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A comissão eleitoral acaba de divulgar o resultado oficial das eleições da AdUFRJ. A chapa 1 foi eleita com 967 votos e vai assumir a diretoria do sindicato no próximo biênio. A chapa 2 recebeu 633 votos. Houve 29 votos brancos e 14 nulos.
Foi a maior eleição da história da AdUFRJ, com 1.643 votantes, o equivalente a 48,25% dos filiados.
A lista dos eleitos para o Conselho de Representantes e mais detalhes sobre a eleição você confere no Jornal da AdUFRJ, na sexta-feira.
Começou nesta segunda-feira, às 9h, o pleito que definirá a próxima diretoria e o Conselho de Representantes da AdUFRJ. As eleições terminam na quarta-feira, dia 15, às 21h. A apuração acontece na noite do próprio dia 15.
Todos os professores que se sindicalizaram até o dia 13 de julho receberam o link para acesso à sala de votação, por e-mail. Caso o docente não tenha recebido a mensagem, tenha mudado recentemente de correio eletrônico ou não esteja com os dados atualizados junto ao sindicato, basta acessar o site da AdUFRJ (www.adufrj.org.br) onde há um link permanente para uma sala do Zoom com um plantão da votação, das 9h às 17h. Antes de entrar na sala, porém, é importante conferir a caixa de spam ou de promoções do e-mail.
Como votar?
Para votar é bem simples. Identifique em sua caixa de mensagens o e-mail de “VoteDigital”. Nele há um link e informações complementares para acesso à cédula, como login e senha.
Ao fazer o login, haverá duas cédulas: para votação nas chapas que disputam a diretoria e para as listas do Conselho de Representantes. Basta clicar no botão verde “votar” e a cédula será aberta. Você escolhe a chapa de sua preferência, pode conferir os nomes dos candidatos da chapa escolhida e confirmar a decisão. 
Depois, basta repetir a operação para o Conselho de Representantes, caso sua unidade seja uma das 27 com candidatos inscritos ao Conselho (veja listagem completa na página 7). No caso do CR, as cédulas podem ser identificadas como A e B, já que algumas unidades possuem duas listas de professores concorrendo ao Conselho.
Após confirmados os votos, ao lado da cédula ficará disponível o recibo com o comprovante de sua votação.
Para o professor Hélio de Mattos Alves, presidente da Comissão Eleitoral, o formato da eleição já é conhecido dos professores, pois muitos conselhos profissionais nacionais e entidades científicas, como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, realizam eleições deste tipo há anos. “É um formato inédito para a AdUFRJ, mas bastante conhecido dos professores da UFRJ, então não vejo dificuldades. É um procedimento simples, de acesso por link, muito seguro e com todas as informações passadas pelo e-mail”, avalia. “Fizemos simulações com as chapas na última semana, não houve qualquer dificuldade ou imprevisto no procedimento”, afirma.
Este ano, as inscrições para o CR apresentaram uma baixa: 82 docentes participam da eleição. Nos anos anteriores, pouco mais de cem se inscreveram. “Houve uma redução dentro do esperado”, acredita Hélio de Mattos. “Estamos num contexto muito complicado, de pandemia, com mobilização a distância”, justifica. “Apesar disso, houve grande empenho dos atuais conselheiros que convocaram seus colegas a se inscreverem para o CR e também da AdUFRJ como um todo, para divulgar todas as informações sobre o processo eleitoral”.
Além da eleição para a diretoria, os professores de 27 unidades acadêmicas votarão para o Conselho de Representantes da AdUFRJ. Este fórum tem, entre outras atribuições, a de fiscalizar a aplicação das finanças e do patrimônio do sindicato. Oitenta e dois docentes concorrem às vagas. O mandato também será de dois anos.
As candidaturas se apresentam por listas com, no mínimo, um nome e, no máximo, o dobro do número de representantes titulares que os sindicalizados da Unidade podem eleger. A relação depende do quadro de filiados de cada unidade: até 60 sindicalizados, um representante; de 61 a 120 sindicalizados, dois representantes; e mais de 120 sindicalizados, três.
Não há vinculação com a eleição para a diretoria. Em 23 locais, só há uma lista. Em outras quatro unidades há disputa entre duas listas: Coppe, Escola Politécnica, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Instituto de Economia. “É importante sublinhar que a próxima gestão poderá convocar novas eleições para recompor o CR nas unidades em que não houver representantes”, afirma o presidente da comissão eleitoral, professor Hélio de Mattos Alves.
