro didático, atualizado em 2023; e “Cérebro aprendiz”, de 2019, no qual estou trabalhando na atualização. As coisas na área científica ficam velhas numa velocidade cada vez maior.
Como o senhor vê essa crescente pressão pelo aumento de publicações científicas?
A métrica do sistema é muito baseada em números, o que é um problema, porque número não quer dizer nada. Você pode publicar muito com baixa qualidade ou pode publicar pouco com muita qualidade. Existem pesquisadores com 600 trabalhos publicados. É um valor, mas não é um valor maior do que o de alguém que tem 100 trabalhos com profunda qualidade.
As métricas ainda são pouco qualitativas. É preciso pensar em outras métricas. Ao mesmo tempo, o grau de cooperação entre os pesquisadores aumentou. As técnicas utilizadas em cada trabalho são muito variadas, o que acaba reduzindo um pouco essa pressão por publicar individualmente, já que muitos artigos são construídos por grandes grupos.
O senhor continua fazendo pesquisa, além de trabalhar nos livros?
Sim e continuo publicando artigos científicos.
Duas chapas concorrem à diretoria da AdUFRJ. Os grupos, de situação e oposição, se inscreveram na última sexta-feira, dia 8 de agosto. A homologação das chapas aconteceu na manhã desta terça-feira (12), pela Comissão Eleitoral presidida pelo professor Luiz Eurico Nasciutti.
A Chapa 1 “UFRJ na luta por Democracia e Conhecimento” é liderada pela professora Ligia Bahia e representa o setor de continuidade das últimas gestões da AdUFRJ. A docente do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva já foi vice-presidente da seção sindical entre 2017 e 2019, na gestão da professora Maria Lucia Teixeira Werneck Vianna. A 1ª vice-presidente é a professora Maria Tereza Leopardi, da Economia.
A Chapa 2 “ADUFRJ de luta: dignidade nas condições de trabalho e defesa da universidade pública” é conduzida pela professora Renata Flores, do Colégio de Aplicação, que integra o grupo de oposição à diretoria da AdUFRJ. Renata já fez parte do Conselho de Representantes em algumas gestões. O 1º vice-presidente é o professor Paulo Henrique Pachá, do Instituto de História.
Há previsão de dois debates entre as chapas, que devem acontecer no Fundão e na Praia Vermelha, locais de maior concentração de professores sindicalizados. As datas e horários serão definidos pela Comissão Eleitoral nos próximos dias.
Já os candidatos ao Conselho de Representantes têm até o dia 29 de agosto para se inscrever. A instância ajuda a organizar as ações do sindicato nas unidades. O número de representantes depende da quantidade de sindicalizados em cada unidade: até 60 sindicalizados, 1 representante; de 61 a 120 sindicalizados: 2 representantes, mais de 120 sindicalizados: 3 representantes. Os documentos para inscrição dos candidatos ao CR são:
Inscrição individual CR 2025-2027
Inscrição chapa CR 2025-2027
As eleições serão presenciais, nos dias 10 e 11 de setembro. A posse está prevista para 15 de outubro. Conheça as chapas que disputam a diretoria.
1) O que caracteriza sua chapa?
Nossa chapa se caracteriza pelo compromisso com a UFRJ, seu passado, mas principalmente a perspectiva de mudanças no presente e no futuro nos processos e práticas do nosso trabalho docente que permitam que a instituição ocupe e alargue sua presença no ensino, extensão e pesquisa, bem como amplie a influência na conformação de uma cidadania efetivamente democrática. Os professores que integram a Chapa 1 atuam em diferentes campos do conhecimento, são diversos sob o enfoque identitário e plurais em termos de suas concepções religiosas, filosóficas e políticas. O que nos une são princípios e valores de defesa da universidade pública, inclusiva e de qualidade, especialmente no contexto dos intensos ataques ao fazer acadêmico por governos de extrema-direita.
2) Qual sua expectativa sobre a campanha eleitoral?
Pretendemos que a campanha eleitoral revitalize o debate simultâneo sobre nossas condições de vida e trabalho e as repercussões das práticas docentes em âmbito local, nacional e internacional na formação profissional, pesquisa e atividades de extensão de alunos, movimentos sociais e pesquisadores. Temos responsabilidade pelo futuro, desde a formação de alunos do ensino fundamental até a formulação de alternativas científicas, tecnológicas e de políticas públicas para o desenvolvimento social sustentável. Nossa intenção é promover um diálogo maduro e sensível às possíveis convergências com os eleitores. Queremos uma diretoria próxima, representativa e capaz de compreender as necessidades e os potenciais de participação dos docentes.
