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WhatsApp Image 2022 06 15 at 20.31.07Foto: SintufrjEm sessão extraordinária nesta quarta-feira (15), o Conselho de Ensino para Graduados (CEPG) aprovou, por unanimidade, uma resolução que torna obrigatórias as políticas de ações afirmativas na pós-graduação da UFRJ. Hoje, a universidade tem em torno de 16 mil estudantes de pós. Na divulgação dos próximos editais de seleção, cada programa deverá ofertar pelo menos 20% das vagas para pessoas pretas, pardas e indígenas, e pelo menos 5% para pessoas com deficiência.

De acordo com a pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, professora Denise Freire, trata-se de uma conquista fundamental para a democratização da pós-graduação da universidade. “Representa um avanço significativo. A nossa universidade é a maior e a melhor do país, então tudo o que se faz aqui é sempre muito esperado por outras instituições federais”, comemora. “É uma resolução que foi construída a muitas mãos. Foi um ganho para a UFRJ e ainda discutiremos muito para avançar ainda mais nas políticas de ações afirmativas na pós-graduação da UFRJ”.

A resolução prevê ainda que em situações específicas de parentalidade, no caso de candidatas mães que tiveram filhos por adoção e/ou gestação nos últimos cinco anos, a contar da data de divulgação do edital de seleção, será promovida uma ação compensatória. “Trata-se de um fator de correção que incide sobre a pontuação que o programa de pós-graduação assim definir, apenas para efeitos de colocação no processo seletivo”, esclarece a pró-reitora. A resolução define que o fator de correção seja fixo, entre 1,05 e 1,2, na nota final do currículo.

PASSO FUNDAMENTAL
Para Nedir do Espirito Santo, diretora da AdUFRJ e professora do Instituto de Matemática, a aprovação institucional das cotas nos programas de pós-graduação é um grande passo, mas ainda um primeiro movimento na transformação da universidade e da realidade brasileira. “Os negros desse país são a maioria da população, mas, por questões estruturais da nossa sociedade, não conseguem acessar espaços de ensino superior e de pesquisa, nem cargos de gestão”, reconhece a professora. Para ela, aprovar cotas na pós terá resultados somente em médio e longo prazos. “Os efeitos demoram a aparecer. Vide há quanto tempo temos nossa política de cotas para a graduação e o número sequer razoável de professores negros. Então, é uma política que demora a mostrar seus efeitos, mas, sem dúvidas, é um primeiro passo fundamental para que haja de fato uma profunda transformação da universidade”.

A Associação de Pós-Graduandos também comemorou a conquista. “A UFRJ impulsiona, com essa resolução, a necessidade de contemplarmos esses grupos também em legislação federal sobre o tema, e dá o exemplo a outras universidades que possam fazer o mesmo enquanto essa legislação não é formulada”, aponta o conselheiro Jorge Marçal, representante da APG no colegiado. “A formação no mestrado e no doutorado é responsável por mais de 90% da produção científica e acadêmica no país e é também a trajetória para a formação dos futuros docentes de nossas universidades, que ainda são majoritariamente brancos, cisgêneros e sem deficiência”, conclui.

Para Natália Trindade, também conselheira do CEPG e doutoranda em Direito da UFRJ, a aprovação contribui para que a lei federal de cotas na graduação seja revisada em uma perspectiva de ampliação, que compreenda as ações afirmativas para o ingresso e para a permanência. “Até porque os pós-graduandos querem o título ‘na mão’ para acessar o mercado de trabalho na academia, para colaborar na produção de conhecimento e na construção de um Brasil realmente independente”, disse.

WhatsApp Image 2022 06 15 at 20.40.22Foto: Alessandro CostaEstela Magalhães

Uma postura proativa na defesa do meio ambiente e uma divulgação científica de qualidade foram as principais propostas no debate “Ciência e políticas públicas no atual cenário negacionista”. O encontro, realizado na última segunda-feira, no campus da Praia Vermelha, contou com a presença de Ricardo Galvão, professor da USP, e ex-presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e de Ana Toni, diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade.

