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A prova de vida dos aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis do Poder Executivo Federal voltou a ser exigida desde quinta-feira, dia 1º. O procedimento estava suspenso desde março de 2020 como medida de proteção contra o contágio pela Covid-19.
Quem não fez a Prova de Vida em 2020 desde o período de suspensão ou em 2021 até 30 de junho deverá comprová-la, conforme o calendário abaixo, na agência bancária onde recebe o pagamento ou acessar o aplicativo SouGov.br para consultar a situação da comprovação de vida, o prazo para fazer e obter as orientações para realizá-la por meio de aplicativo móvel – caso tenha biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Aqueles que não fizerem a comprovação de vida até o fim de julho de 2021 serão notificados, até o dia 10 de agosto, para fazer o procedimento no prazo de 30 dias, contados do recebimento da notificação. O prazo limite para fazer a Prova de Vida é 30 de setembro de 2021 para os aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis que não a fizeram durante o período da suspensão da exigência.
A Prova de Vida deve ser feita uma vez por ano, no mês do aniversário. A Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, do Ministério da Economia, orienta que os beneficiários nascidos em agosto ou setembro que não fizeram a comprovação de vida durante o período de suspensão aguardem o início do mês do aniversário para fazê-la. Assim, já atualizam a situação de 2020 e 2021.
Onde fazer a Prova de Vida
Os beneficiários do Regime Próprio de Previdência Social podem comparecer presencialmente ao banco onde recebem o pagamento. Algumas instituições bancárias oferecem alternativas, como Prova de Vida pelo caixa eletrônico ou por aplicativo móvel. O cidadão deve confirmar as opções disponíveis e o horário de funcionamento junto ao banco.
Prova de Vida pelo celular
Os beneficiários que já têm a biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) podem fazer a Prova de Vida Digital, ou seja, por meio do reconhecimento facial. O serviço está disponível no aplicativo Meu gov.br, Já as orientações podem ser acessadas no aplicativo SouGov.br.
A Assembleia Geral do dia 21 elegeu a professora Eleonora Ziller, presidente da AdUFRJ, como delegada ao 12º Conselho Extraordinário do Andes (Conad). O evento, virtual, vai deliberar sobre as mobilizações contra a reforma administrativa e os cortes orçamentários na Educação, entre outros temas. Os professores Luis Acosta (Serviço Social) e Marinalva Oliveira (Faculdade de Educação) serão observadores.
O 12º Conad Extraordinário, com o tema central “Em defesa da vida, da educação pública e dos serviços públicos: resistir é preciso!”, será realizado nos dias 2, 3 e 10 de julho.
O retorno das manifestações de rua repercutiu na assembleia. A diretoria da AdUFRJ destacou a unidade entre os segmentos da universidade e a participação ativa da seção sindical na convocação para o ato do dia 19 e produção de materiais, como panfletos.
“As cinco entidades da UFRJ trabalharam juntas por esse ato na rua, em uma unidade que não foi possível em muitas outras universidades”, informou Eleonora. “O tamanho do dia 19J mostra que estamos no caminho correto”, avaliou.
“As duas passeatas, em maio e em junho, significam uma virada importante”, opinou o professor Luis Acosta. Para o docente, a mobilização reforça o desgaste do governo, já pressionado pela CPI da Covid no Senado.
Durante a reunião, foi aprovada ainda uma proposta apresentada pela professora Cristina Miranda, do Colégio de Aplicação, de apoio ao Projeto Nacional de Cozinhas Solidárias do MTST via Sindicato Nacional.
A AdUFRJ manifesta seu pesar aos amigos e familiares da professora Ana Beatriz Fernandes Ferreira, aposentada do Colégio de Aplicação, que faleceu por complicações em decorrência da covid-19.
Mais uma vítima da inconsequência desse governo, e em nome de seu sorriso, de sua competência e coragem, seguiremos firmes na luta contra o negacionismo.
FOTO: YA GAVIÃO /ISAA POLÍCIA MILITAR de BRASÍLIA reprimiu com violência uma manifestação indígena contra o projeto de lei 490/2007, no dia 22. O PL altera a legislação da demarcação de terras indígenas, com graves prejuízos para os povos originários. Um homem e uma mulher precisaram ser hospitalizados e dez pessoas — algumas crianças, entre elas — ficaram feridas, segundo o Conselho Indigenista Missionário. No dia seguinte ao conflito, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou o projeto, que ainda precisa ser votado em plenário.
O reitor da Universidade Federal da Bahia, professor João Carlos Salles (foto), divulgou esta semana um artigo contra o “Reuni Digital”. A proposta do MEC sinaliza uma expansão de vagas no ensino superior público por meio da criação de uma Universidade Federal Digital. Mas seria um crescimento em que a Educação a Distância seria dissociada do ensino, pesquisa e extensão das federais já existentes, com grave impacto na autonomia didático-pedagógica. O dirigente também mostra preocupação com a questão orçamentária atual: “Projetar expansão a qualquer preço, em contexto de tamanha escassez, tornar-se-ia então um gesto mais eivado de populismo que de reflexão acadêmica aprofundada”, escreveu Salles.