3) Qual o principal desafio da futura gestão?
O principal desafio da próxima gestão será a luta pela UNIVERSIDADE pública, gratuita e de qualidade aberta, de pé, cumprindo seu papel de apresentar perspectivas para o País. Não estamos destinados a ser um país pobre, violento e desigual. Cortes para o ensino superior são inaceitáveis. Nos somaremos a sociedades científicas como a SBPC, ABC, entre outras, para lutar por orçamentos para as universidades e pesquisas adequados e estáveis. Estaremos juntos com entidades da sociedade civil na defesa da paz, dos direitos das mulheres, da população negra, da preservação ambiental. Nenhum direito a menos, ninguém fica para trás.
AS RESPOSTAS FORAM ENVIADAS PELAS CHAPAS E PUBLICADAS NA ÍNTEGRA.
1) O que caracteriza sua chapa?
A Chapa 2 ADUFRJ de LUTA é constituída por jovens docentes que ingressaram na universidade na última década e por docentes com décadas de experiência e dedicação à UFRJ, à Educação Pública e à defesa da democracia. No compromisso com o florescimento de uma comunidade acadêmica diversa, somos antirracistas, anticapacitistas, feministas e intransigentes na defesa da democracia no país e na universidade. Representamos professoras e professores que buscam caminhos de luta por melhores condições de trabalho por meio de um sindicato autônomo do Estado, a partidos e reitorias.
2) Qual sua expectativa sobre a campanha eleitoral?
A campanha será o momento de debater concepções diversas de sindicato e universidade. Integradas às condições de trabalho em uma universidade em ruínas, precisamos urgentemente abordar as dificuldades adicionais enfrentadas por um corpo docente formado por mães, negras/os e idosos, docentes adoecidas/os e endividadas/os. Debater também as conquistas coletivas arrancadas pela greve de 2024, ao mesmo tempo que problematizar o inédito não cumprimento do acordo para o fim do movimento paredista – em pontos que sequer envolvem aportes orçamentários. Ademais, e crucialmente, a omissão da AdUFRJ nesse movimento. Portanto, terá centralidade a questão da democracia no sindicato, considerando que temos vivenciado nos últimos anos simulacros de assembleias, destinadas apenas a referendar as posições prévias da Diretoria. Por fim, será o momento de debater que tipo de sindicato queremos para o próximo biênio: um sindicato domesticado, incapaz de propor soluções concretas e que aposta no lobby como único caminho da ação política ou um sindicato aguerrido, intransigente na defesa dos docentes e da democracia.
3) Qual o principal desafio da futura gestão?
Nossos desafios são múltiplos: restabelecer a luta por condições de trabalho dignas para os docentes da UFRJ; resgatar o debate democrático dos caminhos do sindicato autônomo, da universidade e do país; contribuir para o combate contra a extrema-direita e para a proteção da democracia.
AS RESPOSTAS FORAM ENVIADAS PELAS CHAPAS E PUBLICADAS NA ÍNTEGRA.
Advogado Renan Teixeira mostrou que ações podem beneficiar docentes do magistério superior e do EBTT, da ativa e aposentados- Foto: Alessandro Costa/Arquivo AdUFRJA AdUFRJ vai ingressar na Justiça com 14 ações coletivas em defesa de direitos dos docentes da UFRJ. A proposta foi detalhada na assembleia do sindicato realizada na segunda-feira (28), no Centro de Tecnologia. Entre os temas sugeridos para as ações estão o restabelecimento do pagamento dos 26,05% referentes à URP de 1989 (Plano Verão), a incidência do abono de permanência no pagamento de férias e do 13º salário, e a aplicação do Piso Nacional do Magistério para os docentes da carreira do EBTT.
“Trata-se de uma estratégia no campo jurídico que visa a garantir direitos de docentes da ativa e aposentados da UFRJ. Ao longo dos dois anos em que estamos à frente da assessoria jurídica do sindicato nós fizemos um levantamento de quais frentes poderiam ser abertas por meio das ações coletivas, e chegamos a esse conjunto de 14 proposições”, conta o advogado Renan Teixeira, da assessoria jurídica da AdUFRJ.