“Temos uma comunidade científica ainda forte apesar dos ataques, temos competência e temos aliados”, ponderou Galvão. “Como cidadãos, precisamos trabalhar o máximo para conseguir a mudança que queremos no país, não só no meio ambiente, mas na Educação e na Ciência”, completou o docente. A mesa integrou a programação da semana do Meio Ambiente da UFRJ.

Outro tema recorrente no encontro foi o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips. “Essas pessoas incomodavam demais, uma pessoa que lutava tanto pela causa indígena foi apagada. Isso é muito triste, lamento muito por todos os brasileiros”, lamentou Galvão. “A defesa da Amazônia passa por um momento trágico. É um momento simbólico de luta e resistência”, disse a professora Tatiana Roque, mediadora da conferência.

NEGACIONISMO
O negacionismo foi apontado pelo professor Ricardo Galvão como um importante problema que afeta a produção científica e a defesa do meio ambiente. Em 2019, o professor teve a credibilidade de uma pesquisa atacada pelo presidente. Jair Bolsonaro afirmou que os dados do INPE sobre o desmatamento da Amazônia eram falsos.

Galvão destacou que o negacionismo atual “é uma pseudociência intencional”, e para combatê-la, a melhor arma é a divulgação científica. “Temos que melhorar o diálogo da universidade com a sociedade”, indicou e lembrou que, durante a pandemia, a importância da Ciência ficou clara para a população. “Não podemos de maneira nenhuma votar em políticas negacionistas”, alertou.

AMAZÔNIA
No campo das políticas públicas, foram debatidos possíveis caminhos para a defesa da floresta Amazônica. Um exemplo foi o programa Amazônia 4.0, que tem o objetivo de criar “novas oportunidades de pesquisa, tecnologia e aprendizado para valorizar e proteger os ecossistemas amazônicos”.

“Falando da Amazônia temos que abraçar a complexidade e entender que não tem só um projeto e nem solução fácil”, ponderou Ana Toni, do Instituto Clima e Sociedade. “Toda a sociedade brasileira tem que abraçar a Amazônia, dando aos amazônicos o protagonismo. Precisamos fortalecer as universidades da região”, completou a ambientalista.

Ricardo Galvão acrescentou a importância de reflorestar, e não apenas preservar. “Vai ficar mais barato produzir sustentavelmente do que de outra maneira. Temos que tornar o reflorestamento atrativo economicamente. Só coibir nunca funciona”, observou o professor da Universidade de São Paulo.

Galvão finalizou o encontro com uma fala de esperança. “Que em janeiro de 2023 tenhamos um alvorecer em nosso país. Com a luz penetrando a escuridão negacionista com suavidade, mas pujantemente”, esperançou o ex-presidente do Inpe.

WhatsApp Image 2022 06 10 at 19.58.14Foto: Alessandro CostaO professor Eduardo Serra, da Escola Politécnica, fechou a primeira etapa do ciclo de debates “Ciência e Tecnologia para a reconstrução do Rio de Janeiro”, organizado pela AdUFRJ. Pré-candidato ao Governo do Estado pelo PCB, o docente apresentou as propostas de seu partido para solução de diferentes questões que afligem o dia a dia da população fluminense. Apesar de ter sido o último pré-candidato a participar da primeira rodada deste ciclo, o professor foi convidado antes mesmo do deputado federal Alessandro Molon, pré-candidato ao Senado pelo PSB-RJ, que se apresentou na semana passada.

João Torres, presidente da AdUFRJ, abriu o debate do dia 6 com elogios à postura política do colega. “Convivo com ele há 30 anos ou até mais, se considerarmos o período de movimento estudantil. Embora fique claro que temos posturas divergentes em diversos aspectos, eu o admiro muito por suas posturas firmes, contundentes e estritamente políticas”, disse João. “Eduardo jamais agiu com ataques pessoais ou se utilizou de ironias em debates ou discussões. Para mim, ele é um exemplo de convivência na universidade. É muito importante na vida política haver pessoas com essa postura. É fundamental para a convivência e para a democracia”, declarou o dirigente.