Veja abaixo as listas de candidatos de cada unidade.
Candidaturas homologadas pela Comissão Eleitoral para o Conselho de Representantes da AdUFRJ, biênio 2021-2023, por unidades
| Unidade | Lista A | Lista B |
| Centro Multidisciplinar de Macaé | Laís Buriti de Barros Rita Cristina Azevedo Martins | |
| Colégio de Aplicação | Thais da Costa Motta Rocha Simone de Alencastro Rodrigues Lorenna Bolsanello de Carvalho Thayná Marracho Marques | |
| COPPE | Leda dos Reis Castilho Edson Hirokazu Watanabe Marcelo Luiz Rodrigues de Campos Frederico C. Jandre de Assis Tavares Argemiro Resende Secchi Albino José Kalab Leiroz | Bianca de Carvalho Pinheiro |
| Escola de Comunicação | Ivan Capeller Luanda Dias Schramm Fernando Salis Jonas Federman | |
| Escola de Educação Física e Desportos | Marcelo Paula de Melo Renato Mendonça B. da Silva Michele Pereira de S. da Fonseca Luciana M. M. Peil | |
| Escola de Música | Maria das Graças dos Reis José | |
| Escola de Química | Alexandre de Castro Leiras Gomes Caetano Moraes Maria Alice Zarur Coelho Papa Matar Ndiaye | |
| Escola de Serviço Social | Cezar Henrique M. Coelho Maranhão Aline Caldeira Lopes Mathias Seibel Luce Sara Granemann | |
| Escola Politécnica | Eduardo de Miranda Batista Luiz Eduardo Azambuja Sauerbronn Lavinia Maria Alves Borges Nisio de Carvalho Lobo Brum Ricardo Eduardo Musafir
| Eduardo Gonçalves Serra |
| Faculdade de Arquitetura e Urbanismo | Sylvia Meimaridou Rola | Claudio Rezende Ribeiro Eunice Bomfim Rocha |
| Faculdade de Educação | Roberto Marques Marinalva Silva Oliveira Jorge Ricardo Santos Gonçalves Enio José Serra dos Santos Alessandra Nicodemos Monica Pereira dos Santos | |
| Faculdade de Farmácia | Ivana Correa Ramos Leal Heitor Affonso de Paula Neto Flavia Almada do Carmo David Mazerowicz | |
| Faculdade de Letras | Tatiana Ribeiro | |
| Faculdade Nacional de Direito | Julia Avila Franzoni | |
| Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade-Nupem | Jackson de Souza Menezes Daniel Basilio Zandonadi | |
| Instituto de Biofísica | Claudia de Alencar Santos Lage Marcia Alves Marques Capella | |
| Instituto de Biologia | Christine Ruta Gisela Mandali de Figueiredo Sergio Potsch de Carvalho e Silva Maria Beatriz Barbosa de Barros Barreto | |
| Instituto de Bioquímica Médica | Pedro Lagerblad de Oliveira Jacqueline Leta | |
| Instituto de Ciências Biomédicas | Sandra Konig | |
| Instituto de Economia | Victor Prochnik
| Wilson Vieira Jaime Ernesto Winter Hughes Leon |
| Instituto de Estudos de Saúde Coletiva | Ligia Bahia | |
| Instituto de Física | Felipe Siqueira de Souza da Rosa Thales Agrícola Calixto de Azevedo Henrique Boschi Filho Luca Roberto Augusto Moriconi | |
| Instituto de Macromoléculas | Bluma Guenther Soares Luciana Spinelli Ferreira | |
| Instituto de Matemática | Monique Robalo Moura Carmona Monica Moulin Ribeiro Merkle Gastão Coelho Gomes Paulo Goldfeld Ademir Fernando Pazoto Angela Cassia Biazutti | |
| Instituto de Psicologia | Fernanda Gloria Bruno | |
| Instituto de Química | Monica Ferreira Moreira Carvalho Cardoso Alexandre Guedes Torres | |
| Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos | Livia Gimenes Dias da Fonseca |
Participe do último debate entre as chapas que disputam a diretoria da AdUFRJ. O debate será dividido em cinco blocos, e nos blocos intermediários as chapas responderão a quatro perguntas do público, que poderão ser enviadas pelo formulário eletrônico https://bit.ly/debateadufrj e sorteadas. As questões poderão ser remetidas até o final do primeiro bloco.
