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Sensores instalados nas entradas do campus medem quantos carros entram na Cidade Universitária; dados serão analisados por equipes da UFRJ e da CET Rio. Adufrj participou de Conselhode Segurança da Ilha Kelvin Melo e Elisa Monteiro Todos os veículos que entram na Cidade Universitária estão sendo contados, 24 horas por dia, desde segunda-feira, dia 4. A instalação de contadores de tráfego nos acessos do campus resulta de reunião entre a CET-Rio e a Prefeitura Universitária depois dos episódios de violência no campus, com sequestros-relâmpagos e assaltos. A contagem, detalhada por horário, deve durar um mês. A partir dos dados, serão estudadas mudanças no trânsito. “O material será analisado pela UFRJ e pela CET-Rio para ver o que vale a pena fazer”, afirma o prefeito universitário, Paulo Mário Ripper. Parte da comunidade acadêmica cobra o fechamento de algumas saídas do Fundão, no período da manhã, para diminuir o fluxo de carros na Cidade Universitária e melhorar a segurança. Estima-se que 100 mil veículos transitam pela ilha diariamente, mas só 20 mil são de trabalhadores e estudantes da UFRJ ou das empresas do campus. A universidade negocia com a Secretaria de Ordem Pública a presença de guardas municipais no campus, que reforçariam o patrulhamento ao lado dos policiais do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis). Pelo Proeis, PMs de folga são pagos para cuidar de uma área. Na Cidade Universitária, o custo será de responsabilidade da Petrobras, que mantém um centro de pesquisas no campus. A convite do tenente-coronel Marcelo Menezes, comandante do 17º Batalhão (Ilha do Governador), a Adufrj irá às reuniões do Conselho Comunitário de Segurança do bairro. Maria Lúcia Werneck, presidente da entidade, foi à atividade do dia 7: “É uma reunião cheia e representativa. Precisamos nos integrar mais à comunidade. Apostamos na regularidade dessa parceria”. A Prefeitura da UFRJ enviou representantes. Menezes reafirmou a disposição de estreitar laços com a universidade. A segurança na Cidade Universitária foi abordada pelos moradores. “A situação nos afetou. Muita gente se trata no hospital da universidade”, justificou Odaléia Benedito. “Os alunos são o futuro. O apoio é importante”, completou.

Nova proposta reconhece papel de conselhos de centro e colegiados em avaliar o que pontua na progressão docente; proposta original foi refeita, mas algumas dúvidas permanecem Surtiu efeito a reação da comunidade acadêmica às alterações propostas por uma comissão da Plenária de Extensão e defendidas pela reitoria nas regras da área: a administração da UFRJ recuou, e o documento que estabelece quais atividades pontuam para progressão docente já não tem o caráter restritivo de antes. O novo texto, apresentado à plenária de decanos e diretores da UFRJ no fim de maio, deixa claro que poderão ser pontuadas ações consideradas “relevantes e pertinentes pelas congregações das unidades ou colegiados equivalentes e conselhos de centro ou colegiados equivalentes”. O documento anterior, enviado para discussão em 2016, gerou o receio de que só fosse considerado o que estivesse registrado no sistema SigProj, definido pela pró-reitoria (PR-5). A pró-reitora de Extensão, Maria Malta, minimizou a mudança: “Existem atividades de caráter extensionista que não faz sentido registrar no sistema, pois não envolvem estudantes ou são ações realizadas de forma individual e esporádica”, respondeu ela por e-mail. “O registro é fundamental para ações que possuem caráter formativo, que vão fazer parte dos 10% curriculares dos estudantes universitários”, completou. Segundo a dirigente, a proposta demonstrava isso e “a confusão surgida sempre teve como base uma interpretação equivocada do trabalho da Plenária de Extensão”. Maria Malta observou que o texto foi reescrito, “dada a percepção geral de que havia um mau entendimento do que era a proposta”. Mas ainda há dúvidas sobre a nova formulação. A professora Denise Pires de Carvalho, do Instituto de Biofísica, diz que a proposta fala em “legislação vigente”. “Que legislação? Fica ambíguo”, questionou. Ela critica o item que considera como Extensão a participação do docente como avaliador da área: “É atividade administrativa”. Para Denise, há um problema de origem no debate, pois rediscutir regras da carreira docente cabe à comissão CEG/CEPG. “A plenária de decanos e diretores é consultiva. Não existe no nosso estatuto”.