O presidente da AdUFRJ também aproveitou para explicar a razão que motivou o sindicato a realizar a sequência de debates. “Nosso papel é atuar junto às demais forças progressistas para derrotar Bolsonaro de forma pragmática e incisiva”, disse João. “Eu me candidatei à direção da AdUFRJ para fazer alguma coisa, ainda que seja uma gotinha no oceano, para derrotar este governo protofascista. Nossa pauta é o debate junto a todos os movimentos que defendem a democracia”, afirmou. O professor Eduardo Serra aproveitou para elogiar a iniciativa da AdUFRJ e agradeceu o convite feito “com bastante antecedência”.

Eduardo Serra justificou sua candidatura ao cargo de governador a partir da conjuntura nacional e estadual. Em sua análise, o atual governador é um representante do bolsonarismo no Rio de Janeiro. “Existe uma ofensiva que criminaliza a pobreza e o governador Cláudio Castro não promove nenhuma ação para mudar esse estado de coisas. Ele se apresenta como uma linha mais moderada que Bolsonaro, mas defende os mesmos interesses”, afirmou. “O que a gente propõe é um debate sobre um outro tipo de desenvolvimento. Nosso programa político é anticapitalista e busca a superação das desigualdades”, sublinhou.

As tragédias provocadas pelas chuvas foram citadas pelo pré-candidato como consequências da desigualdade no acesso a políticas habitacionais. “Não existe planejamento urbano para a classe trabalhadora. Existe para as classes médias altas e para a classe alta. Essa desigualdade está ligada a outros elementos como, por exemplo, o transporte”, disse. O professor citou soluções usadas por outras cidades no mundo, como Paris, em que a tarifa do transporte público fica mais barata na medida em que o deslocamento se torna maior. “Isso permite que os trabalhadores possam morar mais longe dos seus empregos com segurança e infraestrutura”.

Sobre transporte, o professor defende a estatização da Supervia e do sistema de ônibus. “É preciso criar uma empresa pública de transporte, que tenha condição de ampliar a oferta, atender a horários noturnos, gratuidades, e fazer a ligação intermodal, que hoje não existe”, disse. “Uma empresa pública vai poder investir em transporte sobre trilhos, em transporte aquaviário, vai poder racionalizar mais o transporte rodoviário”.

No curto prazo, o professor pretende atacar a miséria. “Temos um desemprego muito grande, uma fome generalizada. Será preciso promover um programa de emprego emergencial, em que a população possa ter renda com contratos firmados. Esse programa ajudará a dinamizar a economia e vai contribuir para a retomada econômica do estado”.

Ainda no campo econômico, Serra sugere a criação de um banco estadual para financiar áreas sociais e infraestrutura. “Em muitos casos, fazendo investimento a fundo perdido. Essa é função de um banco público, é perfeitamente realizável, com exemplos em outras partes do mundo, e o Rio tem um potencial econômico muito grande”, afirmou. “A indústria naval do Rio de Janeiro já foi a segunda do mundo e nós temos condições de recuperar isso”.

Sobre o aspecto tributário, o docente sugere a desoneração do consumo e a taxação de lucros, dividendos e propriedades. Ele também propõe uma parceria com as prefeituras para mudar a forma de taxação do IPTU, para que seja progressivo, ou seja, aumente na medida em que o proprietário adquira mais imóveis. A ideia, além de aumentar a arrecadação, é minimizar o deficit habitacional.

“Os imóveis fechados hoje são capazes de abrigar toda a população que vive nas ruas”, destacou Serra. Associado ao IPTU, o pré-candidato propõe a criação de um programa habitacional. “A gente tem um número para isso: 150 mil unidades habitacionais atendendo a 600 mil pessoas reduziria em quatro anos o déficit habitacional em mais da metade”.