O professor João Torres, do Instituto de Física, é o candidato a presidente pela chapa 1. A professora Cláudia Piccinini, da Faculdade de Educação, é a candidata a presidente pela chapa 2.
Diretoria da AdUFRJTomou conta das redes sociais um debate sobre o dia 7 de setembro. Ninguém acha que haverá um golpe de Estado. Bolsonaro está enfraquecido, uma parte significativa do empresariado que o sustentava já começa a abandonar o barco. Algumas iniciativas do STF para desarticular a convocação explícita para uma ação violenta podem ter algum efeito, mas também ninguém descarta que será um dia em que poderemos ver grandes manifestações bolsonaristas ao menos no Rio, São Paulo e Brasília. O que todos concordam é que o objetivo do presidente é violentar suas responsabilidades constitucionais, tumultuar o processo democrático, plantar o caos e adiar a sua derrocada final. A polêmica fica por conta da propriedade ou não de se marcar manifestações para o mesmo dia, o que é visto por muitos como um risco grande de dar errado. Sem dúvida há risco, seja de alguma confusão, seja de realizarmos protestos muito menores. Aqui no Rio de Janeiro há um componente complicador a mais: a explosão de novos casos de covid-19 e a confirmação de que a variante delta já está entre nós. Desde a manifestação do dia 18 temos visto o crescimento do número de pessoas que desistem de ir às ruas para se prevenir, principalmente aquelas que possuem pessoas em situação de risco sob seus cuidados.
Nós estamos mantendo a convocação para o ato, pois integramos o conjunto de entidades e movimentos sociais do fórum unificado do movimento Fora Bolsonaro. Mas ressaltamos que a questão principal agora é garantir que haja uma manifestação consistente de todos nós contra os propósitos golpistas e autoritários que estão sendo gestados pelo Palácio do Planalto. Por tudo isso, pelos quase 600.000 mortos, vítimas da pandemia, por tudo que tem sido destruído, vendido e desmontado, por todas as mentiras contadas, por todos os esquemas de corrupção que aos poucos vêm sendo trazidos à luz do dia, é que conclamamos os professores e as professoras a não se calarem no dia 7 de setembro: nas ruas ou nas redes, onde quer que estejamos, não podemos nos silenciar frente ao ataque mais direto e severo que a nossa frágil democracia recebeu desde 1985, quando se encerrou o ciclo dos governos da ditadura civil-militar. O custo de nosso silêncio poderá ser muito alto. Por isso, “O Grito” é a nossa capa dessa semana.
E apesar de todos os ataques que a universidade vem sofrendo, das grandes dificuldades e do cansaço que é viver numa realidade virtual, aulas e reuniões remotas, numa situação que não escolhemos nem desejamos, nós estamos dando uma resposta muito importante nessa semana em que começou a campanha eleitoral para a nova diretoria da AdUFRJ. Apesar de termos que encarar um formato de campanha completamente novo, para um período que com certeza será dos mais difíceis que já tivemos pela frente, temos uma centena de professores envolvidos em candidaturas para o período de 2021-2023. Além das duas chapas que disputam a diretoria, 85 docentes de 27 unidades se inscreveram para participar do Conselho de Representantes. Essa vitalidade é essencial para nossa sobrevivência. Muitos perderam o fio da história, e para os que chegaram há pouco, é sempre bom lembrar que nossa carreira de 40 horas e dedicação exclusiva, que garante uma universidade que se sustenta sobre o tripé ensino-pesquisa-extensão, foi uma conquista do movimento sindical, da luta de tantos docentes que dedicaram parte de suas vidas para esse movimento. Assim como a Andes, quando ainda não podia ser sindicato por força da lei, teve um papel preponderante na redemocratização do país. Nessa edição, temos um resumo do primeiro debate entre as chapas, mas ele também poderá ser visto na íntegra em nosso canal no Youtube. É importante que ninguém fique de fora dessa movimentação, não é pouco o que está em jogo. Há muitas divergências na pauta, é importante conhecê-las para decidir quais merecem o nosso voto. Mas as duas chapas têm a perfeita clareza de nossa tarefa principal. E seja lá qual for o resultado, vamos juntos, seremos fortes e derrotaremos o governo da destruição nacional.