adufrj e cupula da seguranca debatem solucoesUm plano integrado de segurança que delimite atribuições de cada órgão: Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal e Diseg.

Maria Lúcia Werneck, presidente da entidade, foi à reunião do dia 7 no 17º Batalhão da Polícia Militar: “É uma reunião cheia e representativa. Precisamos nos integrar mais à comunidade" A convite do tenente-coronel Marcelo Menezes, comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar (Ilha do Governador), a Adufrj vai participar do Conselho Comunitário de Segurança do bairro. Maria Lúcia Werneck, presidente da entidade, foi à reunião do dia 7: “É uma reunião cheia e representativa. Precisamos nos integrar mais à comunidade. Apostamos na regularidade dessa parceria”. A Prefeitura da UFRJ também enviou representantes. A estreia da Adufrj no Conselho foi saudada pelo tenente-coronel. Menezes falou sobre as dificuldades de cobertura da área do campus “equivalente em tamanho aos bairros de Ipanema e Leblon somados”. Mas reafirmou a disposição em “estreitar os laços com a universidade”. "Estamos com  uma boa relação com a Prefeitura da Universidade e a reitoria. Sabemos da importância da UFRJ". A segurança na Cidade Universitária também foi abordada pelos moradores durante o conselho. “A situação nos afetou. Muita gente se trata no hospital da universidade”, justificou Odaléia Benedito. “Os alunos são o futuro. O apoio é importante”, completou. “A gente precisa se ajudar”, desabafou Edimar Sales, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, que também vive na Ilha do Governador e acompanha o Conselho Comunitário. “Tenho sobrinho estudando na Letras. Lá sempre estão pedindo reforço de viaturas”.

crise dos combustiveis obriga hu a reduzir cirurgiasAs unidades hospitalares da UFRJ também sofreram os efeitos da crise dos combustíveis. Nos últimos sete dias, cirurgias foram canceladas e consultas adiadas. O motivo: dificuldades de deslocamento de médicos, enfermeiros e pacientes.

No Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, das 40 cirurgias agendadas para 28 e 29 de maio, só 15 foram realizadas. Das 2.286 consultas previstas, foram realizadas 789. Desde segunda-feira, 29, a coleta de sangue para exames laboratoriais ficou restrita aos pacientes internados e não foi feita no ambulatório. O hospital manteve sua rotina de serviços, com restrições. Exames suspensos foram reagendados.Não houve falta de insumos. A Reitoria disponibilizou ônibus para auxiliar o transporte dos funcionários.

No IPPMG (Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira), a direção flexibilizou escalas de trabalho. Nas Unidades Funcionais (UTI, UPI e Emergência), no Laboratório de Análises Clínicas, no Serviço de Medicina Transfusional, na Farmácia e na Radiologia, os plantões foram estendidos. Do mesmo modo, foram disponibilizados ônibus para os funcionários.

A falta de transporte prejudicou os pacientes: na segunda-feira (28), só 25% das consultas foram realizadas. Nenhum serviço, porém, foi interrompido. Todos os leitos de emergência, UTI pediátrica e enfermarias estavam ocupados. Estoques de medicamentos, materiais ambulatoriais e alimentos não sofreram problemas.

A Maternidade Escola teve problemas para abastecer as ambulâncias, mas não parou. As aulas pararam por uma semana, e o fim do semestre letivo será adiado.

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