 

Perguntas da plateia

Ao final da apresentação, a plateia fez algumas perguntas ao convidado.

Qual a proposta para a segurança e para a PM fluminense?
Nossa proposta é dissolver as atuais polícias Militar e Civil e constituir uma polícia civil uniformizada, com viés investigativo, que sirva para apoiar a população. Essa polícia deve ser controlada por um conselho popular de segurança sem nenhuma concessão ao crime organizado, que é mantido por aqueles que fabricam armas. É preciso combater ao máximo a facilitação da aquisição de armas. Um outro aspecto é em relação às drogas: não defendemos a legalização de qualquer droga, mas acreditamos que a legalização de algumas drogas, cadastro de usuários, pagamento de impostos sobre essa comercialização, tratamento daqueles que queiram se livrar do vício, impacta negativamente no crime organizado, tira sua força.

O senhor diz que o inimigo nacional da democracia é Bolsonaro, mas seu partido lança candidatura própria à presidência da República, quando há outro candidato com maiores chances de vitória. Como essas duas questões se relacionam?
A eleição tem dois turnos. O primeiro turno existe para que todos se apresentem, para que exponham suas ideias e a população decida. Nós temos acordo de que é preciso combater Bolsonaro, mas não temos acordo com uma agenda liberal. A gente quer um governo que seja uma alternativa a Bolsonaro, que seja de esquerda, democrático, progressista e que não seja liberal. A gente tem que mudar o rumo do país, é preciso reverter o desmonte do Estado em várias instâncias. O Estado não pode deixar de atender às necessidades de sua população.

WhatsApp Image 2022 06 15 at 20.33.07

WhatsApp Image 2022 06 10 at 19.33.58A Praça Olímpica, junto à administração do Parque Madureira, vai se transformar em uma grande sala de aula a céu aberto no próximo dia 25. A convite da AdUFRJ, professores da UFRJ vão organizar atividades interativas com o público, das 10h às 15h, disseminando conhecimento e mostrando a importância da Ciência e da universidade pública e gratuita para o país. O evento UFRJ na Praça é gratuito e aberto a públicos de todas as idades. Os professores interessados em inscrever atividades para o evento — desde jogos e palestras até exposições e instalações — podem entrar em contato com o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até quarta-feira (15).
Para a professora Nedir do Espirito Santo, do Instituto de Matemática e diretora da AdUFRJ, o principal objetivo do evento é socializar o conhecimento, por meio da realização de atividades lúdicas envolvendo diversas áreas de conhecimento, aproximando o público das realizações dos docentes da universidade. “Estamos vivendo uma época de negacionismo do conhecimento e de grande desvalorização das instituições públicas, principalmente das universidades. É urgente que mostremos à população o que fazemos, o que produzimos nos pilares de ensino, pesquisa e extensão”, observa a professora.
Entusiasta de eventos com esse formato e organizadora do UFRJ na Praça, Nedir lembra que a AdUFRJ tem promovido essa interação com o público nas últimas gestões: “Desta vez, escolhemos o Parque Madureira por ser um espaço de encontro de jovens e famílias de uma parcela da população do Rio para a qual, muitas vezes, o ingresso em uma universidade é visto como algo inatingível. Queremos mostrar que nós, docentes, trabalhamos não apenas para a formação técnico-científica, exigida pelo mundo do trabalho, mas também realizamos ações educativas de interação com a população contribuindo para a construção do cidadão”.
Além de tendas para as atividades, o evento contará com um espaço para exibição de vídeos sobre temas variados, envolvendo atividades de docentes da UFRJ, e com denúncias dos ataques sofridos pelas universidades públicas, pelos docentes e pela Ciência por parte do governo Bolsonaro. Para o professor João Torres, do Instituto de Física e presidente da AdUFRJ, essa interação com o público tem que ser cada vez mais valorizada. “Nas últimas gestões da AdUFRJ, esse evento foi realizado como mais uma forma de levar a universidade à sociedade, como uma ação usual que a universidade deve realizar de vez em quando. A praça tem uma simbologia muito grande desde os gregos. A nossa matriz de pensamento tem origem na relação do saber, do pensamento com a praça. Eu acho um momento muito bonito”, avalia João.

