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Foto: DivulgaçãoA AdUFRJ se soma às manifestações de pesar pelo falecimento do professor Bartholomeu Wiese Filho, no dia 29 de julho. Legendário músico do conjunto de choro Galo Preto, o docente desenvolvia atividades de ensino na graduação e pós-graduação, além de coordenar os projetos de extensão Violões da UFRJ e Cordas Dedilhadas, vinculados ao Programa de Pós-graduação Profissional em Música.
“Reconhecido violonista, atuou como integrante do grupo regional Galo Preto e da Orquestra de Cordas Brasileiras, tendo realizado diversos concertos e master classes na América Latina e Europa. Sua pesquisa recente focava na aplicabilidade das técnicas expandidas do violão nas práticas interpretativas”, escreveu, em nota, a direção da Escola de Música. “Sua trajetória deixa uma marca profunda na vida acadêmica, artística e humana da Escola de Música da UFRJ”.
Foto: Acervo da famíliaO Centro de Letras e Artes se despediu, no fim de semana retrasado, de um de seus mais queridos e icônicos professores: Jerônimo de Paula da Silva. Ex-diretor do Escritório Técnico da Universidade, Jerônimo trabalhou nos projetos da Escola de Educação Física e Desportos e da Faculdade de Letras. Docente do Departamento de História e Teoria da FAU, gostava de conduzir seus alunos em viagens para que vissem a Arquitetura ao vivo.
Jerônimo também era conhecido por uma história curiosa compartilhada pelo perfil da decania do CLA: certa vez, responsável pela reforma do auditório do CCMN, escolheu a cor roxa para os tecidos e carpetes, acreditando que era cinza azulado (era daltônico). Ao final, todos gostaram e o auditório passou a ser chamado de “Roxinho”.
A AdUFRJ se solidariza com a dor de familiares e amigos do querido colega.
Em 2023, a assessoria jurídica da AdUFRJ ingressou com diversas ações judiciais individuais para professores que recebem a rubrica do abono permanência, tendo em vista que ela não estava sendo levada em consideração para o cálculo do 13º salário e do 1/3 de férias.
O tema foi recentemente apreciado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) que assim definiu: o abono de permanência integra a base de incidência das verbas calculadas sobre a remuneração do servidor público, tais como o adicional de férias e a gratificação natalina (13º salário).
Portanto, todos os docentes que recebem ou receberam abono permanência nos últimos cinco anos podem buscar as diferenças no Poder Judiciário, mesmo que atualmente aposentados, desde que a inatividade tenha se dado há menos de cinco anos.
Para isso, é preciso apenas uma procuração, identidade e comprovante de residência, bem como os contracheques do período de diferenças.
No site SOUGOV.BR há um passo a passo de como obter os contracheques por ano, facilitando a separação de documentos (https://www.gov.br/servidor/pt-br/acesso-a-informacao/faq/sou-gov.br/ficha-financeira-anual/1-como-consulto-ficha-financeira-anual-no-aplicativo-sou-gov-br).
Os documentos podem ser enviados diretamente para o email do sindicato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou, ainda, para o whatsapp oficial 998080672.
A assessoria jurídica atende no sindicato de terças às quintas, nos turnos da manhã e da tarde. O atendimento deve ser solicitado pelos meios de contato oficiais da AdUFRJ.
OUTRAS FRENTES
1. Pagamento de exercícios anteriores: Em processo judicial individual, a Justiça determinou o pagamento de valores reconhecidos, mas não pagos pela UFRJ. A ação durou sete meses e o docente recebeu os valores atualizados e corrigidos monetariamente.
2. Ação dos 3,17%: Ainda há tempo de ingressar com a ação dos 3,17%. Se o docente integrou a categoria entre os anos de 1995 e 2001 pode ter direito às diferenças. Faça contato com o sindicato.
3. Licença-prêmio: O docente que ingressou na carreira até outubro de 1991 e se aposentou há menos de cinco anos pode ter direito a receber indenização a título de licença não usufruída. Consulte o sindicato.
RENAN TEIXEIRA
ADVOGADO
Foto: Fernando SouzaDez anos depois de a UFRJ ter revogado o título de Doutor Honoris Causa concedido em 1972 ao general Emílio Garrastazu Médici, presidente do Brasil no auge da ditadura militar, a reitoria retirou uma placa no Fundão em homenagem ao ditador. Para o reitor Roberto Medronho, o gesto tem forte simbolismo. “A UFRJ retirou o título de Doutor Honoris Causa por um motivo muito concreto: uma parte do nosso corpo social sofreu com a ditadura. Tivemos desaparecidos, torturados, demitidos. Agora, 10 anos depois, descobrimos uma placa homenageando o mesmo ditador. Então, coerente com a resolução do Conselho Universitário, removemos essa placa. Ditadura nunca mais! A comunidade acadêmica da UFRJ repudia toda e qualquer forma de ditadura e acredita que a democracia é o melhor regime para o desenvolvimento social e econômico do país”, diz Medronho.
Foto: Acervo PessoalDona de 25 medalhas de ouro e 21 de prata, Margot vai deixar saudades nas piscinas, nas salas de aula da UFRJ e no Botafogo, seu time de coração. Margarida Thereza Nunes da Cunha Menezes morreu aos 100 anos na segunda-feira (21).
O velório aconteceu no Salão Nobre da Sede do Botafogo — clube do qual a docente era Grande Benemérita. Margot, como era conhecida, foi a atleta do Botafogo com maior número de temporadas e maior número de títulos em 65 provas.
Em 1957, Margot já acumulava 111 medalhas e 14 troféus, informou o clube, que decretou luto oficial por três dias.
Com uma vida dedicada à Educação Física, Margarida ingressou na UFRJ — ainda com o nome de Universidade do Brasil — como aluna, em 1943. E só saiu em 1994 por aposentadoria compulsória, aos 70 anos.
Margarida era também uma grande contadora de histórias e compartilhou uma delas com os leitores do Jornal da AdUFRJ, em julho de 2021. Na ocasião, relatou que tinha uma medalha com um desenho diferente da Minerva, recebida do ex-reitor Pedro Calmon.
A AdUFRJ expressa seu pesar pelo falecimento da docente e se solidariza com amigos e familiares de Margot.