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Foto: Silvana SáO Conselho Universitário da última quinta-feira, dia 22, aprovou o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFRJ. O documento será válido até 2029 e é uma peça necessária ao processo de recredenciamento da universidade junto ao Ministério da Educação. Mesmo com algumas críticas e ressalvas de conselheiros, a aprovação ocorreu sem problemas, já que o prazo para a apresentação do PDI ao MEC termina já na próxima segunda-feira (26). “Este é muito mais que um documento burocrático, ele retrata o planejamento estratégico da universidade. Nosso último plano venceu em 2024”, explicou a professora Fátima Bruno, que coordenou a comissão que se debruçou na atualização do PDI.
Decano do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), o professor Cabral Lima apresentou parecer favorável, que foi seguido pelos conselheiros universitários.
Houve alguns pedidos para que haja atualização constante do documento. “Já está na nossa previsão uma nova avaliação pelo Consuni, até o fim do ano, e uma consulta à comunidade acadêmica para formulação de propostas que se agreguem ao PDI”, explicou Fernando Pimentel, que também participou da equipe de elaboração do plano.
Além da aprovação do documento, o Consuni indicou que o PDI deve retornar ao colegiado em três meses para novas discussões e rodadas de sugestões que serão acrescentadas à atualização do texto.
Foto: ReproduçãoO Conselho Universitário aprovou por aclamação uma moção em que defende o fim da crescente violência do governo de Benjamin Netanyahu contra o povo palestino. O documento pede, ainda, que Israel permita a entrada de ajuda humanitária em Gaza e solicita a libertação dos reféns judeus sequestrados pelo grupo Hamas. O texto condena o antissemitismo e a islamofobia. A moção foi proposta pelo professor Vantuil Pereira, decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH).
“Segundo dados da Organização das Nações Unidas, se não houver uma intensa ajuda nas próximas horas, cerca de 14 mil bebês poderão morrer”, diz trecho da moção regidida pelo próprio professor Vantuil. “Defendemos o fim das ações militares, que liberem a ajuda humanitária, que os reféns sejam libertados e que seja respeitada a integridade violada da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, assumindo-se com firmeza a solução dos dois Estados e o cumprimento de acordos que vêm sendo violados de forma aberta”.
A iniciativa foi elogiada pelos conselheiros. “Quero pedir que o texto seja aprovado por aclamação”, sugeriu a servidora Gerly Miceli.
“Estamos diante de uma crise humanitária sem precedentes e a moção está muito equilibrada no que diz respeito à defesa dos direitos humanos tanto de palestinos quanto de judeus”, eloiou o professor emérito Ricardo Medronho.
Foto: Eline Luz/AndesOs professores Marcio Marques e Mayra Goulart representaram a AdUFRJ nas atividades organizadas pelo Grupo de Trabalho Política de Classe para as Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual do Andes, entre os dias 24 e 27 de abril, em São Paulo (SP). “Foram feitos relatos de discriminação por racismo, homofobia e machismo em vários processos que ocorrem nas instituições federais e estaduais de ensino e nas próprias seções sindicais”, afirmou Marcio. “Além disso, vários participantes mencionaram episódios de assédio moral e sexual em virtude de suas situações”, completou. O evento, realizado na USP, também abordou experiências e políticas para erradicação de qualquer preconceito nas universidades. “O material recebido pelos participantes continha cartilhas sobre assédio moral e livros reeditados para o evento, que foi bem interessante”, concluiu o professor.
A UFRJ está concorrendo ao edital da Finep para apoio a centros nacionais de infraestrutura científica de pesquisa e tecnológica na área de transformação digital. Foram solicitados R$ 14,9 milhões.
“O projeto é para conseguir infraestrutura computacional para trabalhar com inteligência artificial de forma multidisciplinar”, informa o superintendente de Pós-graduação e Pesquisa, professor Felipe Rosa. A coordenação da proposta, que beneficiará toda a UFRJ, é do professor Edmundo Souza e Silva, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe.
Até o início de junho, a Finep vai analisar se as propostas das instituições seguiram todos os termos do edital, que vai distribuir R$ 500 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Além da área de transição digital, a chamada inclui as áreas de transição energética e ecológica, saúde e defesa. As propostas habilitadas seguirão para análise de mérito. O resultado preliminar sairá em agosto.
Coordenação da 32ª SBPC Jovem 2025 está com edital aberto para a criação do mascote da edição deste ano.
Os interessados devem se inscrever até o dia 8 de abril, no site:
ra.sbpcnet.org.br/77RA
Mais informações em:
sbpcnet.org