FUTUROS CIENTISTAS
A professora Mónica Montero-Lomelí, do Instituto de Bioquímica Médica (IBqM), foi uma das primeiras a se inscrever para organizar atividades no UFRJ na Praça. Para ela, o contato direto dos docentes com a população pode estimular mais pessoas, sobretudo as mais jovens, a trilhar o caminho da Ciência. “Todos temos um cientista dentro de nós desde o nascimento, que nos leva a explorar o nosso mundo. Se um adulto ou uma criança desmitifica o que é fazer Ciência, e percebe que é uma coisa do dia a dia, o conhecimento será mais acessível, e futuros cientistas brasileiros podem emergir nessas atividades”, acredita Mónica.
Essa é a mesma esperança que entusiasma a professora Elis Helena Sinnecker, do Instituto de Física, já inscrita para participar do UFRJ na Praça. “Nesse tipo de ação, a gente consegue mostrar que a Ciência está por trás de várias coisas que as pessoas utilizam no dia a dia sem parar para pensar de onde veio ou surgiu aquilo. E essas informações estão disponíveis porque houve muito trabalho de pesquisa básica feito em universidades públicas como a nossa. A universidade pública precisa do apoio da sociedade, e esse tipo de evento é um meio para conquistar esse apoio”, crê Elis. Ela e sua equipe vão levar para a praça experimentos de Física e oficinas de circuitos elétricos.
Tuane Vieira, professora do IBqM, tem a mesma crença. “Eventos como esse, que ocorrem fora da universidade, atingem um público maior, e pessoas acabam atraídas pelas atividades, participam e conseguem compreender melhor o que está sendo colocado, o que é produzido na universidade. Eventos fora dos muros da universidade conseguem fazer com que esses muros não existam, sejam ultrapasssados”, diz ela.
A professora convidou seus alunos a participar de um jogo no UFRJ na Praça. “É um jogo que fala sobre vacinas, com uma série de afirmações falsas e verdadeiras, e o participante é desafiado a falar se é mito ou verdade. Se ele acerta, um indíviduo da população é vacinado. Se ele não acerta, se é mito, alguém é contaminado. Com isso vamos abordar as fake news contra as vacinas, tentar conscientizar sobre algumas informações. Essa dinâmica do jogo de ter algumas pessoas vacinadas e outras contaminadas em uma população proporciona uma discussão sobre questões como imunidade de rebanho e a importância de uma imunização coletiva de massa”, descreve Tuane.
Professora da Faculdade de Educação e diretora da AdUFRJ, Ana Lúcia Fernandes pretende organizar rodas de conversas no Parque Madureira para dialogar com o público sobre o papel que as universidades públicas desempenham no acesso ao conhecimento e na defesa da democracia. “Durante muito tempo, a universidade era vista como um lugar fechado, restrita a um determinado estrato da sociedade. A partir do momento em que pessoas de outras camadas sociais passaram a ter acesso a ela, a universidade se popularizou”, lembra Ana Lúcia.
A docente acredita que a pandemia também proporcionou uma exposição forte de especialistas, professores e pesquisadores de todo o país, que foram à mídia e às redes sociais para falar da covid-19 e defender a Ciência. “Isso tornou patente a importância das pesquisas desenvolvidas nas universidades. Essa iniciativa visa a aproximar a universidade da população, divulgando o que se faz, contribuindo para que as pessoas tenham a percepção, sobretudo os jovens, de que elas podem fazer parte da universidade, que ela é acessível e pode ser um lugar para muita gente”.
O Parque Madureira Mestre Monarco fica na Rua Soares Caldeira, 115, junto ao Madureira Shopping, no bairro que abriga as escolas de samba Portela e Império Serrano, e que, no dia 25, vai abrir suas portas para a UFRJ.

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