Vinte e quatro professores representarão a Adufrj no 38º Congresso do Andes, que acontece de 28 de janeiro e 2 de fevereiro em Belém (PA). A composição da delegação foi aprovada em assembleia de professores da UFRJ realizada em 5 de dezembro. “Repetimos a metodologia do ano passado para a escolha dos nomes. A Adufrj é a maior seção sindical do Andes e será representada com uma delegação ampla e plural”, avaliou Eduardo Raupp, vice-presidente da Adufrj. No dia 17 de dezembro, a delegação se reúne no Fundão para debater o caderno de textos do Congresso. O seminário de preparação deve durar o dia inteiro. A data foi definida e aprovada em assembleia. Confira no site a relação completa dos delegados e observadores. O professor Luis Acosta, da Escola de Serviço Social, divulgou o Fórum Sindical, Popular e da Juventude, iniciativa do Andes e de vários sindicatos para organizar em 2019 um Encontro Nacional da Classe Trabalhadora. (Silvana Sá) A seguir, a lista dos participantes: 1 Maria Lúcia Werneck Vianna (pela diretoria) 2 Ligia Bahia 3 Eduardo Raupp 4 Maria Paula Araújo 5 Fernando Duda 6 Tatiana Sampaio 7 Felipe Rosa 8 Tatiana Roque 9 Marinalva Oliveira 10 Luis Acosta 11 Luciana Boiteux 12 Glaucia Lélia 13 Ana Claudia Tavares Observadores/Suplentes 14 Ricardo Medronho 15 André Uzeda 16 Helio de Matos Alves 17 Maria Cristina Miranda 18 Jorge Ricardo Santos Gonçalves 19 Elidio Alexandre Marques 20 Fernanda Vieira 21 Luciano Coutinho 22 Sara Granemann 23 Walcyr Barros 24 Janete Luzia Leite
Quatro professores da UFRJ receberam a Ordem Nacional do Mérito Científico, concedida pelo governo brasileiro. A honraria premia personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia. Os premiados são Amilcar Tanuri, do Instituto de Biologia; Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional; Débora Foguel, do Instituto de Bioquímica Médica; e Vivaldo Moura Neto, do Instituto de Ciências Biomédicas. A entrega aconteceu no dia 17 de novembro, no Palácio do Planalto, em Brasília. Débora Foguel disse que o prêmio é um reconhecimento à sua carreira, construída na UFRJ: “É importante que mulheres recebam esse e outros prêmios, pois ainda é grande o nosso gap de mulheres na participação política e na economia”. Um aluno da UFRJ também foi premiado: Igor Soares, do 3º período de Comunicação, venceu o 13º Prêmio Santander Jovem Jornalista, parceria com o Grupo Estado. Ele escreveu uma reportagem sobre ressocialização de internos em SP. Passará um semestre na Universidade de Navarra, na Espanha, em 2019.
Está previsto para janeiro o início do controle de acesso ao estacionamento do Centro de Tecnologia (CT). O valor será R$ 4 por entrada com 20 minutos de tolerância. Mensalistas terão desconto, e pagarão R$ 80 antecipadamente. As condições foram determinadas em licitação e a empresa vitoriosa foi a Viamil Eireli ME. A empresa tem trinta dias para instalar placas, cancelas, câmeras, sinalização de vagas e afins. A cobrança, de acordo com o superintendente do CT, Nelson Santos, só começa depois de concluídas as adequações previstas no contrato. A empresa tercerizada deverá controlar as entradas e saídas do estacionamento com sistema de monitoramento e gravação 24 horas por dia, usando câmeras de vídeo coloridas. Segundo o superintendente do CT, essa era uma demanda antiga da comunidade para a redução dos furtos, assaltos e sequetros-relâmpago nos estacionamentos do Centro de Tecnologia. O superintendente destaca que a principal vantagem na mensalidade está no acesso ilimitado à vaga. “No sistema rotativo, o motorista paga cada vez que entra no estacionamento. O mensalista tem acesso liberado quantas vezes quiser”, explica. Cada mensalista terá direito a cadastrar dois veículos — mas não pode usar os dois carros simultaneamente com o desconto mensal. Decanos e diretores de centro terão vagas gratuitas. Para o superintendente do CT, a comunidade não será surpreendida com a cobrança, pois tudo já vinha sendo discutido há mais de um ano. “Houve todo um cuidado na divulgação das informações. Não acredito que tenhamos surpresas”, justifica. “A proposta passou antes por todas as instâncias colegiadas”.