Segundo Teixeira, as ações coletivas protegem os direitos da categoria sem a necessidade de que cada professor, individualmente, busque por esses direitos na Justiça. “As 14 ações propostas pretendem reformar decisões administrativas da UFRJ que, em sua maioria, independem de quem está à frente da administração da universidade. Em geral, são entendimentos que já vêm do MEC. Um exemplo é a impossibilidade de inserção do abono de permanência sobre o pagamento de férias e do 13º salário. Esse não é um entendimento próprio da UFRJ, ele vem de cima, do ministério, por força de pareceres da AGU. Para que a UFRJ passe a considerar essa inserção, é necessária uma ordem judicial”.
Teixeira dá como exemplo de uma ação coletiva bem-sucedida a que tratou das progressões múltiplas. “As progressões eram indeferidas por força de um parecer da AGU que alegava a impossibilidade da concessão. Só foi possível mudar esse entendimento a partir da ação judicial da AdUFRJ, que defendeu a possibilidade da concessão. Foi uma vitória, e podemos conquistar outras vitórias com essas 14 ações coletivas que estamos propondo”, diz ele.
Para saber mais sobre as ações coletivas, entre em contato com a assessoria jurídica da AdUFRJ. Os plantões ocorrem às terças, quartas e quintas. Para agendar um horário, envie e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou mensagem de whatsapp para (21) 99808-0672. Veja a seguir as 14 ações coletivas propostas pelo sindicato.
1. Corte da URP
A URP (Unidade de Referência de Preço, índice de 26,05% relativo a fevereiro de 1989 — Plano Verão) dos docentes da UFRJ foi cortada administrativamente em 2020. A proposta consiste em discutir o tema na Justiça em uma ação coletiva, solicitando o restabelecimento da URP e o pagamento dos atrasados desde o corte.
2. Enquadramento na Carreira para aposentados
Os docentes aposentados com paridade (regra que garante ao aposentado o mesmo aumento do servidor ativo) foram prejudicados quando da implementação da carreira em 2013, e agora novamente, na nova tabela de 2025. Através de uma ação coletiva, pretende-se reposicionar os aposentados com paridade nas novas tabelas, considerando para tanto o tempo e a titulação de cada um.
3. Reajuste do INSS
Ação coletiva para correção de valores não pagos pelo INSS, voltados para as aposentadorias que não tem paridade (aposentadorias pela média na forma do artigo 2º da Emenda Constitucional nº 41/03). Nesses casos, as aposentadorias são reajustadas pelos mesmos índices de reajustes do INSS. Ocorre que as aposentadorias concedidas nesta modalidade antes de 2008 não foram corretamente reajustadas, havendo diferenças a serem implementadas em folha até hoje.
4. Licença-prêmio
Os professores que ingressaram até outubro de 1991, adquiriram meses de licença-prêmio e não usaram esses meses na ativa, após aposentados possuem direito a receber esses meses de forma indenizada.
5. Pagamento de RT proporcional nas aposentadorias proporcionais
Para os aposentados proporcionais, o pagamento da Retribuição por Titulação (RT) é proporcional. Entretanto, não deveria ser, já que a RT remunera a obtenção da titulação, não se vinculando ao tempo de serviço utilizado para a aposentadoria.
6. Abono de permanência no 13º e férias
Os docentes que preenchem os requisitos para se aposentar e optam por continuar trabalhando passam a receber a rubrica de “abono de permanência”. Essa rubrica precisa ser paga também no décimo-terceiro salário e nas férias, mas não é paga.
7. Abono de permanência para os docentes do EBTT
Os professores do EBTT (CAp/UFRJ) possuem uma diminuição de 5 anos nos requisitos de idade e no tempo de contribuição para fins de aposentadoria. Portanto, desde que o tempo seja exercido exclusivamente no magistério, os professores do EBTT preenchem os requisitos de aposentadoria voluntária mais cedo. Ocorre que a UFRJ não paga a parcela do abono de permanência para quem preenche estes requisitos de aposentadoria especial de professor.
8. Auxílio-creche
O auxílio-creche é pago a quem possui filhos menores de 6 anos. No contracheque do servidor é cobrada uma contrapartida/desconto chamada de cota parte auxílio-creche. Entretanto, esse desconto não possui amparo legal, razão pela qual são devidos os valores descontados dos últimos 5 anos.
