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O Conselho Universitário aprovou as novas datas do processo eleitoral que escolherá a próxima reitoria da UFRJ. A mudança no calendário da graduação, provocada pelo atraso no SiSU, foi a motivadora dessa revisão.

Agora, as chapas candidatas à reitoria deverão se inscrever nos dias 21 e 22 de março. A homologação dos nomes, ou seja, a confirmação de que não há impeditivos entre os candidatos, será divulgada no dia 23 de março. A campanha eleitoral acontece até 24 de abril. Já as eleições em primeiro turno serão realizadas entre 25 e 27 de abril, com resultado no dia 28 do mesmo mês. Caso haja segundo turno, a consulta à comunidade acontecerá de 9 a 11 de maio, com resultado no dia 12. As datas foram aprovadas por unanimidade.

Poderão votar professores e técnicos-administrativos do quadro permanente, professores eméritos, alunos de graduação presencial e a distância, estudantes de pós-graduação lato sensu, mestrado e doutorado, pós-doutorandos e residentes.

Confira o calendário de debates do Primeiro turno:
● 1° Debate:
Local: Cidade Universitária – Centro Cultural Horácio Macedo (Roxinho)
Data: 05 de abril de 2023.
Horário: 16 horas

● 2° Debate:
Local: Praia Vermelha – Salão Pedro Calmon
Data: 11 de abril de 2023.
Horário: 12 horas

● 3° Debate:
Local: Centro Multidisciplinar UFRJ-Macaé – Auditório do Bloco B
Data: 12 de abril de 2023.
Horário: 15 horas

● 4° Debate:
Local: Centro - Faculdade Nacional de Direito – Salão Nobre
Data: 13 de abril de 2023
Horário: 16 horas

● 5° Debate:
Local: Campus Duque de Caxias Geraldo Cidade – Bloco A
Data: 18 de abril de 2023.
Horário: 10 horas

● 6° Debate:
Local: Cidade Universitária – Auditório Rodolpho Paulo Rocco (Quinhentão)
Data: 19 de abril de 2023.
Horário: 16 horas

Em caso de segundo turno, os debates serão realizados nos dias 2 e 4 de maio.

WhatsApp Image 2023 02 16 at 20.37.42 5O professor Luis Manuel Rebelo Fernandes é o novo secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O docente do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ também exercerá a função de presidente do conselho diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
Fernandes participou da equipe de transição do atual governo, no grupo temático de Ciência, Tecnologia e Inovação. Na ocasião, concedeu entrevista ao Jornal da AdUFRJ. “Este é um governo muito importante. É um momento decisivo para o país e para a democracia. A democracia está em risco; o próprio país está em risco. Temos que fazer tudo para garantir o êxito do governo que foi eleito”.

WhatsApp Image 2023 02 16 at 20.37.42 4Poucos dias após o falecimento da professora Cleonice Berardinelli, a Faculdade de Letras sofreu mais uma grande perda: a professora emérita Helena Parente Cunha nos deixou em 11 de fevereiro. A professora ingressou na unidade em 1968 e, mesmo após se aposentar, em 1997, atuou na pós-graduação (mestrado e doutorado) do Programa em Ciência da Literatura. Pesquisadora, ensaísta, crítica literária, poeta, ficcionista e tradutora, Helena especializou-se em Língua, Literatura e Cultura Italiana em Perugia, na Itália. A AdUFRJ manifesta seu pesar aos amigos e familiares da professora.

WhatsApp Image 2023 02 16 at 20.37.42 6A AdUFRJ se solidariza com a família e amigos pela perda do professor Renato Alvarenga, do departamento de Biociências da Atividade Física da Escola de Educação Física da UFRJ. O sepultamento aconteceu no dia 5, no município de São Gonçalo.
Docente da UFRJ desde 1997, querido por todos os colegas e inspiração para seus alunos, o professor foi pioneiro nos estudos em fisiologia do exercício no Brasil. Ele atuou como fisiologista nas equipes do Botafogo e da seleção do Peru. Lamentamos mais esta perda para a ciência brasileira. Nossos sinceros sentimentos.

bandeira adufrjA diretoria da AdUFRJ passou a semana no Congresso do Andes, em Rio Branco, no Acre, pedaço de um Brasil longínquo, fascinante, protegido pela Amazônia e exposto pela ganância humana. Porém, ainda que a temática indígena e ambiental estivesse latente na capital acriana, não conseguimos discutí-las com a riqueza que gostaríamos. Enfrentamos cinco dias de debates, muito deles etéreos, anacrônicos e de costas para a realidade.
Realizado no belíssimo campus da Universidade Federal do Acre, o encontro reuniu 648 participantes, discutiu 76 textos de resolução e custou mais de R$ 790 mil, sem incluir o que cada seção sindical gastou em passagem, hospedagem e diárias. No caso da AdUFRJ, éramos 28 docentes, a R$ 8 mil cada um.
Em matéria de decisões, os dados foram menos robustos. Após três turnos diários de polêmicas, conquistamos poucas decisões relevantes. Cinco delas chamam atenção:
1) A ruptura com a central sindical Conlutas por 262 a 127 votos. Hegemonizada pelo radical PSTU e distante do cotidiano dos docentes, a história da Conlutas é recheada de sectarismo e de decisões equivocadas, como a de defender o golpe contra a presidente Dilma Rousseff, em 2016.
2) Inscrição de quatro chapas para a sucessão da diretoria do Andes, fato inédito na história da entidade.
3) Realização de campanha pela revogação das intervenções nas reitorias.
4) Participação do Andes (ainda que como ouvinte) no Fórum Nacional Popular de Educação, um dos principais espaços do país de articulação das políticas públicas educacionais.
5) Reivindicação de 27% de reajuste salarial para a categoria. O Andes não tem sucesso em negociações com o governo há mais de nove anos. O Congresso de Rio Branco decidiu que o sindicato nacional participe da Mesa de negociação permanente com o governo Lula, aberta em 7 de fevereiro.

 

Sobre as eleições do Andes, a AdUFRJ enxerga com bons olhos a inscrição de quatro chapas, três delas com professores da UFRJ entre os candidatos. Quanto mais chapas, mais discussão. Quanto mais discussão, mais legitimidade e participação. Nós apoiaremos a chapa 3, mas nosso jornal, desde já, abre espaço igualitário para os postulantes. Também estamos animados para promover debates entre as chapas. A eleição será em maio.
O respeito à diversidade, o cuidado com quem pensa diferente e a escuta de pontos de vista divergentes são valores que prezamos nesta diretoria. Achamos que são princípios básicos de quem preza a democracia. Justo por isso nos assustou quando nossa oposição resolveu lavar a roupa suja do movimento docente da UFRJ nos microfones do Congresso do Andes. Muitas vezes indo além da crítica, espalhando mentiras e semeando assuntos comezinhos em discussões potencialmente grandiosas. Caso de uma professora que interrompeu um debate sobre a tragédia dos ianomâmis para nos acusar de não imprimir os cadernos com as teses do Congresso. Afora o óbvio desvio de pauta, tratava-se de uma inverdade: nós não apenas distribuímos, como mandamos entregar em casa os textos aos professores interessados.
Coleg@s, não precisamos ser revolucionários. Mas temos o dever de ser honestos, de não assediar quem quer que seja, de respeitar as diferenças. É o mínimo. Comecemos por isso.

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