Depois de três anos de trabalho, chega ao fim a primeira fase da restauração da Capela São Pedro de Alcântara, no Palácio Universitário da Praia Vermelha. Construída em 1852 e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Capela havia sido destruída por um incêndio em 2011. Foram necessários 50 operários para concluir a obra, que engloba a restauração de telhados e fachadas do Palácio. “Conseguimos recuperar os vidros da claraboia da entrada, as colunas e a pintura artística do forro. Estamos nos arremates”, explicou o arquiteto Paulo Bellinha, coordenador de Preservação de Imóveis Tombados do Escritório Técnico da Universidade (ETU/UFRJ). A obra trouxe soluções para problemas que incomodavam professores e alunos. “O projeto previa claraboias para facilitar o acesso ao telhado, manter a iluminação no forro e espantar morcegos que eram sempre motivo de reclamação”, acrescentou Bellinha. A expectativa para 2019 é concluir a restauração da ala central do palácio. “Prevemos nova licitação para 2019 e aguardamos orçamento. Dependemos exclusivamente de dotação orçamentária da UFRJ”, comentou o arquiteto. O interior da capela ainda está destruído, sem previsão de liberação para visitas. Quando pegou fogo, a capela passava por um processo de restauração. A tragédia começou durante um teste de solda realizado pelos operários enquanto a fiscalização estava na hora do almoço. “Eu era o fiscal da obra na época. Foi superduro. Fui chamado no almoço, vim correndo e quando cheguei estava pegando fogo. Não tinha o que fazer, era observar. Ficou uma semana pegando fogo e todo dia a gente vinha aqui com os bombeiros”, completou Bellinha. Cenário de filmes e novelas, a capela era utilizada para celebrar casamentos. “As agendas ficavam cheias, tinha fila de espera de 2 a 3 anos. Foi uma perda enorme, sem contar os recursos que ajudavam na manutenção”, contou Valternei Lima, gerente administrativo do Fórum de Ciência e Cultura (FCC/UFRJ), órgão responsável pelo patrimônio. “Muita coisa se perdeu. Após o incêndio, foi contratada emergencialmente uma empresa que recuperou muita coisa”, acrescentou. Entre elas, uma sobrevivente: a imagem de Nossa Senhora da Conceição, em restauro na Escola de Belas Artes, sobreviveu também ao incêndio da Reitoria em 2016.
Alvo constante de crimes, o campus do Fundão enfrenta novas e velhas ameaças à sua já frágil segurança. A partir de janeiro, o campus terá 84 vigilantes terceirizados a menos. Fernanda da Escóssia e Mathias Felipe Alvo constante de crimes, o campus do Fundão enfrenta novas e velhas ameaças à sua já frágil segurança. A partir de janeiro, o campus terá 84 vigilantes terceirizados a menos — dos 552 que atuam na Cidade Universitária. Há risco de os estacionamentos ficarem sem vigilância. O número de carros furtados subiu de 36 em 2017 para 43 até novembro de 2018 na Cidade Universitária. Para piorar, após sete meses de negociação, empacou o convênio do Proeis, que previa PMs de folga no policiamento. Segundo a reitoria, a UFRJ recebeu parecer negativo da Procuradoria do Estado do Rio para o modelo proposto, com financiamento da Petrobras. Contratados pela Front, os vigias terceirizados não receberam a primeira parcela do 13º salário, vencida em 30 de novembro. “O trabalhador é penalizado”, afirmou o presidente do sindicato, Antônio Carlos de Oliveira. A assembleia de professores aprovou moção pedindo explicações à reitoria sobre o assunto. Enquanto isso, a Divisão de Segurança (Diseg) da UFRJ, com cerca de cem técnicos, vive há anos na penúria. Os coletes à prova de bala estão vencidos, e o armamento é obsoleto. “Não temos como enfrentar traficante armado de fuzil”, afirma a vigilante Maria Buçard. Há quatro carros em funcionamento e mais dois fora de operação. Os carros não têm rádio. Há dois anos estão prometidos quatro veículos. Os banheiros estão sujos, e os armários, enferrujados. O telefone só funciona às vezes. Depois dos sequestros-relâmpago em março, o policiamento foi reforçado e o Exército passou a guardar as saídas do Fundão. O número de ocorrências caiu. A Reitoria diz que precisou rever contratos frente a um déficit de R$ 100 milhões e que estuda como redistribuir os vigilantes. O pró-reitor Roberto Gambine reconhece uma dívida antiga com a Front (R$ 8,5 milhões, no total), mas diz que a responsabilidade pelo atual atraso do 13º é da empresa. Sobre o Proeis, a reitoria estuda nova forma de contratação, “executando o pagamento pelo serviço e repassando o custo às empresas instaladas no campus”. Sobre os carros prometidos à Diseg, o processo está parado no Ministério do Planejamento, que precisa autorizar a compra. Quanto às demais reivindicações da Diseg, a reportagem foi informada de que as respostas seriam prestadas pelo prefeito universitário, Paulo Ripper, que retorna de férias na segunda-feira.