9. Pagamento de exercício anterior e pagamento de correção monetária quando do pagamento administrativo
Em processos de progressão, promoção, abono de permanência e RT, entre outros, há reconhecimento de valores em atraso referentes ao exercício corrente e a exercícios anteriores. O exercício corrente é pago de forma acertada pela UFRJ. No entanto, valores de exercícios anteriores superiores a R$ 5 mil ficam sujeitos a orçamento, muitas vezes não pagos e, quando pagos, o são sem correção monetária.
10. Reposicionamento da carreira do magistério superior federal e do EBTT
Quando da criação da carreira docente em 2013, e novamente agora em 2025, os docentes das classes de auxiliar e assistente que já estavam na carreira quando da implementação das novas tabelas foram prejudicados em relação aos novos docentes ocupantes das mesmas classes que entraram depois da carreira já implementada. No caso do EBTT, os docentes das classes DI e DII também foram prejudicados quando ocorreu a mudança legislativa. O objetivo da ação judicial é corrigir esta situação.
11. RT contada da data da defesa da tese
O pagamento da Retribuição por Titulação decorrente dos graus de mestre e doutor deve ser contado para fins de pagamento a partir da data da defesa da dissertação/tese, e não da data da obtenção do diploma ou do requerimento administrativo de RT.
12. Ação da primeira progressão pós aceleração da promoção
A administração pública considera que a aceleração da promoção que é feita quando do término do estágio probatório de 3 anos do novo servidor zera a contagem das próximas progressões, e considera a próxima progressão apenas dois anos depois da aceleração da promoção. Esse entendimento, ao nosso ver, está equivocado, e o docente deveria ter sua próxima progressão 1 ano depois da aceleração.
13. Ação judicial obrigando a UFRJ a fazer a perícia administrativa
Há diversos processos administrativos de adicionais ocupacionais (insalubridade, periculosidade etc.) suspensos/parados em razão de ausência de realização da perícia técnica por parte da universidade. A ação visa única e exclusivamente a compelir a UFRJ a realizar a perícia e dar prosseguimento aos processos administrativos sobre o tema.
14. Aplicação do Piso Nacional do Magistério à carreira do EBTT
Os docentes da UFRJ da carreira do EBTT possuem direito a diferenças de salário pela aplicação da Lei do Piso Nacional do Magistério, de 2022 até 2024, pois o piso nacional foi maior que o menor vencimento básico da carreira do EBTT.
Está chegando a hora! Marcadas para os dias 10 e 11 de setembro, as eleições para a diretoria da AdUFRJ têm esta semana uma data importante. De acordo com os regimentos Geral e Eleitoral do sindicato, as chapas candidatas à diretoria devem ser inscritas junto à secretaria até a próxima sexta-feira, 8 de agosto. Já as listas de candidatos ao Conselho de Representantes podem ser apresentadas até 29 de agosto. A posse da nova gestão está prevista para o dia 15 de outubro.
Os professores Luiz Eurico Nasciutti, do Instituto de Ciências Biomédicas, Flávia Landim, do Instituto de Matemática, e Jorge Ricardo Gonçalves, da Faculdade de Educação, formarão a Comissão Eleitoral que vai conduzir as eleições. Os nomes foram referendados pela assembleia realizada na segunda-feira passada (28), no CT da Cidade Universitária.
Decano do CCS, o professor Luiz Eurico Nasciutti presidirá a Comissão, que tem entre as suas atribuições supervisionar a realização de debates entre os candidatos, definir locais e horários de funcionamento das urnas de votação, e obter os programas de cada chapa, que serão publicados em igual espaço no Jornal da AdUFRJ.
A assembleia também abordou as iniciativas da AdUFRJ no campo jurídico, com a proposição de 14 ações coletivas em defesa dos direitos dos professores da UFRJ (veja matéria sobre essas ações AQUI).
Confira abaixo os documentos para inscrição de candidatos à diretoria e ao Conselho de Representantes:
Inscrição individual CR 2025-2027
Inscrição chapa CR 2025-2027
Requerimento de inscrição de chapa 2025-2027
Declaração de não acúmulo de função 2025-2027
Declaração de aceite para compor diretoria 2025-2027