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Eduardo Côrtes ganhou a eleição nos três segmentos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Antes e durante a campanha, ele se manifestou contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

Posse está prevista para 19 de dezembro

Silvana Sá. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O professor Eduardo Côrtes, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Câncer, é o novo diretor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Côrtes, durante sua campanha eleitoral, e mesmo antes, em atividades políticas junto aos movimentos organizados da instituição, sempre defendeu um projeto autônomo para a gestão dos hospitais da UFRJ, especialmente o HUCFF. Agora, o professor terá oportunidade de pôr em prática seus projetos para solucionar a crise que assola aquela Unidade.

Eduardo Côrtes venceu a disputa nos três segmentos. É a primeira vez na história do HU que um diretor é eleito com tamanha representatividade. Entre os docentes, o resultado foi equilibrado: 101 votos para Côrtes contra 94 para o candidato Luiz Augusto Feijó, chefe da Divisão Médica do hospital. No segmento técnico-administrativo, 767 votos para Côrtes, contra 250 destinados ao opositor. Os estudantes, com 385 votos favoráveis a Côrtes (contra 70), coroaram a vitória do professor.

A eleição não foi paritária, ou seja, docentes tinham peso de 70%, técnico-administrativos e estudantes, 15% cada. Considerando este cálculo, Eduardo Côrtes obteve 60,4% dos votos válidos contra 39,6% de Luiz Augusto Feijó. Os números seriam homologados pelo Conselho de Administração do HUCFF no dia do fechamento desta edição (em 29 de novembro).

A posse do novo dirigente está marcada para 19 de dezembro.

 

Muito trabalho pela frente

O novo diretor do HUCFF disse que todos podem esperar muito trabalho e muito esforço de sua gestão: “Fiquei muito feliz em ter vencido nos três segmentos porque isso dá representatividade e demonstra uma liderança que é necessária para unificar todos em torno da reestruturação desse hospital. O resultado mostra a insatisfação com o quadro atual e a vontade de mudar”, destacou. Para o professor, sua posição contrária à Ebserh ajudou a definir a eleição: “A comunidade acredita que há outras possibilidades além da Ebserh e demonstrou isso nessa eleição”.

 

Avaliações políticas

Luiz Feijó, em um breve pronunciamento para o Jornal da Adufrj, afirmou que a expressiva vitória de seu opositor deve ser parabenizada e respeitada. Ele, que reconheceu a derrota logo após a contagem de votos da segunda urna (de um total de três), afirmou que o resultado expressa “a vontade da maioria que quer ver o hospital mudar”. “Eu desejo para o novo diretor muito sucesso”, complementou. Feijó abriu mão da contagem dos votos em separado dos dias 26 e 27, ou seja, de pessoas que se apresentaram para a votação, mas cujos nomes não constavam das listagens da eleição e que precisariam ser conferidos.

Francisco de Assis, coordenador geral do Sintufrj, considerou que esta vitória representa o não da comunidade do HUCFF à Ebserh: “A categoria (dos técnico-administrativos) se mobilizou contra o discurso de que os servidores são incompetentes para gerir o hospital. A resposta foi dada nas urnas: nós temos capacidade para administrar o nosso hospital”, disse.

Romildo Bomfim, diretor da Adufrj-SSind, falou que a vitória de Côrtes é extremamente significativa para os movimentos que lutaram contra a Ebserh: “Agora teremos à frente do HUCFF um diretor que nos últimos dois anos atuou frontalmente contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. A empresa não é um assunto encerrado na universidade, então, é muito importante ter um diretor que enfrente o governo federal com uma proposta autônoma da UFRJ”.

Pelo DCE Mário Prata, a estudante Gabriela Celestino observou que a expressiva diferença nos votos dos estudantes significa não só o apoio à plataforma de Eduardo Côrtes, mas, principalmente, demonstra que o segmento não quer a Ebserh na direção dos hospitais universitários. “Além disso, na última gestão, não houve diálogo com os estudantes. Apostamos que nesta gestão conseguiremos mais espaço, afinal, a eleição demonstrou o quanto nós somos importantes na composição da comunidade do HU”.

eduO professor Eduardo Côrtes, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Câncer da Faculdade de Medicina, venceu a eleição para a diretoria do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Na apuração, encerrada agora há pouco, Côrtes superou em todos os segmentos seu concorrente, o diretor da Divisão Médica do HU, Luiz Feijó.

Entre os professores, foram 101 votos para Côrtes, 94 para Feijó, além de oito nulos e nenhum branco.

Entre os técnico-administrativos, foram 767 para Côrtes, 250 para Feijó, 25 nulos e dois brancos.

Já entre os estudantes, foram 385 para Côrtes, 70 para Feijó, sete nulos e quatro brancos.

O resultado ainda será homologado pelo Conselho de Administração do hospital amanhã (29 de novembro).

 


Bloco 1 - O Bloco de Esquerda em Portugal e a crise na Europa
 

Bloco 2 - A liberdade do capital e a consciência dos trabalhadores
 

Bloco 3 - O papel da Alemanha na crise 
 

Bloco 4 - A ditadura da dívida 
 

 
Bloco 6  - O marxismo humanista

 
 

O professor Eduardo Côrtes, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Câncer da Faculdade de Medicina, venceu a eleição para a diretoria do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Na apuração, encerrada agora há pouco, Côrtes superou em todos os segmentos seu concorrente, o diretor da Divisão Médica do HU, Luiz Feijó.

Entre os professores, foram 101 votos para Côrtes, 94 para Feijó, além de oito nulos e nenhum branco.

Entre os técnico-administrativos, foram 767 para Côrtes, 250 para Feijó, 25 nulos e dois brancos.

Já entre os estudantes, foram 385 para Côrtes, 70 para Feijó, sete nulos e quatro brancos.

O resultado ainda será homologado pelo Conselho de Administração do hospital amanhã (29 de novembro).

 

O reitor Carlos Levi participou, na manhã desta terça-feira 26, da abertura do 1º Seminário Identidade e Raça organizado pela Pró-reitoria de Pessoal da UFRJ. De acordo com o pró-reitor Roberto Gambine, o seminário tem o objetivo de expor o debate sobre o tema em seus vários aspectos, mas também jogar um olhar especial sobre as políticas de ações afirmativas na UFRJ e na universidade brasileira. O ambiente de inspiração em motivos africanos envolve o evento, com atividades artísticas e uma feira que oferece artigos com estampas inspiradas na cultura negra no hall do Centro de Tecnologia (CT) no campus do Fundão. A política de cotas nas universidades e o ensino da História da África no Brasil estão entre os assuntos programados até a sexta-feira 29, quando um show com o escritor e compositor Nei Lopes encerra o evento.

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